A tarde está linda nesta quarta-feira e depois de um cochilo após o almoço, cá estou, lendo e pensando sobre o quanto é difícil para nós em alguns momentos de nossas vidas, enxergarmos um palmo a frente de nossos narizes.
Nos convencemos de algo, e pronto, aja o que houver, como mulas empacadas, optamos em ouvir tão somente, aqueles que nos amam e aqueles que dependem de alguma forma de nós, o que é sempre muito suspeito e aí, rejeitamos os sinais que insistem em nos avisar de que, não é bem assim e que podemos e devemos reavaliar passo a passo as nossas convicções.
Não gostamos de críticas e nos agarramos somente as nossas convicções, crendo infantilmente que estamos no rumo certo e que nada precisamos alterar.
Na realidade, sempre precisamos rever algo nas nossas formas de viver, até porque, evoluímos e aprendemos que não há nada definitivo e que tudo é mutável.
Às vezes, e isso lembrando de fatos de minha própria vida, deixei de ouvir esta ou aquela observação e mais a diante, percebi que se tivesse aproveitado a chance para rever-me, sem vaidades e arrogância, certamente, teria evitado muitos transtornos e até perdas.
Entretanto, nem desenhando, a gente se toca, tão empolgados que estamos com nós mesmos e com os aplausos daqueles que nos cercam.
A vida pode ser muito generosa, mas se desconsiderarmos os sinais vibratórios que ela conduz, provavelmente, no mínimo, teremos muitos desgastes, absolutamente desnecessários.
Fica a dica para você aí, que me lê, afinal, pedras também são jogadas em árvores boas e os raios, não escolhem o alvo que vão atingir durante as tempestades.
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