Estou aqui
pensativa, lembrando dos costumes e hábitos de minha infância e adolescência,
nos prós e nos contras das educações rígidas e no quanto, apesar disso, nós,
jovens da época, conseguíamos nos empoderar, rompendo barreiras e deixando
nossos caminhos sendo escritos por nós mesmos, mas levando conosco, aquele
senso de limites e de amor, que com a sucessão de anos que se seguiram, fui
vendo esmorecer e se confundir de forma assustadora.
Por minha
mente, desfilam rostos de pessoas conhecidas do grande público, assim como de
anônimos como eu, que na época, acreditavam e ainda acreditam, na força
agregadora do amor.
Não estou dizendo
que era melhor, mas sem dúvidas era menos agressiva as formas de se reivindicar
qualquer espécie de liberdade e direitos, pois os mais sensíveis e foram
muitos, preferiram a poesia, a música e as expressões teatrais, que de tão
impactantes, estão, até o momento, não nos deixando esquecer dos valores
imprescindíveis na condução existencial de qualquer pessoa.
Mas uma
coisa é certa; os jovens não morriam tanto, as calçadas eram mais frequentadas
e fazer amor era bom demais, assim como beijar no escurinho do cinema.
Alguém aí, experimentou estas delícias?
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