Nesta manhã de
sexta-feira, onde o sol despontou apressado, bem cedinho, abri a janela e
respirei fundo para sorver os aromas benditos que só o amanhecer pode oferecer,
constatando que nenhum deles, se assemelha a outros já sentidos, como o mar que
a cada dia, pode até parecer igual, mas para quem muito o conhece, bem sabe que
o mesmo se recicla a cada maré.
Penso então,
que somente nós, criaturinhas de Deus, contrariando toda a sua obra fértil e
criativa, insistimos em manter as mesmas posturas rôtas e fora de moda, como
símbolo do inconcebível do “Eu sou assim”.
Que a
perspectiva de um novo ano, batendo nas portas de nossas existências, nos leve
a querer ser como os amanheceres e os mares, que se reciclam a cada dia, num
ciclo ininterrupto de vida.
“Senhor,
onde há trevas que eu leve a Luz.
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