Saudosismo bateu forte e voei para os anos sessenta, da mini saia, do biquini cavadinho e de uma juventude ingênua, idealista e romântica.
Saudades do meu Rio de Janeiro, de uma Ipanema bucólica, de um mar de areias brancas e de um céu, sempre estrelado aos olhos de uma menina.
Parando para pensar bem direitinho, que período bonito foi aquele, aonde ainda existia espaço para sonhar, fazer poesias, namorar sob as estrelas, chupar sorvetes como uma dádiva de Deus, conversar nas calçadas, sentar nas areias para assistir o por do sol, deliciar-se com lindas canções, comer um hambúrguer do BOB’S, por puro prazer, dançar nos bailinhos dos domingos à tarde, na AABB, desfilando charme para os meninos.
"Oi, seu cupido, vê se me deixa em paz, pois, meu coração já não aguenta mais"...
Saudades das descobertas infinitas, dos beijos roubados, dos olhares trocados, das emoções contidas, do querer mais, muito mais, sem violar-se estágios.
Lembro do Paulinho, do Jefferson, da Marília, também lembro da Alba e da Márcia sem esquecer da Regina Helena, parceira fiel de minha infância.
Lembro do baldinho que em criança, carregava as areias dos muitos castelos que ergui junto ao mar.
Bom lembrar de minha infância, aonde eu fui criança e com nitidez percebo a transição para a adolescência e tempos depois, para o prazer de me sentir mulher.
Tudo a seu tempo, sem pressa, sem máculas...
Então, sorrio...
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