Hoje, eu madruguei, mas também, quem dorme as nove da noite?
Corrigi parte de meu livro, respondi as mensagens de meus amigos do facebook, fui ver TV, mas pelo amor de Deus, novela, há muitos anos que desisti de assistir, os telejornais da Globo e da Globo News que eu, devorava, tornaram-se simplesmente insuportáveis em suas tendencias descaradas em culpabilizar Bolsonaro e seus rebentos de todas as históricas mazelas existentes no país, se bem que reconheço que calado, o ilustre presidente, faria melhor papel, pois, suas merdas verborréticas que na realidade são as mesmas da maioria de cada cidadão brasileiro, não se justificam, porque afinal, quem quer ouvir as suas verdades sendo expostas, numa era em que o politicamente correto tem a primazia?
Então, na falta de meu Roberto para conversarmos como de hábito, a cama foi a decisão mais acertada, e aí, as duas da manhã, a fantasminha Regina, já estava de pé e com assopros no pé do ouvido dizendo insistentemente: “OUTRA VEZ””OUTRA VEZ”...
Ouvir a música outra vez de Roberto Carlos, foi a minha primeira ação, nesta quinta-feira e é claro, a seguinte, estar aqui, neste instante, garantindo que jamais faria outra vez, seja lá o que fosse, sem ter o exemplo passado em vídeo tape nas mãos por todo o tempo, para eu ir corrigindo cada cena de meu passado.
E aí, não cabe culpas, arrependimentos ou lamentos, tão somente, bom senso. Afinal, que porra de pessoa eu seria se repetisse as mesmas posturas e sentimentos sem dar uns retoques aqui e acolá?
A letra da música é linda, porque é sentimental e piegas como cada poesia que dedicamos ao amor para torna-lo suportável nas mesmices que apresentam no cotidiano, mas absolutamente idiota se for analisada ao pé de suas próprias afirmativas.
“Você é a maldade que gosto de ter”, pode existir algo mais sem lógica a não ser na mente atrofiada de um submisso?
Melhor seria,“Ouça, vá viver, a sua vida com outro bem”sucesso absoluto em 1958 na voz de maysa matarazzo, lógica que se enquadra em uma mente sã.
Mas quem verdadeiramente possui uma mente sã?
Então, colore-se a realidade com músicas absurdamente melosas que engambelam em parte as frustrações, cabendo ao Whisky, a cachaça, aos antidepressivos, as festas e aos amantes e até mesmo aos psicólogos e psiquiatras, o engambelamento do restante, ficando as compensações, reduzidas a ínfimos momentos, geralmente, onde as luzes e câmeras, determinam as ações.
Que coisa, viu!!!!
Eu não faria nada igual, outra vez até porque sou leviana o suficiente para gostar de novidades e como só viverei uma única vez, não posso me dar ao desfrute de ser repetitiva, mesmo que o doce tenha sido de sabor aparentemente inigualável...
Bom dia, dona Regina!!!!
Para você que me lê, “acorda, menino”, pois a vida é um trem bala, quem o perder, fica na estação...
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