Ontem, não consegui ouvir na íntegra, como até então, era de
meu hábito, os ministros do STF. Dez minutos de cada um, me foi o bastante para
suportar as falácias envoltas em termos jurídicos que para os menos
experientes, como já fui, encanta e leva a pensar que são notórios supra sumos
do conhecimento e que devido a seriedade do momento, também recoberto de
aparente austeridade, a justiça predominará em nome da Constituição.
Ao contrário, suas assessorias providenciam manipuladores
argumentos para tão somente, apresentarem um novo perfil a mesma, baseado única
e exclusivamente na intenção de mudar as suas regras.
Como brasileira, sinto vergonha até mesmo de aceitarem tais
pedidos, desperdiçando, dinheiro público e que a nenhum cidadão a fora os
acusados ricos e poderosos (engordados com o erário público), interessa.
Infelizmente, grande parte da justiça brasileira se vê
retratada nas figuras dos eminentes ministros, que continuamente, geram
subsídios de disfarce para as falcatruas cometidas por todo servidor público.
Fico imaginando o que ocorre em relação aos amiguinhos de juízes e
procuradores, menos famosos, que o povo e a mídia desconsideram ou sequer sabem
que existe.
Enquanto isso, o povo brasileiro continua pagando por toda
esta vergonha, perdendo a autoestima e o mínimo sentimento de proteção
institucional.
E ainda, exigem respeito...
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