A tarde estava
indo embora, mas trouxe o meu sabiá fazendo a maior algazarra.
Parece
história, mas é real, meu bichinho cantava tão alto, pousado no galho da
amoreira que me foi impossível não ir ao seu encontro.
Corri para a
janela e conversei com ele, acreditando que entendia a minha imensa alegria,
pois, enquanto eu falava, ele respondia, se esgoelando sem parar.
OH, meu Deus
que felicidade!
Meu bendito
sabiá, veio somente me dar boa noite, neste domingo de carnaval.
Sabe lá, o
que é isso?
E que eufórico,
boa noite!!!!
Delícia esta
interação com a natureza que, repleta de amigos, não me deixa um só instante,
sozinha.
E aí, como
não ser uma escrevinhadora deste universo?
Como não
viver em contínuo estado de poesia?
Como não
enxergar “Deus” em toda esta maravilha?
A você que
me lê, o meu sorriso carinhoso e o meu mais doce e poético, boa noite.
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