quarta-feira, 6 de agosto de 2025

DECLÍNIO DAS “TERRAS RARAS”

São dez horas da manhã desta quarta-feira de um inverno rigoroso, onde já escrevi um texto, realizei alguns afazeres domésticos, pois, sou disciplinada, daquele tipo que levanta e antes mesmo de escovar os dentes, estica a cama e coloca a água para ferver para preparar o cafezinho, pois, sou metódica, executando as minhas digamos, obrigações, afim de privilegiar tudo que me faz feliz e me completa na maior parte do tempo, onde sou livre e sem compromissos rotineiros.  Portanto, não postergo absolutamente nada que seja maçante e sem graça, justo para me dedicar a escrever, estudar ou simplesmente não fazer aparentemente nada, além de observar a vida, os sistemas social e político e as pessoas de um modo geral.

Não sou daquelas pessoas que fuçam o dia inteiro algo para fazer, justo, para não pesarem, crendo e me denominando uma vagabunda mor. Todavia, com o tempo livre, estou sempre a disposição do meu desfrute pessoal ou de quem, precisar de mim.


Toda esta lorota introdutora, foi tão somente para poder abordar um tema que insisto sem me preocupar se me torno repetitiva e até mesmo chata, que é a formação educacional, psíquica e emocional do ser humano e sua tendência à preguiça em não pensar, o que com o tempo, distorce as realidades de seu senso crítico.

Imagino que por não ter qualquer mais expressiva formação nesta área, eu possa ser considerada uma idiota, formadora de conceitos sem bases acadêmicas, sem títulos ou premiações, sem doutorados em Harvard ou qualquer outra universidade de renome, afinal, sou apenas a Regininha, comunicadora sem maior expressão, cujo único mérito, se assim posso qualificar, foi o de ter passado a vida, incansavelmente observando, comparando, analisando os movimentos do tudo mais.

Portanto, avaliar a política brasileira, ´dando créditos às mídias em geral e aos especialistas em relação a Direita ou a esquerda, geralmente tendenciosos, sem observar os riscos da polarização que simplesmente, induz aos conceitos rasteiros dos óbvios aparentes, geralmente amparados na simpatia ou benefícios que ambos oferecem a si próprio ou a analisar ações e reações ridículas pelo primarismo e destoantes  a qualquer postura merecedora de respeito, é no mínimo, um caos avaliativo, já que a falta dos valores primordiais como lógica constitucional, decência, ética e respeito ao bem comum, sempre se destacaram nos comportamentos públicos.

Na realidade, não se tem pra onde correr, enquanto, acreditarmos indistintamente que qualquer roubo cometido por algum gestor de qualquer esfera governamental é um  ato normal, afinal, sempre foi assim e não tem como mudar. 

Provavelmente, não se tenha mesmo, enquanto, insistirmos em ser um povinho sem princípios morais e brio, querendo sempre se dar bem de alguma forma, não enxergando as próprias mazelas e pior, se acostumando com elas, enquanto, insiste em aplaudir ladrão, em troca de uns trocados a mais e incapaz de se respeitar e nem ao menos, poder contar com um tal de MP, cego, surdo e mudo.

Enquanto, permanecermos desdentados, semi analfabetos, violentados a cada instante pela falta de segurança, deixando morrer a nós ou a quem afirmamos amar, na dolorosa espera de uma regulação, fingindo acreditar que não há erário público para colocar nos eixos toda esta merda que chamam de políticas públicas, sem compararmos com os estratosféricos salários, viagens, joias, enriquecimentos instantâneos e continuados dos marginais que são indicados por quem elegemos para as nossas instituições, transformando cada uma delas em torneiras dos desperdícios, realmente, não haverá nada que seja capaz de surtir mudanças.

Enquanto, aceitarmos que deputados, senadores e Juízes, recebam adendos em seus incríveis salários, enquanto, discutem o aumento de merrecas a cada ano, no salário do trabalhador, nada, absolutamente nada vai mudar no quartel de Abrantes.

Portanto, mesmo não sendo especialista em nada, apenas, mais um número deste gráfico social desumano, confesso que em nada mais acredito a não ser, numa cruel continuidade do declínio das “terras raras” no qual, me incluo, como cidadã brasileira.

Regina Carvalho- 6.8.2025 Tubarão- S.C

👇👇👇👇👇"Terras raras" que brasileiro não desfruta em favor de sua dignidade de cidadão."

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