Hoje, me superei, pois acordei muito antes do galo e certamente muito terei de esperar pelos pássaros, no entanto, meus parceirinhos grilos, ainda estão aproveitando seus últimos momentos de paz no jardim, antes que os pássaros cheguem, com suas arruaças de sempre.
Para me fazer companhia, ouço Soft Jazz “Dream”, cujo saxofone que adoro, mais parece suave marola das águas mornas de minha Ponta de Areia, que inundam minha mente e se expandem por todo o meu corpo, fazendo-me esquecer de tudo que não seja belo.
Penso então, que meditar seja exatamente isso. Deixar que o bem maior da vida que é o ato involuntário de simplesmente respirar, abra os caminhos interiores, deixando desimpedido todo o espaço, por onde, certamente, fluirá um profundo bem-estar.
Um, cinco, quantos minutos forem possíveis, afinal, não se trata de quantidade, mas da mais rica e farta qualidade, que garante horas de equilíbrio emocional.
Enquanto meditamos ou nos amamos, como prefiro pensar, nos tornamos poderosos, senhores de nós mesmos, num profundo, aconchegante e intransferível abraço pessoal, mas que ao mesmo tempo, nos prepara amorosamente para que possamos com paixão e generosidade, abraçar o mundo.
Não importa aonde estejamos, seja na cama, no ônibus, parados no trânsito, cozinhando, sempre será possível, aquele gostoso e reconfortante abraço.
Afinal, amar a nós mesmo é fundamental, pois é reconhecer a vida que reside em nós.
Precisamos ensinar nossas crianças a abraçarem o mundo.
Que bom que ensinaram para mim...
Que nesta sexta-feira, você que me lê, receba neste instante o meu abraço e por favor, passe-o a diante, porque só assim, seremos capazes de propagar o amor, recebendo como retorno a bendita paz e o tudo de bom!
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