segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

PIMENTA NA GARGANTA ALHEIA É REFRESCO...



 Este ditado popular bem que pode ser enquadrado nas situações que, hoje, a gestão atual vivencia.
Quem não se lembra dos quase dois anos de agressões diárias, que pessoas ligadas umbilicalmente a então candidata à prefeitura, distribuíam sem dó e sem qualquer critério de respeito e comprovação à gestão que se findava, com o apoio de três vereadores que usavam e abusavam da tribuna da Casa da Cidadania para reverberar acusações sem qualquer cunho comprobatório, além de falácias e do sempre “ouvi dizer”?
Toda a campanha foi embasada em acusações, falta de postura, na onda da época e que pelo visto pegou em que na política tudo é válido e desculpável.
Não me lembro de haver por parte dos agredidos, ameaças de processos, o que confesso, muito me incomodou na época e que custou a todos ônus altos nas eleições, pois tudo e todos que estavam ao redor da referida gestão sofreram o mesmo tipo de ataques e perdas por puro contágio.
LADRÃO, DOM RATÃO e QUADRILHEIROS  são agressões inomináveis, frutos da paixão política desmedida, mas que, somente, tem consequência jurídica quando, a parte ofendida, procura reparação, como foi o caso que ocorreu agora, mesmo quando esta, na ocasião acima citada, não moveu um dedo sequer para conter os ânimos de seus mais fervorosos apoiadores que, como insanos, desfilavam suas agressões, sem qualquer constrangimento, o que lhe valeu uma vitória expressiva nas urnas, pois é sabido que pessoas adoram escândalos e populismo de quinta.
Nos meus dezoito anos de Itaparica, acompanhando relativamente próximo as andanças políticas, não havia visto até então, uma campanha tão abusiva, ofensiva e desmedida, quanto a que cercou a candidatura da então candidata senhora Marlylda, e esta minha afirmação não tem como intuito denegrir ou diminuir a vitória da atual gestão, mas apenas lembra-la que o que vai, geralmente volta, assim como pimenta não arde apenas na nossa garganta e que devemos estar dignamente preparados para receber o retorno de nossos atos.
O fato da omissão da candidata quanto a contenção entusiástica de seus apoiadores, à época, não diminuiu em nada a sua responsabilidade quanto as agressões oferecidas, até porque, abriu as portas para uma nojenta, mentirosa e ofensiva forma de fazer política, que até funciona, pois no caso em questão, ajudou e muito na vitória, mas não garantiu em tempo algum imunidade e respeitabilidade.
Pensemos nisso, antes de lançarmos sobre os demais as nossas falácias e ambições sem limites, afinal, o simples respeito ao próximo é de graça e faz bem, sem esquecer que os ofendidos são sempre pessoas com sentimentos e emoções.

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