sábado, 20 de fevereiro de 2021

SINAIS...

 

No dia de hoje, como nos demais de minha vida, sempre fui alvo de milagres divinos em que Deus se utilizou de pessoas, pássaros, borboletas e infinitos outros elementos para aliviarem qualquer maior tensão que eu pudesse estar sentindo.

Até mesmo através da internet, que dizem ser fria e impessoal, tenho tido incontáveis demonstrações de profundo carinho de pessoas que sequer conheço pessoalmente, vindo a comprovar que de verdade a convivência é tão somente uma troca de vibrações que podem ser amorosas ou não, dispensando para favorece-la, distâncias ou proximidades.

E é esta mesma vibração que aproxima qualquer outro tipo de relação e, por não haver uma atenção mais profunda em relação aos fatos e suas características nos encontros de qualquer natureza e apresentação, que acontecem inúmeras desavenças ou no mínimo, desgastes e perdas de tempo, até porque, os sinais existem como poderosos alertas.

Presunçosos que somos em relação a nossa capacidade de raciocínio, somos aliciados a dispensar os sentidos, utilizando-nos tão somente de nossa vontade que se ampara nas necessidades e desejos, ambos com visões distorcidas das realidades de cada criatura, uma vez que se encontram contaminados com os hábitos e costumes sociais e culturais, que descaracterizam as reais necessidades, apesar das mesmas permanecerem latentes, numa constante cobrança emocional.

As vibrações são os fios condutores das energias individuais e precisam interagir harmoniosamente no encontro com outra e este fato não se restringe apenas entre humanos, mas em relação a tudo que possui vida, apenas ficando evidente quando, se torna absolutamente explicito, criando uma espécie de repulsa, comum de ser observado pela violência como se apresenta, mas que ainda assim, não é devidamente entendido, sendo colocado no patamar de gostos e predileções.

Complicado?

Sim, se pensar em fazer analises contínuas em qualquer tipo de relacionamento, mas se, por outro lado for inserido na educação ou condução existencial das criaturas, quando estas estão no primeiro estágio de aprendizado vivencial, o processo de reconhecimento e identificação passa a ser tão naturalmente utilizável quanto, o ato compulsivo de respirar, sem que seja necessário, pensar-se a respeito.

E aí, torna-se simples, apesar de se estar num quadro complexo que é o contexto da natureza humana em relação ao tudo mais que a cerca.

As texturas, os aromas e os sabores, são os caminhos seguros de se chegar a um entendimento mais preciso.

Quando este entendimento chega na idade adulta, todo o processo se torna mais lento e impreciso, uma vez que a criatura já estabeleceu critérios e escolhas que mesmo que não a satisfaça, a mantém refém por indução de uma lógica oriunda da conveniência pessoal que na realidade é social, baseada em gostos e falsas necessidades.

Para um sábado de fevereiro encalorado que sequer despontou no horizonte, este texto poderia ser classificado como uma sacanagem da dona Regina, na exposição de seus mergulhos existenciais, na busca dos entendimentos empíricos da real liberdade em ser e existir.

O galo até desistiu de cantar, deve ter enfiado a cabeça por entre as palhas do galinheiro, mas os pássaros ariscos, já estão chegando com suas naturais algazarras, na busca de seus alimentos e afinidades de todas as naturezas.

Viva a vida e toda a capacidade vibratória em simplesmente se sentir existindo de forma plena e absoluta, atraindo para si, tão somente, as benditas afinidades que de tão legítimas, só tornam o ato contínuo de existir, uma preciosa relíquia.

Em outras palavras para os existencialistas, no qual me enquadro, a liberdade de escolha é determinante e esta, só ocorre com a devida competência se estiver com o embasamento do conhecimento de si mesmo, ficando para cada criatura humana a responsabilidade da condução de sua vida.

Então que incoerência é esta, se a senhora dona Regina, começa este texto e no tudo mais que já escreveu, gabaritando Deus a todas as bençãos recebidas em sua vida e ao mesmo tempo, discorre e conclui falando em existencialismo?

Digo a todos que imediatamente perceberam a incongruência, que nem mesmo os existencialistas, conseguem deixar de carregar em suas posturas emocionais, suas muletas de apoio, nem que seja, negando veementemente a existência de Deus, mas jamais confessam, pois seria academicamente um absurdo.

No meu caso, como não estou vinculada a qualquer lastro acadêmico, pois meus conhecimentos possuem como embasamento experiências pessoais e pesquisas in loco de convivências variadas, afirmo sem receios de críticas que utilizo-me de referências Divinas para nominar minha mente, já que me é ainda, após tantos entendimentos, assustador pensar que mergulhei tão fundo que, só eu posso enaltecer ou denegrir meus atos e pensamentos, porque descruzei os braços, saí da inércia e busquei sem cerimônias as minhas mais legítimas afinidades, sem esquecer que é bom demais pensar, já que sou vaidosa, egocêntrica e moleca, que tenho um bendito Deus em minha mente, favorecendo-me a cada instante e com o qual, posso ser absolutamente autêntica.

Tudo se resume na busca legítima de si e na aplicabilidade prática das realidades encontradas, assim como na disposição em deixar fluir além de si, atraindo inexoravelmente, tão somente as mais legítimas afinidades que se traduzem em encontros maravilhosos de pura harmonia, onde as vibrações se fundem.

Ou seja:

Recebo na mesma qualidade e proporção que ofereço.

Mas por favor, não confundam com “coisas,” pois estas, são materiais e o existencialismo trata das posturas emocionais, relacionando-as a mente, senhor Deus de cada ser vivo.

 

 

 

 

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