“O texto é longo, mas a não pratica de uma política séria, também tem se apresentado como longas mazelas”.
"Assim como a própria filosofia, que é vasta de pensadores e suas diferentes teorias a respeito dos mais variados temas, com a filosofia política não poderia ser diferente. Desse modo, temos, ao longo dos mais de dois mil anos de tradição filosófica, diversos autores que formularam diferentes pensamentos acerca do modo como governo, Estado, âmbito público, direitos, deveres e liberdade devem ser organizados.
Dentre eles, listo alguns que foram representativos em suas épocas e que deixaram preciosos legados teóricos, possíveis de serem reconhecidos nas políticas do mundo inteiro, como Platão, Aristóteles, Maquiavel e uma legião de outros que até o momento, pensam política.
Todavia, fixo-me no meu Brasil Varonil, principalmente na referência às práticas políticas quem têm sido utilizadas e, não me levem a mal as minhas conclusões tupiniquins, mas a meu ver, por razões absolutamente derivadas das personalidades culturais miscigenadas, formou-se um balaio de gatos de escapes, onde o jeitinho brasileiro se mostra infinitamente adaptável, através de uma constituição que tudo prevê, inclusive e principalmente, o escape, quanto ao cumprimento rigoroso da mesma, através de frestas jurídicas sujeitas as mais diversas interpretações.
E aí, transformamos a mais legítima necessidade humana de organização estatal de governança, num samba de Crioulo Doido, deixando com que as instituições estejam por todo o tempo, aptas a moldarem seus conceitos e atribuições à critério do grupo político da hora, da localização geográfica e um tudo mais destoantes de uma realidade de bem comum, desqualificando assim, o poder agregativo, num elitismo maldoso, levando o povo em regra geral, a uma profunda e contraproducente alienação de todas as ordens, começando pela manutenção da ignorância de sua capacidade em reconhecer os próprios direitos humanos e sociais para tão somente, serem manipulados por grupos políticos em sua maioria desconhecedores da ética na condução das causas públicas.
Penso então, que fazer política é muito mais que pertencer a este ou aquele partido político, ser simpatizante ou não deste ou daquele político ou a qualquer ideologia, mas acima de tudo, estar cônscio de seu papel, enquanto pessoa humana e cidadão e para tanto, reconhecer a cada instante a necessidade das negociações dentro dos padrões éticos e morais, onde o senso de coletividade, jamais seja esquecido.
Numa pratica de uma política séria, não há lugar para o mais ou menos, a meia boca ou qualquer adaptação postural de liderança, em favor de uma polarização de qualquer natureza, onde parte do povo, sofra qualquer dano nos seus direitos constitucionais.
Enquanto, o sistema educacional, não inserir em seu currículo desde o ensino fundamental a filosofia ampla de como pratica de cidadania, através das artes e do esporte, levando os jovens a se enxergarem como pessoas atuantes e pensantes cidadãos, com capacidade para priorizarem a sua e dos demais quanto, à dignidade vivencial como caminho único e insubstituível para se viver e conviver, estaremos, trocando seis por meia dúzia, num pouporri de improbidades públicas, como é, e sempre foi possível de se reconhecer em nosso país.
Portanto, entristeço-me profundamente quando ouço alguém dizer que detesta política e políticos ou que se esconda atrás dos panos coloridos de bandeiras que não dignificam a família como eixo central do primeiro polo promovedor do exercício da política de convivência e fundamental pilar da estrutura dos núcleos sociais.
Particularmente, adoro política e a pratica da mesma onde, por todo o tempo, exercito o meu direito de defender tudo quanto, seja nobre e justo para mim e meus semelhantes, jamais deixando que meus interesses pessoais se sobreponham aos interesses dos demais.
EDUCAÇÃO, EDUCAÇÃO e EDUCAÇÃO... Caminho único que nos leva a três fundamentais perguntas:
O QUE É?
COMO É?
POR QUE É?
E aí... Nunca tive pudores em sair pelas ruas e becos levando a minha mensagem e tão pouco, passar a vida escrevendo e me expondo em propagar o que penso o que, afinal, se resumiu sempre em DIGNIDADE JÁ.
Afinal, se choro ou se sorrio, emoções eu vivo, com a certeza de nunca ter me escondido da liberdade de ser e de pensar os meus ideais.
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