Falácias acadêmicas, bonitas de se ouvir ou ler, mas que na
prática se perdem na desqualificação ou limitações de todas as ordens, daqueles
que ministram os projetos.
Uma cidade para crescer, levando o seu povo a desenvolver o
senso do pertencimento, precisa receber dos órgãos públicos, políticas sociais
agregativas ao coletivo e não apenas para grupos selecionados, assim como
concomitantemente, precisa receber meios concretos de subsistência física e
emocional.
Exemplo, pois para que haja uma devida compreensão dos
puxa-sacos de plantão e cegos no quesito bem comum, as vezes é preciso
desenhar.
Uma comunidade precisa de ações como: Colégio, Posto de
saúde, creche, projetos agregadores de conhecimento humano e social, assim como
orientações in loco de estímulos a auto subsistência, mas ao mesmo tempo,
precisa de eficiência nestes serviços ofertados sem interrupção de qualidade,
além disso, precisa de mobilidade, afinal, numa cidade, onde o transporte é
precário e antiquado, longe de ser chamado de popular, onde a lama, a poeira os
esgotos a céu aberto e o mato e o lixo como parceiros do descaso, não
estabelecerá jamais um crescimento sustentável.
É claro que é impossível que se estabeleça em todas as
localidades em curto espaço de quatro, uma administração tão coesa e eficiente,
mas com certeza, se houvesse um direcionamento com foco, certamente, o povo
perceberia o passo a passo progressista e acreditaria que a vez dele também
chegaria em algum momento daquela gestão e, seria o primeiro a reeleger
conscientemente o administrador.
A autoestima, eleva o ser humano a buscar mais para sua vida
e o descortina emocionalmente para novas perspectivas de presente e futuro.
Agora, postos de saúde sem quase tudo, escolas mais ou
menos, creches reduzidas, cursos e aperfeiçoamentos limitados a poucos, com
certeza é melhor que nada, mas o nada, realmente hoje, o povo apedreja, pois o
mundo globalizado se por um lado fragiliza, por outro estimula através de
milhares de exemplos que se coadunam com as buscas individuais.
Uma cidade bem cuidada nos seus quesitos básicos é e será
sempre a casa mais segura de seus habitantes que, estimulados, buscarão sempre
o melhor para si mesmos. Isso não é filosofia acadêmica de socialistas sustentados
com o erário público, mas realidade constatável em inúmeras cidades deste país
e do mundo, onde as falácias que mantém intocáveis os corporativismos, já não
encontram lugar para se estalarem e onde a qualidade de vida de seus habitantes
é pública e notória.
O intelecto de um ser humano para assimilar seus direitos e
deveres, precisa que sua alma, seu estômago e seu coração, também estejam sendo
nutridos. Não há estímulo para crianças e adolescentes irem a escola, cursos de
aperfeiçoamento e até esportes libertadores, se para tal, diariamente, precisam
pisar na lama, fugir dos ratos e cobras, num abandono desumano.
E não me venham falar do passado, pois o mesmo só foi
vencido pelo presente, porque quem acredita e tem esperanças, só consegue olhar
para a frente.
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