sexta-feira, 6 de dezembro de 2019

MUDANDO



Nesta manhã de sexta-feira, onde o sol despontou apressado, bem cedinho, abri a janela e respirei fundo para sorver os aromas benditos que só o amanhecer pode oferecer, constatando que nenhum deles, se assemelha a outros já sentidos, como o mar que a cada dia, pode até parecer igual, mas para quem muito o conhece, bem sabe que o mesmo se recicla a cada maré.
Penso então, que somente nós, criaturinhas de Deus, contrariando toda a sua obra fértil e criativa, insistimos em manter as mesmas posturas rôtas e fora de moda, como símbolo do inconcebível do “Eu sou assim”.
Que a perspectiva de um novo ano, batendo nas portas de nossas existências, nos leve a querer ser como os amanheceres e os mares, que se reciclam a cada dia, num ciclo ininterrupto de vida.
“Senhor, onde há trevas que eu leve a Luz.

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