Depois de ler inúmeras mensagens de autoestima e outras em que Deus e alguns santos são mencionados e agora, ouvindo um piano Jazz, penso no quanto, precisamos nos agarrar aos discursos imediatistas, afim de nos consolarmos com a bendita ilusão de que de tanto repeti-las, iremos atingir o nirvana, deixando as frustrações e as dores cada vez mais distantes de nós.
Reconheço que são poderosos auxiliares, todavia, nem Deus e tão pouco, qualquer santo por mais milagreiro que seja, trará a solução para os nossos problemas de fórum emocional e comportamental, se não houverem intercessões cognitivas imediatas e constantes, quanto as necessárias mudanças que precisamos empreender.
“Faça a tua parte que eu estarei por perto para te dar o suporte necessário”
O merecimento da dádiva, advém do esforço empreendido e da devida atenção aos sinais que chegam da universalidade, onde torna-se necessário a aceitação de determinadas situações, justo para que nos aperfeiçoemos como pessoas humanas, nesta passagem terrena de objetivos evolutivos o que é bem diferente de expiação disto ou daquilo.
Deus é amor, é oportunidades contínuas e acima de tudo, generosidade.
É preciso não confundir fatalidades vivenciais, distorções genéticas com punições divinas, afinal, onde estão inseridas pessoas, também os conflitos estão, tanto quanto as alegrias e os prazeres.
E aí, a meu ver, é preciso permitir que a bendita gratidão que não se trata de agradecimentos e tão pouco orações pontuais ou repetitivas, mas a conscientização do muito que possuímos, independente das mazelas com as quais estamos vivenciando.
A gratidão é a “chave mestra” para que uma a uma, as portas dos milagres se abram e com passos largos, por elas possamos passar, sorvendo a cada etapa um certo equilíbrio, repleto de razões lógicas que nos inspiram a mantér o amor, a confiança, mas acima de tudo, a esperança vibrante em nós, capaz de se irradiar em nosso entorno, facilitando assim, a chegada de outros a nossa estrada, com certeza, aí sim, emissários de Deus, como agentes socorristas ao nosso caminhar existencial.
Isso não é filosofia e tão pouco, teologia, tão somente, relato de vida e uma deliciosa intimidade com o meu Jesus, companheiro inspirador e participante ativo, nas minhas dores e alegrias.
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