Que maravilha!
O dia amanheceu ensolarado, a princípio meio tímido, mas aos poucos foi ganhando forças até ficar pleno e então voltei a me sentir na Bahia e, é claro, absolutamente em casa, tanto que não quiz sair, preferi curtir o meu jardim, os meus cachorrinhos e o prazer de não fazer nada porque não queria e não porque chovia.
Sou complicada, reconheço, pois implico até com a metereologia.
Por outro lado, fiz deste hábito de não fazer nada, quando assim desejo, uma oportunidade de ficar totalmente quieta, como um jejum, só que de gente, de trabalho, do social.
Sei que amanhã estarei ótima, a todo vapor, prontinha para enfrentar mais uma estirada de meu cotidiano, mas enquanto o amanhã não chega, fico por aqui, silenciosa, observando o passar das horas, o cair da tarde, a chegada da noite, sem, no entanto, prescindir de meus escritos, combustível poderoso de minha vida, sem o qualnão sei o que seria de mim.
Gosto de minha companhia, dou-me muito bem comigo mesma, formamos uma agradável parceria e, por enquanto, não nos enjoamos de nós mesmas e isso, convenhamos, é raro, principalmente nos tempos atuais, onde estar consigo mesmo só é suportável com amparo psicológico.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
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