E, então, fazemos críticas e
avaliações sem maiores fundamentos que as suportem, e para os mais ousados
eruditos dos conhecimentos de todas as naturezas, nada, absolutamente nada, é
mais verdadeiro, que suas opiniões a respeito disso ou daquilo.
Penso, assim, na importância
do contraditório, na grandeza de se estar preparado para escutar uma nova visão
sobre qualquer coisa, apenas mensurando o grau de sua importância, numa contínua
compreensão de que tudo que é pensado e expressado, sempre está inserido nos
contextos e se tornam fundamentais, na construção de um entendimento.
Confesso que meu maior
aprendizado, foi observando, lendo ou ouvindo os demais, encarando-os como
fabulosas fontes de abastecimento, treinando minha mente à bendita seleção do
lógico e das apenas ilações, achismos tão corriqueiros, vindo então, a
constatar, após longa caminhada, que, geralmente, sabemos muito pouco sobre
este todo infinito que nos cerca, mas que forma o que somos, o que pensamos e
como agimos, sem esquecer que cada criatura é única, no processamento destas intermináveis
informações.
O Natal está chegando e o
final do ano também, isso é fácil de entender, até porquê, a mídia comercial
não nos deixa esquecer que precisamos confraternizar, nem que seja, por um
curto período no ano, a fim de não nos permitir esquecer, que a vida é bonita e
que precisamos sempre, de pelo menos, um outro alguém, para ser e
acontecer com nossa bagagem
de conhecimento.
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