Acabo de ler a crônica de Aninha Franco, que escreve na revista Muito, no A TARDE de domingo.
Ótima, como sempre, sou sua fã incondicional, não só pelo seu estilo sucinto, objetivo, mas principalmente porque aborda sempre assuntos atuais com um toque de originalidade e fino humor, sem dispensar toda a seriedade necessária.
Neste domingo, ela aborda ”Entre a Copa e o copo”, onde com autoridade de quem sabe o que escreve nos coloca em sintonia com a nossa realidade política que, afinal, não desperta qualquer esperança de melhoras significativas, colocando na berlinda a deficiência da educação de nosso país, que década após década só tem despencado na qualidade, independente do partido e dos candidatos que estivessem governando o nosso país.
Aproveita para nos lembrar que, a partir de hoje, todos sem exceção dirão que fizeram isto e aquilo e que o sistema educacional muito cresceu em qualidade em suas gestões.
E aí, percebe-se nas ruas uma realidade bem diferente, onde o fracasso é visível.
Penso, então, em nossa Itaparica, apinhada de crianças e adolescentes totalmente desprovidos de educação escolar em plena freqüência da mesma.
E me pergunto:
- Que diabo é este?
- Onde se está errando?
- De quem é a falha?
- Por que fechamos nossos olhos à tão triste realidade?
A cada ano o contingente de garotos e garotas de programa só aumenta em função de uma carência educacional que induz à venda do corpo, justo por não terem competência intelectual.
Assim como a ilustre cronista, creio que se resolvendo o sistema educacional, resolve-se a saúde, segurança, planejamento e cultura.
Como ela mesma afirma, e eu endosso, educação é autolimpante.
Portanto, fica difícil pensar em quem votar, já que no frigir dos ovos todos dizem já terem feito muito, mas a miséria de nossa juventude carente é um entulho que só cresce, já agora difícil de ser jogado para debaixo de qualquer tapete, como sempre foi feito por quase toda a história brasileira, onde muito pouca ou quase nenhuma importância prioritária foi dispensada a grandes educadores e divinos projetos que servem de estudos acadêmicos, mas que na prática, quando aplicados, sofrem a falta de continuidade e da omissão generalizada.
Dêem-nos, então, um só motivo para votarmos em A ou B para presidente, assim como motivos ainda maiores para votarmos em deputados e senadores.
terça-feira, 6 de julho de 2010
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