Não há nada mais agoniante pelo menos para mim que ter diante dos meus olhos uma página em branco e eu, não ter nada para escrever.
Frustrante e assustador, já que logo me imagino isolada numa caverna escura, onde a luz solar não consegue adentrar.
Cruz credo, sou muito dramática!!!!
Penso então, o que seria de mim sem as representações cognitivas, onde o drama assume o protagonismo, deixando fluir da coxia de meu teatro vivencial, o príncipe salvador?
Eita, mulherzinha danada que por todo o tempo, levanta da letargia, sacode a poeira e dá, a volta por cima, sem esquecer nenhum detalhe, fantasiando o feio e aprimorando o belo.
E por falar no Belo, hoje é o terceiro dia em que o sol descortina os amanheceres, trazendo alento para as almas, sedentas de vida e paixão...
Então, transfiguro-me em princesa, fazendo dos pássaros minha corte, da borboleta minha carruagem e do sabiá, meu fundo musical que me acompanhará até o destino final...
E aí, se preencher a página em branco está difícil, faço do lúdico imaginário, mais um texto a céu aberto, sem vírgulas e pontos, sem regras que me limitem.
Apavoro-me com as páginas em branco...
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