Estou aqui
pensando que político ladrão é a representação mais triste da miséria humana. As justificativas são muitas para que faça
suas traficâncias com o erário público, afinal, precisam de casas bonitas,
apartamentos de aluguel para engrossarem os rendimentos, viagens internacionais
para ampliarem seus entendimentos de mundo, carros famosos e caros para
mostrarem a cada instante que se deram bem, e depois, todos sempre roubaram,
por quê, não eu?
Os mais
ousados, compram até casa de praia em condomínios bacanas para no futuro se
instalarem confortavelmente, gozando, talvez de uma suposta aposentadoria,
enquanto isso, comem e bebem do melhor e não é por nada que a maioria está
gorda, arrastando passos lentos.
A turma da
fuleragem está sempre na moda e pouco se altera de quatro em quatro anos
Essa
narrativa é velha tanto quanto, a ladroagem brasileira.
Chego a
dolorosa conclusão que brasileiro, jamais desejou outra coisa, além de possuir
heróis, nos quais, pudesse se espelhar, fazendo deles a quimera do que ele, bem
sabe, que nunca seria em tempo algum.
Muitos até tentam,
mas só os mais esperos conseguem alcançar a tão almejada vitória, de se tornar
uma autoridade honradamente ladra do erário público.
“E viva o povo brasileiro”, viva João Ubaldo Ribeiro.
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