Que isso!?!
Quando muito, chego na festa que aconteceu no dia anterior...kkk
Que coisa, viu!!!
De repente, estou absolutamente errada em meio a uma sociedade ligadíssima em tudo, mas minha mente é dislexia, precisando de tempo hábil para processar algumas situações que me parecem bizarrices ou tremendas sacanagens, já que não desenvolvi a expertise imediatista necessária ao convívio dos hábitos e costumes que mudam sem aviso prévio a cada estação do ano.
Reconheço que sou lenta como uma tartaruga e mal acostumada, afinal, observando lentamente as posturas alheias, percebi ao longo da vida que eu não poderia ter ou ser tudo ao mesmo tempo, então, fui limitando as minhas atividades cognitivas aos meus interesses mais evidentes que eram humanos e emocionais...
Minha paixão pela vida, realmente é incrivelmente patológica.
Claro que em meio a um turbilhão sistêmico, precisei de amparo por todo o tempo e graças a Deus, o recebi sem reservas, assim, protegida e atendida nas minhas mais profundas necessidades e limitações, pude então, dedicar-me integralmente ao meu interesse maior que sempre foi a mente humana e o tudo quanto, a pessoa tenta camuflar, enquanto, perde inconscientemente, instantes preciosos de sua própria vida, entre os danosos salamaleques e apelos sociais que passam longe de uma vida, razoavelmente tranquila e saudável.
E para tanto, precisei desenvolver a capacidade de ir além do visto, dito, feito, afastando com rigor qualquer “achismo” avaliativo.
Milhares foram as páginas escritas, onde lentamente fui registrando, analisando sem qualquer inserção pessoal avaliativa quanto, ao certo ou errado, mas tão somente, como devido ou não em relação ao contexto existente, elegendo a existência ou não da postura “ética” como condutor fiel do equilíbrio pessoal em relação ao tudo mais.
Portanto, sou desligada sim, em infinitos aspectos do cotidiano sistêmico, mas ligadíssima em tudo quanto, não está nos “outdoors” da conveniência humana.
Enquanto, a maioria se atém ao visto e ouvido, atenho-me ao que não está exposto na vitrine das aparências.
Pra quê? Por quê?
Sei lá... Só sei que por causa desta minha patologia de “esquisita social”, que me elegeu como uma pessoa desligada e fora dos contextos, que foi herdada de algum ancestral, já que existem registros familiares, tenho conseguido, como eles conseguiram, usufruir de mimos incríveis que a vida não poupou em me oferecer que, afinal, não são barangandãs sistêmicos, mas brindes totalmente ligados a meigamente alisarem a minha alma, minha mente e minhas emoções, além de suprirem as minhas mais básicas necessidades, aí sim, sistêmicas.
Enquanto, a boca fala, o corpo e os olhos, desnudam as intenções da mente, parece loucura, mas eu juro que é fantástico, portanto, como posso deixar este baú de riquezas fascinantes, para discutir ou me ater, aos pentelhos que ficaram presos na cueca de Platão? Compreendem?
Simplesmente, não consigo...
Desculpem por eu ser esta troncha desligada que adora abrir a boca e a alma pra dizer: EU TE AMO do jeitinho que você se apresenta, afinal, conhecer as suas reais intenções, não tirou de você, o encanto que me causa!!!!
Simples assim...
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