Acordei nesta segunda-feira disposta e a pensar no quanto o ser humano é adaptável quando se propõe, simplesmente, a deixar rolar. Sem choramingo, sem dramatizações, apenas tentando extrair o melhor da realidade que se apresenta. Sim, porque sempre existe um “melhor”, basta reservar os grandes dramas para os capítulos seguintes e guardar, para o aqui e o agora, os prazeres de uma Odete Roitman, a cafajestice de um César e a babaquice da Fátima.
“O drama só vale a pena quando nos diverte, fora disso, é desperdício de alma.”
Imaginem que até uma malvada juramentada, fria como o fio de uma navalha, é capaz de relaxar e gozar. Por que então nós, fora da ficção, somos tantas vezes tão rígidos em nossos hábitos e costumes, na maioria das vezes chatos e maçantes?
“Ser leve é a forma mais elegante de resistir.”
Neste momento, fazem exatamente 11 graus. Bem menos frio do que em outros dias. Portanto, preciso aproveitar, nem que seja apimentando meus instantes presentes, apenas a pensar no que faria se, ao meu lado, estivesse um “César gostosão” para me aquecer, em vez de uma Leninha para me atormentar.
Lui capisce?
“Há quem viva de tormentos, mas eu prefiro viver de instantes.”
Enquanto escrevo, sorrio ao lembrar que ser moleca sempre foi a minha característica mais forte, a mesma que me fez suportar as mais extremas temperaturas que a vida, tantas vezes, não me poupou.
“A vida é dura na medida em que nos esquecemos de brincar com ela.”
E talvez seja justamente por isso que a mente se mantém capaz de voar, os olhos de brilhar com a graça e a leveza de uma borboleta, e a alma de cantar como um sabiá.
BOM DIA!
Com apenas amor, tudo aquilo de que verdadeiramente precisamos. O resto?
Bem... “O resto, há terra há de comer“
Regina Carvalho – 25.08.2025, Tubarão-SC
Nenhum comentário:
Postar um comentário