Como tenho por robby, ser uma pessoa feliz, tolerante e apaixonada por esta terra que chamo de minha, vou tentar ser generosa, mas confesso que não é uma tarefa das mais fáceis, após ouvir e ver determinadas figuras fazendo live de desabafo.
E aí, como também sou uma contumaz cinéfila, lembrei-me da inesquecível e primorosa trilogia chamada “O PODEROSO CHEFÃO”, não que eu esteja fazendo qualquer analogia de aspectos qualitativo, afinal, todos os crimes, romances, intrigas, misérias e riquezas apresentadas, primeiro no livro escrito por Mario Puzo e depois, imortalizado no cinema americano pelo estupendo diretor Francis Ford Coppola e uma fantástica trupe de atores e atrizes, jamais poderá ser comparada com a chanchada tupiniquim, possível de ser assistida nas redes sociais, todavia, serve como uma amostragem do quanto, estamos há anos luz até mesmo, quanto ao ridículo, maldoso e sacana das armações ilimitadas de um grupo de mambembes mantenedores da ignorância alheia.
Rapaz... Se contar ninguém acredita que em 2022 há doze quilômetros da terceira mais importante cidade brasileira, ainda sobrevive nos palcos públicos, uma representação tão grotesca no seu arcaico primarismo, ainda encontrando uma reduzida, não resta a menor dúvida, infeliz plateia a aplaudir e servindo de eco para os absurdos reverberados nas falas truncadas de um texto de quinta, mais do que batido nos ouvidos sofredores.
Como uma dos “doentes forasteiros”, (citado por uma ardorosa espectadora), que não sabem apreciar o bonito, como também uma das fake News que publica fake( mentiras) e que até desperta curiosidade em saber aonde conseguimos tantos( palavras do Chefão), lembro que existe um órgão público, chamado TCM que o povo não tem acesso, mas que os fakes tem, e é de lá, que os engodos são retirados para serem trazidos ao conhecimento público das ações escabrosas que são efetuadas, enquanto, entre sorrisos e cumplicidades cênicas, o grupo mambembe de servidores públicos, optam em apresentarem cores, luzes e sons, afim de que pontualmente, ambulantes vendam sua latinhas de cerveja, sem ter de pagarem licença ( como são bonzinhos),afim de se manterem escravos da miséria dos direitos constitucionais, que nunca chegam até eles.
Haja paciência, perseverança, amor pelo justo e pelo nobre, para persistir nesta luta constante em trazer para a nossa Itaparica, sem as cobiçadas moedas públicas ou qualquer benefício extra, um pouco da DIGNIDADE que ela e o povo merecem, já que o preço da bilheteria todos pagam, através de um cotidiano de barro seco ou de lama em que pisam, do remédio que sempre falta, da cesta básica que não chega, da educação que é pífia, do dos buracos, do esgoto a céu aberto, da escuridão de ruas e vielas, do lixo com que convivem e por aí, vai...
Toda esta vergonha, resumo numa simples expressão de Jesus: “PAI PERDOAI PORQUE NÃO SABEM O QUE FAZEM”
E eu completaria dizendo: “E se sabem, meu pai, são vaidosos e gananciosos demais para compreenderem”.
Sinceramente, jamais desde que como forasteira aqui cheguei, assisto a tanta falta de empatia e amor ao solo que pisam e ao ar que respiram...
Realmente, cada qual, oferece o que possui...