Estou aqui pensando na singeleza de meus parcos conhecimentos, diante da sabedoria dos atuais intelectuais progressistas, que tudo sabem ao ponto de determinarem alterações nos conceitos estabelecidos, aceitos e incorporados nos cotidianos humanos, por acha-los inadequados, neste ou naquele aspecto.
E aí, babaca ultrapassada como eu, só pode lamentar, principalmente, quando o assunto é paquerar.
Tá certo, posso até já ter passado da idade para escrever a respeito deste assunto, mas penso nas meninas que estão a ver navios, sofrendo tal privação, seja por incapacidade avaliativa ou pela total confusão interpretativa em relação aos meninos, ficando ambos perdidos num mar de superficialidades e privações dos apenas, belos e inesquecíveis momentos de conquistas.
Lembremos mulheres maduras no quanto era estimulante, quando um homem nos olhava dos pés à cabeça, numa admiração e cobiça, sem esquecer das trocas de olhares, safados e disfarçados numa camuflada ingenuidade.
Você quer, mas eu não dou...
Ainda hoje, quando um coroa me olha, sinto-me rejuvenescer e você que me lê, confessa aí, diga que assim como eu, você volta aos velhos tempos, deixando um sorrisinho safado brotar de pura felicidade, lembrando-se que está viva e isso não tem preço e com certeza, o mesmo acontece com os homens, quando percebem que agradam determinadas mulheres.
Que pena que os “safos” de hoje, desconhecem o verdadeiro tesão da paquera e da conquista, sem o imediatismo do toma lá e me dá cá, que afasta qualquer romantismo, base fundamental para que haja em algum momento, se for o caso, uma transa fenomenal.
Regininha, apesar de ultrapassada, ainda não esqueceu das melhores “coisas” fantásticas e determinantes a um sorriso constante, que se pode fazer nesta vida.
Simples assim, mas a “turma safa” adora polemizar.
“Esse seu olhar, quando encontra o meu, fala de umas coisas, que eu nem posso acreditar. Doce é sonhar e pensar que você gosta de mim, como eu de você”...
Tom Jobim
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