sábado, 3 de setembro de 2022

DISCIPLINA...

Neste instante, ouvindo o meu sabiá que logo bem cedinho veio cantar pra mim, fazendo-me lembrar da conversa que tive ontem com uma jovem e bela moça, a respeito de felicidade, onde ela ponderava que é difícil estar feliz, quando sua vida está um lixo e aí, só me restou dizer a ela o meu mantra pessoal, ou seja; quem determina o grau de minha alegria de viver, sou eu e ela, não cai do céu, afinal é exigente e não perdoa displicência. 

“Como no ditado popular no luxo e no lixo, o negócio é ser feliz”.

Manter a alma e o sorriso espiritual que se reflete em semblantes leves e iluminados e consequentemente, abrindo portas e janelas existenciais, precisa antes de tudo de disciplina pessoal, onde nada e ninguém tem o poder de interferir, tudo se resume na vontade voluntária de apenas, estar de bem com a vida.


Se não, qual a vantagem em só estar feliz, quando tudo está a nosso favor?

Ser feliz não é um aditivo pontual, mas um estado permanente de serenidade, onde o sol da vida, não precisa bater para entrar.

Se para tocarmos um instrumento com maestria ou andarmos de bicicleta com segurança física por longos percursos, precisamos de rigorosos e contínuos exercícios, pois, também assim, funciona a mente e consequente o emocional.

Não é uma tarefa fácil, mas se tornar um virtuoso ou um atleta de ponta, também não é nada fácil, afinal, doe o físico e o cansaço e muitas vezes o enfado das repetições e longas distâncias, precisam ser treinados com tenacidade e aí, em dado momento, a criatura se vê, acima das pequenezes que dantes a aborreciam e insistiam em querer esmorece-la,

Dando a sensação real de que  tudo começa a fluir e o que em algum momento, foi um enorme sacrifício, agora parece apenas, fazer parte inseparável dela.

O ideal é que enquanto crianças, fôssemos sendo inseridos nas rotinas vivenciais, já tendo a compreensão clara da responsabilidade quanto, ao nosso ministério de vida, afinal, estar vivenciando é um prêmio e só faz sentido se este, for uma completude pessoal, onde cada instante representa um sopro de vida que precisa ser ourivado e modelado como uma peça de raro valor.

Chamem de filosofia se acharem que deve, eu chamo de percepção de vida, da qual, não abro mão.

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