Difícil,
quase impossível manter-se equilibrado nos dias atuais em meio a infinitas
distorções de todas as naturezas.
Sinceramente,
seria hipocrisia dizer que a harmonia existencial não requer um constante
exercício de depuração, pois o acúmulo de fatores inadequados à natureza de
cada um, extrapola ao considerado normal, adentrando nas entranhas do
determinismo, onde o vigiar a si próprio nas reações, torna-se critério
absoluto na condução dos relacionamentos humanos, ficando as ações como efeitos
resultantes do propósito básico de não se contaminar.
Este
critério aparentemente simples, ganha um gigantismo de intercessões externas
que enfraquece, esmorecendo por todo o tempo o determinismo.
Daí, a
necessidade da compreensão de que por mais dedicado que seja a busca do
aperfeiçoamento, ainda assim, a criatura humana estará sujeita há em
determinados momentos, sentir-se fisgada, vendo escorrer ladeira abaixo,
propósitos que considerava como consolidados em suas posturas emocionais.
Todavia, o
entendimento da vulnerabilidade emocional frente a todas as mudanças e
inerências das mesmas nos convívios sistêmicos, mais que frustrar, deve ser
entendida como mais uma experiência de campo, no aperfeiçoamento evolutivo.
Afinal, nada
é perdido na busca do conhecimento de qualquer natureza.
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