Minha mente, meu bendito plantel de amor a minha Itaparica, onde sou capaz de doar e produzir o que generosamente sempre recebi.
Hoje acordei pensando em minha Itaparica e no quanto desde que aqui cheguei com minha família, senti-me absolutamente acolhida.
Todo este acolhimento que jamais nos faltou, estruturou em mim, uma incalculável gratidão que transborda desde então, numa interação sempre muito harmoniosa, onde a minha visão humanista se fez presente, no desejo cada vez mais ardente de ver florescer uma cidade também mais humana entre o poder público e o povo.
Daí, na posição de apenas uma cidadã, mas também uma comunicadora, procurei com responsabilidade corresponder todo o carinho recebido com o respeitoso senso lógico que não pode faltar no seio do bem comum.
Mas confesso que tem sido uma árdua jornada fazer das minhas sugestões e visões humanistas e pacifistas um caminho livre de entendimento entre as autoridades e a simples condução de atos e atitudes públicas, abrindo, portanto, diálogos saudáveis e enriquecedores ao bem comum, onde as repetitividades comportamentais, fossem capazes de se despirem de suas vaidades e exclusivismos em prol do apenas simples e profícuo desempenho.
Gostaria de ver a minha Itaparica sendo governada como se uma empresa fosse na busca incessante do bendito lucro, batendo metas determinadas por um líder exigente que, exigisse muito de sua equipe e tivesse a prudência de estar atento aos sempre aproveitadores de plantão, esfomeados ávidos que vivem e sobrevivem das falhas que se apresentam.
Provavelmente, até aqui, quem me lê não deve estar entendendo aonde quero chegar, então, resumirei com todas as letras que minha didática existencial é capaz de expressar.
Aos espertinhos de plantão, sempre prontos a distorcerem minhas palavras e intenções, revidando com a estupidez de suas notórias vaidades, nada posso dizer do “conforto” em que me encontro, além de muito obrigada por lembrarem-me do quanto incomodo por simplesmente recusar-me a limitar a minha visão amorosa em relação a cidade que me acolhe.
É que tenho o hábito de explorar meu próprio plantel até esgotar-se as possibilidades, para então, bater na porta do vizinho ou do amigo, esperando que o lá de fora, resolva o que o meu oportunismo e inércia me impedem de executar, no aqui e agora.
Todas as iniciativas e conquistas externas são bênçãos adquiridas, mas não podem substituir a eficácia do controle interno das ações e intenções, responsabilidade dos vereadores.
Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, mas todas as coisas precisam se mostrar eficientes, quando o bem comum é a pauta cotidiana.
Um bom dia repleto da paz de quem enquanto viver estará atenta as firulas dos contínuos incautos, meias bocas governamentais, sempre prontos a agredirem até mesmo a quem jamais se limitou a aplaudir suas precárias representações.
Portanto, continuarei aplaudindo os confetes e serpentinas, mas lembrando do feijão e do arroz, alimento básico para um corpo saudável.
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