Que pressa é
esta que tens em atropelar o tempo que suavemente repousa em ti?
Deixe-o,
finalmente, ocupar seu próprio espaço neste teu interior pronto para recebe-lo,
sem dores, sem mágoas, mas repleto ainda de perspectivas a serem desfrutadas.
Então, que
pressa é esta que abrigas em tua mente, viciada que ainda está, com as já
distantes aflições?
É somente a
mente lá, ainda esperando as batalhas, das quais, uma a uma, fostes superando,
ora perdendo, ora ganhando, mas com certeza em todas lutando.
Já não tens
mais guerras e muito menos batalhas, restando-te, tão somente, a vida para
desfrutares.
Então, que
pressa é esta que ainda insistes em guardares, nesta caixa mental que, aos
poucos, fostes esvaziando, abrindo espaço para a paz bendita do após guerra.
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