terça-feira, 7 de setembro de 2021

A VISITA DE FRANCISCO...

O galo cocorico, o sabiá chegou, os demais pássaros estão cantando, o calor de minha adorável Itaparica se impõe, mas a minha mente, apesar de estar deixando-se invadir por infinitas imagens de fatos vividos, sonhados e queridos, nada retém e por nada, aparentemente se interessa ao ponto de inspirar-me a escrever.


Mas eu quero, preciso escrever, falo insistente à minha mente e vou ao quintal, buscar inspiração, afinal, como dar início a mais este dia que com certeza vai ser fabuloso, sem que eu faça as minhas orações matinais?

Há quem faça o sinal da cruz, quem reze uma ave Maria, um pai nosso talvez, há também quem desfie um Salve Rainha e com certeza, quem nada faz, mas eu, preciso escrever o meu terço de orações, fazendo de cada estação, meu delírio de emoções.

Então, penso no amor que me abraçou a vida inteira, alisando o meu todo e me fazendo sentir, que o meu Deus as vezes se cala, mas sair de mim, jamais.

E aí, como uma indução, uma miragem, talvez um milagre, junto a mangueira eu enxergo Francisco, aquele que é de Assis, incansável professor das muitas lições de vida, que guiaram o meu viver, dizendo-me suavemente; sejais apenas, amor.

E como veio, se foi, não me ofertando tempo para mais nada, além de voltar para o teclado para neste feriado, lembrar a mim e aos meus demais, o quanto é enriquecedor sentir a paz que traz tudo de bom, começando com a ternura, abre alas do amor.

E com incomensurável emoção, registro a visita do amigo em forma de oração, rogando que uma fresta se abra na mente e na alma de quem me lê, para que por ela, Francisco adentre com sua bagagem de amor.

“Senhor, fazei-me instrumento de sua paz, única arma capaz de combater toda e qualquer violência”.

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