quinta-feira, 29 de junho de 2023

ESCLARECENDO

Quando me gabaritei para escrever nas redes sociais e no Jornal Variedade ou como fiz também durante anos, através da Rádio Tupinambá, tinha em mente ser por todo o tempo, uma observadora crítica do contexto de minha cidade, jamais, prendendo-me a um único e óbvio aspecto que um fato, viesse apresentar.

Quando nesta manhã, fiz restrições ao vídeo postado nas redes sobre o aniversário de um jovem, em absoluto esqueci-me do direito do mesmo em produzir sua festa de acordo com sua vontade e posses e muito menos de convidar autoridades e sim, foquei-me na subjetividade agressiva da mensagem destas autoridades que usaram maldosamente os festejos da referida “cria” para mandarem um recado irônico e desaforado para todos que não concordam com seus métodos administrativos.


O mais básico recado foi:

“Olha aí mané, você poderia também estar numa boa se estivesse do nosso lado, sua vida seria um luxo.”

CAPICHE?!

Portanto, você que está interpretando de acordo com o óbvio apresentado ou pior, que está maldosamente, fingindo que não entendeu a real intenção, porque ganha para assim agir e passando-se por ingênuo, defendendo o ridículo, farei o favor de dar uma dica de elegância que teria caído muito bem para os membros do executivo.

“Os mesmos poderiam parabenizar o aniversariante, dizendo-se felizes pelo convite, elogiando o bom gosto da festa, numa postura de líderes (tão elegantes e de grife, quanto suas vestimentas)de uma cidade e não de dois moleques gozadores”, fazendo com que, gente cricri como eu, nada tivesse para analisar”.

Lembro aos puxa-sacos de plantão, no que se inclui, camuflados donos de canais de comunicação, que minha postagem ao ser excluída, não ofendeu a mim, mas as centenas de pessoas que leem as mesmas diariamente, prestigiando a mim e ao canal.

Todavia, compreendo que cada pessoa tem o direito de ser o que é, apoiar quem assim desejar e de só deixar adentrar em seu negócio, apenas, o que lhe convier.

Não crio polêmicas, apenas escrevo, lembrando que sou uma cronista e como tal, qualifico-me diariamente, justo para não perder a credibilidade arduamente alcançada, porque para perde-la, basta um passo em falso.

Portanto, babaquice, cara de pau, improbidades e todas as demandas possíveis de serem constatadas no cotidiano de minha cidade, no que se inclui, os acertos e as belezas, serão sempre por mim descritas, falando ou escrevendo.

Convenhamos, dinheiro e poder, jamais comprarão elegância, senso de oportunidade e distinção.

Simples assim...

Tenho nome, endereço e CPF, além da cara que dou para receber beijos ou tapas, não me escondo.

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