terça-feira, 13 de setembro de 2022

MINHA CULPA

 


Ontem, depois que encerrei minhas atividades online e como uma apenas noveleira fui assistir PANTANAL, em um dos intervalos comerciais, fui tomada por uma sensação de culpa absurda e de repente e do aparente nada, comecei a pedir desculpas a Deus pelo muito que lhe dei trabalho, atrasando e muitas vezes impedindo a grandeza de sua obra em mim.
Somente, nos últimos trinta anos, depois, de teimar como uma desvairada, fui capaz de começar a parar para perceber de mente e alma abertas, o quanto estava reservado a mim e no quanto, eu precisaria redimir-me para só então, começar a sentir e a vivenciar o muito que me estava esperando.
Todavia, foi aqui na minha adorada Itaparica de energias mágicas, onde finalmente, desde 2002, fui me despindo das tolices sistêmicas, podendo enxergá-las uma a uma, compreendendo suas perigosas armadilhas que tiravam de mim, a mais pura e autêntica sensação física e mental de existir em plenitude.
E aí, percebo como criamos necessidades tão gigantescas que são capazes de se justificarem, através das mil razões que a nossa vaidade é capaz de formatar e nós, como submissos, acolhemos, fazendo de cada uma, bandeira de nosso aprisionamento existencial.
Dói pensar no quanto eu perdi de venturas pessoais...
Como eu dei trabalho aos incansáveis querubins que insistentes, traziam a mim, as fortunas da liberdade de vida e eu, querendo sempre mais, esquecia-me do quanto já possuía...
Que nesta bendita terça-feira, saibamos enxergar o tanto que possuímos, freando a ânsia inconsequente do querer sempre mais em detrimento da não menos bendita felicidade em apenas usufruirmos o já conquistado, a fim de termos tempo para sentirmos as mãos de Deus nos tocando.
Beijos e um lindo dia pra você que me lê.
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