Estou aqui pensando que nem mesmo, quando eu dirigia duas empresas, mais de 100 funcionários, todos os planos econômicos que surgiam da noite para o dia, desestruturando empresas e famílias, dois filhos, um marido, uma sogra doente que eu amava e cuidava, parentes maldosos, cujas invejas eram como venenos dos quais eu precisava não esquecer de tomar diariamente a injeção antiofídica da compreensão que impedia a contaminação e uma possível morte na fé da humanidade, antes mesmo de começar os meus dias comerciais, faltou-me tempo para ler, estudar, ouvir minhas músicas, escutar as pessoas a minha volta, beijar na boca e ser feliz com o que eu havia conseguido e, principalmente, escrever sobre os pássaros e as borboletas.
Portanto, por experiência pessoal, posso garantir que a ausência de tempo tão alardeado por alguns, são só desculpas pelo desinteresse em determinadas áreas e pessoas, assim como um elixir pessoal de importância, fazendo-a sentir-se uma estrela brilhante na constelação sistêmica, onde de verdade, nada somos, além do que produzimos de amor.
Pense nisto, quando alguém lhe disser não ter tempo para recebe-lo ou simplesmente, ouvi-lo, fazendo dele, seu precioso “modelo mequetrefe” de tudo quanto você não deve copiar, pois é feio, pobre e bem distante do Deus que você, busca nas Igrejas, chamando-o de PAI.
A vivência nada mais é do que um laboratório onde cada um de nós, elabora a própria evolução, com disciplina, perseverança e disponibilidade aos experimentos, não para ser o perfeito ou o bonzinho, mas tão somente, atos contínuos de gratidão por existir, respirando o bendito ar da vida com doação e acolhimento, que afinal, é a representatividade do DEUS da vida e da LIBERDADE.
Se somos a imagem e semelhança de Deus, como dispensá-lo ou não o considerar, apenas por falta de tempo?
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