domingo, 7 de dezembro de 2025

REINVENTANDO-ME

Entre a mansidão do bom senso e o agito de uma mente influenciável, existe, indubitavelmente, a sinalização das experiências já vivenciadas, sempre com toda a sua bagagem, precioso arquivo que armazena as consequências.

Há quem observe e, por segundos, seja capaz de, na balança mental, ponderar a validade de, mais uma vez, tomar do mesmo vinho.

E então lembro o quanto me foi incrivelmente salutar ler e reler o Novo Testamento, a fim de mergulhar num autoconhecimento, já cansada de bater em ponta de faca. Algumas narrativas motivaram-me a ir mais fundo na lógica que pude constatar, pelo menos em relação a mim e que, isenta de invólucro religioso, fui testando e me surpreendendo.


Como não me apaixonar por esse homem absolutamente extraordinário que fui descortinando na minha mente aos poucos? Como um mágico em posse da varinha, resgatava a essência da mais absoluta necessidade da razão da existência humana, essência essa que se encontrava perdida nas infinitas ondulações que o mundo e suas induções provocavam nos meus impulsos, soterrando silenciosamente, para o mundo (mas não para mim), tudo quanto me era real e necessário.

Portanto, neste sábado em que ainda estou por aqui, em aprendizado contínuo, deixo àqueles que me leem o estopim das primeiras passadas de uma palpável transformação evolutiva que, afinal, é a razão maior da vida. Vida abastecida da bendita liberdade que, mais do que poder fazer o que se quer, é fazer o que se necessita, não por conveniência social, mas pelo íntimo bem-estar, símbolo da real evolução gradativa de se sentir humano na completude da expressão.

"Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo."

2 Coríntios 5:17

O Cristo, no caso, é a consciência em conformidade com o equilíbrio da mente.

Regina Carvalho — 6.12.2025, Tubarão – SC

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