sábado, 11 de novembro de 2017

NA MEDIDA CERTA


Difícil, quase impossível manter-se equilibrado nos dias atuais em meio a infinitas distorções de todas as naturezas.
Sinceramente, seria hipocrisia dizer que a harmonia existencial não requer um constante exercício de depuração, pois o acúmulo de fatores inadequados à natureza de cada um, extrapola ao considerado normal, adentrando nas entranhas do determinismo, onde o vigiar a si próprio nas reações, torna-se critério absoluto na condução dos relacionamentos humanos, ficando as ações como efeitos resultantes do propósito básico de não se contaminar.
Este critério aparentemente simples, ganha um gigantismo de intercessões externas que enfraquece, esmorecendo por todo o tempo o determinismo.
Daí, a necessidade da compreensão de que por mais dedicado que seja a busca do aperfeiçoamento, ainda assim, a criatura humana estará sujeita há em determinados momentos, sentir-se fisgada, vendo escorrer ladeira abaixo, propósitos que considerava como consolidados em suas posturas emocionais.
Todavia, o entendimento da vulnerabilidade emocional frente a todas as mudanças e inerências das mesmas nos convívios sistêmicos, mais que frustrar, deve ser entendida como mais uma experiência de campo, no aperfeiçoamento evolutivo.

Afinal, nada é perdido na busca do conhecimento de qualquer natureza.

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