Das muitas
experiências vivenciadas e que, depois, causou-me um enorme lamentar, talvez
por ser relativamente recente, me é inesquecível, e ainda hoje, fico me
perguntando, aonde eu estava com a cabeça para desfilar por quilômetros,
debaixo de um sol escaldante, levando a duras penas a bandeira de um certo
candidato a deputado que depois, viria a ser vice- prefeito de salvador, sem
que jamais tenha voltado a nossa terrinha para apenas dizer; obrigada pelos
mais de 1200 votos recebidos.
Tudo culpa
de minha devoção à Claudio Neves, pensei na época, mas na realidade, estava ali,
por mim mesma, na ânsia de fazer reviver as mesmas emoções que já haviam sido
experimentadas, quando, subi e desci ladeiras, debaixo de um sol não menos
ardente, adentrando nas casas, falando e mostrando às pessoas, o quanto me
sentia orgulhosa de estar lutando pela vitória de uma mulher, na qual, eu
acreditava.
Que coisa,
viu!
Às vezes, nos
colocamos em situações absurdas e só nos damos conta, muito tempo depois, e aí,
só nos resta sorrir da ingenuidade ou bestice que fazemos conosco.
No caso
específico do deputado, dei conta da minha estupidez, quando, parada em frente
ao antigo Fórum e tomava uma água geladinha, minha ficha caiu e imediatamente, pedi
ao Roberto, para que fosse buscar o carro para irmos embora, daquela pantomina
em que nos metemos.
Por outro
lado, nem tudo estava perdido, afinal, provavelmente se eu não vivenciasse em
loco aquela experiência, provavelmente, eu não teria uma noção tão abrangente
do quanto, podemos ser manipulados, quando, por uma razão ou outra, nos deixamos
convencer que ser ridículo, vale a pena.
Concluo que
viver é acima de tudo, não ter medo de ser feliz, mesmo que mais adiante,
reconheçamos que fomos tolamente infantis ou simplesmente, nos deixamos
manipular.
É isso aí, o
tempo passou, mas eu ainda estou aqui, vivendo e sorvendo inúmeras outras
benditas experiências, que se não me mataram, com certeza me deram vida e
liberdade para ser e aprender.
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