quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

DEUS, CONSCIÊNCIA PLENA...



Louvado seja Jesus no simbolismo de sua mensagem que freia a criatura humana e mantém viva a fraternidade, mesmo num enfrentamento absoluto à cada amanhecer.
Jesus é a representação da resistência a qualquer tipo de repressão que possa tirar da criatura humana a sua originalidade, mas, Jesus, jamais representou uma porta aberta, uma fronteira desimpedida para o abuso da natureza original de quem quer que seja, represente o invasivo aprisionamento da originalidade do outro.
Jesus, em sua única mensagem, disse:
Amai aos demais como a si mesmo e a Deus acima de tudo.
Ou seja: Não faça com os outros o que não desejas que façam contigo, pois o teu Deus interior e o Deus dos outros estarão sendo ofendidos.
Cada qual, reserva para si a sua própria forma de obedecer ao seu Deus maior, que é a sua consciência.
Não ofenderei ao teu Deus para não ter o meu Deus ofendido.
Infelizmente, a “humanidade” interpreta as mensagens dos especiais bíblicos da melhor forma que os convier, desde o início dos tempos bíblicos.
Hoje em dia, apesar da imensa quantidade de igrejas e templos, nada, absolutamente nada, mudou quanto à adaptação midiática, que tem como objetivo, atrair mais e mais fiéis, jamais compreender o real valor interpretativo.
Se Jesus era, e com certeza é, o simbolismo maior do entendimento comportamental já existente e consequentemente o mais sábio dos pensadores que este mundo já pode testemunhar, como poderia, ele, enxergar a vida de forma invasiva?
Todas as suas conclusões foram frutos únicos de observação da natureza em geral, onde, em qualquer circunstância, um ser invasor, quando não destruído, imediatamente tornava-se um inimigo perigoso de se conviver.
Lembra-te que esta premissa nasceu e se consolidou observando desde a vegetação até o ser humano.
Compreendes a dicotomia que existe entre o homem e a vida?
Como, então, seria diferente em relação à conivência?
A incoerência está presente por todo o tempo, num absurdo afrontamento aos entendimentos mais primários, onde a criatura humana, se vê acima do tudo mais, inclusive na interpretação “daquele” que considera seu maior guia espiritual.
E se nele não creem, fazem da rigidez estúpida do preconceito arcaico e da dominação mental e comportamental, guias maiores de suas vidas, violando os princípios fundamentais da vida, que é harmonia, liberdade e limites.
Afinal, não há harmonia onde reside o medo, não há liberdade, quando o teu Deus interior é violado através de limites globalizados e não limites quando esta globalização se torna um freio impositor e não devidamente compreendido.
Daí, insistirmos no “Equilíbrio, Razão e Amor”, pois, resumem os entendimentos de Jesus para melhor adequação de qualquer ser vivo.
E a luz se faz presente à cada visão esclarecedora, abrindo portas e janelas para que o calor do sol e o bendito ar tenham passagem livre.
Assim deveria a criatura conduzir sua existência, deixando a vida que em si reside circular entre o tudo mais, retendo junto ao seu Deus, tudo quanto, lhe é original.


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