Louvado seja
Jesus no simbolismo de sua mensagem que freia a criatura humana e mantém viva a
fraternidade, mesmo num enfrentamento absoluto à cada amanhecer.
Jesus é a
representação da resistência a qualquer tipo de repressão que possa tirar da
criatura humana a sua originalidade, mas, Jesus, jamais representou uma porta
aberta, uma fronteira desimpedida para o abuso da natureza original de quem
quer que seja, represente o invasivo aprisionamento da originalidade do outro.
Jesus, em
sua única mensagem, disse:
Amai aos demais
como a si mesmo e a Deus acima de tudo.
Ou seja: Não
faça com os outros o que não desejas que façam contigo, pois o teu Deus
interior e o Deus dos outros estarão sendo ofendidos.
Cada qual,
reserva para si a sua própria forma de obedecer ao seu Deus maior, que é a sua
consciência.
Não
ofenderei ao teu Deus para não ter o meu Deus ofendido.
Infelizmente,
a “humanidade” interpreta as mensagens dos especiais bíblicos da melhor forma
que os convier, desde o início dos tempos bíblicos.
Hoje em dia,
apesar da imensa quantidade de igrejas e templos, nada, absolutamente nada,
mudou quanto à adaptação midiática, que tem como objetivo, atrair mais e mais
fiéis, jamais compreender o real valor interpretativo.
Se Jesus era,
e com certeza é, o simbolismo maior do entendimento comportamental já existente
e consequentemente o mais sábio dos pensadores que este mundo já pode testemunhar,
como poderia, ele, enxergar a vida de forma invasiva?
Todas as
suas conclusões foram frutos únicos de observação da natureza em geral, onde,
em qualquer circunstância, um ser invasor, quando não destruído, imediatamente
tornava-se um inimigo perigoso de se conviver.
Lembra-te
que esta premissa nasceu e se consolidou observando desde a vegetação até o ser
humano.
Compreendes
a dicotomia que existe entre o homem e a vida?
Como, então,
seria diferente em relação à conivência?
A incoerência
está presente por todo o tempo, num absurdo afrontamento aos entendimentos mais
primários, onde a criatura humana, se vê acima do tudo mais, inclusive na interpretação
“daquele” que considera seu maior guia espiritual.
E se nele
não creem, fazem da rigidez estúpida do preconceito arcaico e da dominação mental
e comportamental, guias maiores de suas vidas, violando os princípios fundamentais
da vida, que é harmonia, liberdade e limites.
Afinal, não
há harmonia onde reside o medo, não há liberdade, quando o teu Deus interior é violado
através de limites globalizados e não limites quando esta globalização se torna
um freio impositor e não devidamente compreendido.
Daí,
insistirmos no “Equilíbrio, Razão e Amor”, pois, resumem os entendimentos
de Jesus para melhor adequação de qualquer ser vivo.
E a luz se
faz presente à cada visão esclarecedora, abrindo portas e janelas para que o
calor do sol e o bendito ar tenham passagem livre.
Assim
deveria a criatura conduzir sua existência, deixando a vida que em si reside
circular entre o tudo mais, retendo junto ao seu Deus, tudo quanto, lhe é
original.
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