Incrível o quanto se perde de fantásticas energias sem que ocorra qualquer volume significativo de resultados práticos.
O mais incrível é que esta perda normalmente acontece envolvendo criaturas muitíssimo articuladas e repletas de sérias idéias e de intenções, mas que, em dado momento, se empolgam e deixam-se conduzir, creio eu, podendo inclusive estar errada, pelas suas emoções, e aí, o foco da questão se perde e o muito que poderia ser obtido se reduz ou não se realiza.
Naturalmente, estou falando daquelas pessoas que buscam em suas lutas sociais, em primeiro lugar, o bem comum e não o palanqueiro, cujo único objetivo é aparecer para de algum modo se dar bem.
Novamente a meu ver, a realidade de uma cidade só se altera em qualquer aspecto se seus cidadãos se unirem em prol de reverter esta ou aquela situação que estiverem fora dos objetivos administrativos, atráves de comissões averiguadoras e, portanto, fiscalizadoras, com o apoio firme e não menos sério do Ministério Público.
Todo o restante se perde nas palavras e ações em sua maioria individuais, justo por não disporem das forças e dos instrumentos legais necessários.
Esse tipo de ação individual corre o risco de ser confundida em sua interpretação, exatamente por não ser compartilhada nos seus propósitos.
E aí, penso que algumas atividades podem e devem ser solitárias, mas quando se trata da busca do bem comum, torna-se necessário que representantes de várias áreas sociais estejam unidos com o mesmo objetivo, porque, afinal, sempre se pode estar solitariamente enxergando sob um ângulo que necessariamente não corresponde às necessidades de um todo sistêmico.
Todavia, com esta minha ilação de forma alguma tenho a intenção de diminuir o valor da luta daqueles que incansavelmente estão na lida de melhorias sociais, tão somente acredito que unidos a outros os resultados poderiam ser mais rápidos e consistentes, principalmente em cidades pequenas onde o menor número de pessoas permite uma mais rápida interação participativa, o que não significa necessariamente ser mais fácil este aglutinamento.
Acompanho com um profundo sentimento de tristeza episódios como o ocorrido em Mar Grande no dia 28/07, onde dinheiro e energias são desperdiçados até mesmo se o objetivo tenha sido tão somente de desacato partidário.
quinta-feira, 29 de julho de 2010
terça-feira, 27 de julho de 2010
OURIVANDO
No instante em que a criatura percebe que o sol,a lua, os ventos,as plantas e todos os desertos estão para si tanto quanto ela está para eles,perceberá, então,sentindo,que para eles, ela não deveria representar perigo ou medo,assim assim como para ela o mesmo,porque afinal um está para o outro em parceria de interação, onde tudo se fragmenta,tornando-se um todo magnífico,na medida em que a cada milionésimo de segundo, explode fragmentando mais e mais vida,cujo brilho da luz de vida harmoniosa, somente os morosamente equilibrados podem enxergar.
E aí,os porquês deixam de existir para dar lugar ao TUDO BEM.
Vivenciar na luz,é descobrir-se a cada instante,constatando a própria grandeza,sem que para isso,haja o sentimento de se sentir mais que os demais.
A tarefa maior de nossas vidas deve ser a de nos tornar garimpeiros e ourives de nós mesmos.
É possível,imaginar atividade melhor?
Acreditem,existir e vivenciar,fica mais leve,porque ao garimpar,extraimos e ao ourivar,moldamos, criando assim com todos os recursos absolutamente disponíveis e naturais em nós,um vivenciar existencial mais rico e verdadeiro,onde as aparas dos inadequados são retiradas,transformando-nos a cada instante em mestres de nós mesmos,artistas universais.
Trechos extraidos do livro COERÊNCIA EXISTENCIAL de minha autoria.
E aí,os porquês deixam de existir para dar lugar ao TUDO BEM.
Vivenciar na luz,é descobrir-se a cada instante,constatando a própria grandeza,sem que para isso,haja o sentimento de se sentir mais que os demais.
A tarefa maior de nossas vidas deve ser a de nos tornar garimpeiros e ourives de nós mesmos.
É possível,imaginar atividade melhor?
Acreditem,existir e vivenciar,fica mais leve,porque ao garimpar,extraimos e ao ourivar,moldamos, criando assim com todos os recursos absolutamente disponíveis e naturais em nós,um vivenciar existencial mais rico e verdadeiro,onde as aparas dos inadequados são retiradas,transformando-nos a cada instante em mestres de nós mesmos,artistas universais.
Trechos extraidos do livro COERÊNCIA EXISTENCIAL de minha autoria.
PRIMEIRO PASSO
Permaneço diante do computador querendo escrever para tentar entender sobre o atraso histórico de nosso país em relação a outros não tão abastecidos de riquezas territoriais ou também beneficiados por um clima tão propício a uma maior diversidade agrícola.
Enquanto isto, penso nas cidades que conheci em viagens ou porque morei, e também em nenhuma delas posso traçar qualquer parâmetro com a Ilha de Itaparica, seja no tocante ao conjunto lúdico, energético e prazeroso, seja na tristeza da constatação do abandono, miséria, violência crescente, desleixo público.
Penso que a inércia que o escravagismo desenvolveu nas posturas tanto dos senhores quanto dos escravos, talvez seja a base estrutural de um comportamento sistêmico da época que se infiltrou nas emoções, moldando-as a uma postura desconsiderativa a valores inerentes a um desenvolvimento sustentável, onde se visasse a terra como um bem de raiz e não tão somente como um bem monetário, enquanto os escravos em suas condições precárias de subsistência sequer desenvolviam qualquer operação mental ou amorosa de apêgo e respeito a terra, ao contrário, até mesmo odiando-a, por representar o seu cárcere maior.
Lembro que no final da década de 70, uma leva de imigrantes japoneses chegou ao Brasil, mais precisamente em algumas cidades do interior de Minas Gerais, onde o governo havia desapropriado terras dissolutas.
Fui testemunha da força de trabalho, perseverança, disciplina, criatividade e tudo o mais que até então não havia visto em qualquer fazendeiro que conheci e convivi.
As quatro e meia da manhã, de inverno a inverno, se podia ouvir o barulho dos tratores conduzidos pelas famílias em trabalho de constante mutirão.
Em apenas cinco anos, aquelas cidades simplesmente explodiram em desenvolvimento sem que se ouvisse um só som que não fosse dos tratores e caminhões que diariamente abasteciam os Ceasas mais próximos, enquanto nos redutos das cidades escolas foram sendo reformadas, comércio revitalizado, novas moradias foram tomando o lugar de casebres perdidos em ravenas, ruas asfaltadas ou calçadas, e assim como a estrutura física foi se transformando, também a mentalidade, que de passiva foi se adaptando a novos e estimulantes valores sociais, onde a educação se tornou a chave mestra que passou a abrir uma visão progressista e respeitosa da terra e das pessoas em um todo social.
E apesar dos imigrantes trazerem consigo e não abrirem mão de suas culturas, estimularam o resgate das culturas locais, unindo-as em um único cordão de elos progressistas, estabilizadores e acima de tudo respeitosos.
Esta preguiça participativa que nos domina através de uma herança genética que vem lá do tempo do descobrimento, persistiu e nos aprisiona até os dias atuais, em maior ou menor intensidade de acordo com a região em que nos encontremos em relação a influência imigratória.
A exemplo disso está o sul do país, com a presença de colonos italianos e alemães,
com um desenvolvimento expressivo educacional e, portanto, cidadão, onde há respeito pela propriedade como um bem produtivo, caminho seguro que leva a um desenvolvimento
sustentável.
Outro exemplo é o estado de São Paulo, com influência direta das colônias japonesas e italianas,
Voltando a Itaparica, polo de concentração de resistência a favor da Idependência da Bahia da ameaça de domínio português em tempos passados, foi sendo deixada sem o devido amparo social, ficando seu povo restrito à indiferença das famílias endinheiradas que por aqui aportavam nas férias de final de ano, desfrutando das delícias naturais e utilizando-se de uma mão de obra barata e sem qualificação, criando assim um ranço separatista, bem próximo do escravagismo.
Unindo-se a este, outros fatores foram e são determinantes ao otracismo constatável, dentre eles, a chegada súbita de meios de comunicação a um povo absolutamente despreparado para assimilá-los, assim como um desenvolvimento expressivo da cidade de Salvador nos últimos 35 anos, que pela proximidade trouxe valores posturais totalmente destoantes da realidade sistêmica deste povo que passou a tentar acompanhar, obviamente, em sua maioria, fracassando e assim desenvolvendo um misto de frustração e derrota, portanto, abaixando a sua auto-estima a um patamar de defesa cruel que passou a ser a indiferença aos assuntos de grupo, privilegiando tão somente o seu ganho pessoal, que por falta de visão de todos os níveis foi também ficando rasteiro, na perspectiva de seus parâmetros existenciais.
Alguns poucos, ao contrário, absorveram rapidamente o sentido imediatista da conquista, utilizando-se exatamente deste atavismo que os cercava e passaram a explorá-los sob a capa de um paternalismo prá lá de cruel, que ao longo de décadas tem impedido qualquer avanço social, abusando sistemicamente da ignorância quanto a seus verdadeiros direitos como cidadãos, mas principalmente como seres humanos, carentes e absolutamente desconhecedores de qualquer visão interativa.
Dói-me profundamente constatar este crime que se estende agora como uma teia forte retendo movimentos, mas atraindo um exercito de omissos.
Entretanto, é preciso não desistir e ter esperanças, e esta vem com o nome de ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPARICA que está congregando os empresários, em sua maioria originários de outras cidades e até paises, para juntos lutarem por uma Itaparica mais humana e respeitosa a seu povo.
Cansados de esperarem que os políticos e candidatos a políticos, líderes comunitários, se unissem em uma só voz no empenho de não permitir os abusos e destruições que hoje são afrontosos, unem-se desde a sua fundação no ano de 2009 para, com respeito ao povo Itaparicano,lutar por uma cidade mais humana e desenvolvida.
Na próxima sexta-feira, acontecerá a primeira de muitas ações mobilizadoras previstas, envolvendo a midia estadual que certamente dará voz e visibilidade
a esquecida e abandonada Itaparica.
PS - A manifestação aconteceu com absoluto sucesso, com objetivo plenamente atendido.
Enquanto isto, penso nas cidades que conheci em viagens ou porque morei, e também em nenhuma delas posso traçar qualquer parâmetro com a Ilha de Itaparica, seja no tocante ao conjunto lúdico, energético e prazeroso, seja na tristeza da constatação do abandono, miséria, violência crescente, desleixo público.
Penso que a inércia que o escravagismo desenvolveu nas posturas tanto dos senhores quanto dos escravos, talvez seja a base estrutural de um comportamento sistêmico da época que se infiltrou nas emoções, moldando-as a uma postura desconsiderativa a valores inerentes a um desenvolvimento sustentável, onde se visasse a terra como um bem de raiz e não tão somente como um bem monetário, enquanto os escravos em suas condições precárias de subsistência sequer desenvolviam qualquer operação mental ou amorosa de apêgo e respeito a terra, ao contrário, até mesmo odiando-a, por representar o seu cárcere maior.
Lembro que no final da década de 70, uma leva de imigrantes japoneses chegou ao Brasil, mais precisamente em algumas cidades do interior de Minas Gerais, onde o governo havia desapropriado terras dissolutas.
Fui testemunha da força de trabalho, perseverança, disciplina, criatividade e tudo o mais que até então não havia visto em qualquer fazendeiro que conheci e convivi.
As quatro e meia da manhã, de inverno a inverno, se podia ouvir o barulho dos tratores conduzidos pelas famílias em trabalho de constante mutirão.
Em apenas cinco anos, aquelas cidades simplesmente explodiram em desenvolvimento sem que se ouvisse um só som que não fosse dos tratores e caminhões que diariamente abasteciam os Ceasas mais próximos, enquanto nos redutos das cidades escolas foram sendo reformadas, comércio revitalizado, novas moradias foram tomando o lugar de casebres perdidos em ravenas, ruas asfaltadas ou calçadas, e assim como a estrutura física foi se transformando, também a mentalidade, que de passiva foi se adaptando a novos e estimulantes valores sociais, onde a educação se tornou a chave mestra que passou a abrir uma visão progressista e respeitosa da terra e das pessoas em um todo social.
E apesar dos imigrantes trazerem consigo e não abrirem mão de suas culturas, estimularam o resgate das culturas locais, unindo-as em um único cordão de elos progressistas, estabilizadores e acima de tudo respeitosos.
Esta preguiça participativa que nos domina através de uma herança genética que vem lá do tempo do descobrimento, persistiu e nos aprisiona até os dias atuais, em maior ou menor intensidade de acordo com a região em que nos encontremos em relação a influência imigratória.
A exemplo disso está o sul do país, com a presença de colonos italianos e alemães,
com um desenvolvimento expressivo educacional e, portanto, cidadão, onde há respeito pela propriedade como um bem produtivo, caminho seguro que leva a um desenvolvimento
sustentável.
Outro exemplo é o estado de São Paulo, com influência direta das colônias japonesas e italianas,
Voltando a Itaparica, polo de concentração de resistência a favor da Idependência da Bahia da ameaça de domínio português em tempos passados, foi sendo deixada sem o devido amparo social, ficando seu povo restrito à indiferença das famílias endinheiradas que por aqui aportavam nas férias de final de ano, desfrutando das delícias naturais e utilizando-se de uma mão de obra barata e sem qualificação, criando assim um ranço separatista, bem próximo do escravagismo.
Unindo-se a este, outros fatores foram e são determinantes ao otracismo constatável, dentre eles, a chegada súbita de meios de comunicação a um povo absolutamente despreparado para assimilá-los, assim como um desenvolvimento expressivo da cidade de Salvador nos últimos 35 anos, que pela proximidade trouxe valores posturais totalmente destoantes da realidade sistêmica deste povo que passou a tentar acompanhar, obviamente, em sua maioria, fracassando e assim desenvolvendo um misto de frustração e derrota, portanto, abaixando a sua auto-estima a um patamar de defesa cruel que passou a ser a indiferença aos assuntos de grupo, privilegiando tão somente o seu ganho pessoal, que por falta de visão de todos os níveis foi também ficando rasteiro, na perspectiva de seus parâmetros existenciais.
Alguns poucos, ao contrário, absorveram rapidamente o sentido imediatista da conquista, utilizando-se exatamente deste atavismo que os cercava e passaram a explorá-los sob a capa de um paternalismo prá lá de cruel, que ao longo de décadas tem impedido qualquer avanço social, abusando sistemicamente da ignorância quanto a seus verdadeiros direitos como cidadãos, mas principalmente como seres humanos, carentes e absolutamente desconhecedores de qualquer visão interativa.
Dói-me profundamente constatar este crime que se estende agora como uma teia forte retendo movimentos, mas atraindo um exercito de omissos.
Entretanto, é preciso não desistir e ter esperanças, e esta vem com o nome de ASSOCIAÇÃO COMERCIAL DE ITAPARICA que está congregando os empresários, em sua maioria originários de outras cidades e até paises, para juntos lutarem por uma Itaparica mais humana e respeitosa a seu povo.
Cansados de esperarem que os políticos e candidatos a políticos, líderes comunitários, se unissem em uma só voz no empenho de não permitir os abusos e destruições que hoje são afrontosos, unem-se desde a sua fundação no ano de 2009 para, com respeito ao povo Itaparicano,lutar por uma cidade mais humana e desenvolvida.
Na próxima sexta-feira, acontecerá a primeira de muitas ações mobilizadoras previstas, envolvendo a midia estadual que certamente dará voz e visibilidade
a esquecida e abandonada Itaparica.
PS - A manifestação aconteceu com absoluto sucesso, com objetivo plenamente atendido.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
FILOSOFIA ? PARTE I
Filosofia?
Por que não?
A desconsideração permanece sempre mais forte nos ambientes menos esclarecidos ou, digamos, mais tumultuados, encontrando,contudo, uma gama de criaturas que, mesmo não compreendendo o verne da questão, dedica uma atenção cautelosa que se estende até o limite no qual se sente à vontade para pesquisar sem se comprometer ou se expor.
Em nosso país, as pessoas, em sua maioria, tem reservas pessoais que em não admitirem estar compreendendo isto ou aquilo, disfarçando as suas dúvidas e, assim, assimilando de acordo com a sua visão absolutamente voltada ao seu universo vivencial, sem qualquer amplitude que certamente oferece alternativas interessantes, que aguçam a criatividade que normalmente direciona a criatura a experimentar novas opções, não sem antes avaliá-las.
Mas avaliá-las como, se não houve novos aprendizados e a criatura se engessou dentro de um espaço que lhe parece seguro?
Viver é seguir em frente, experimentando, optando, mas acima de tudo usando suas experiências como parâmetros delineadores que são os indicadores sensitivos, cujas sensações não permitem erros, oferecendo assim uma enorme segurança à criatura.
Quanto mais atenta ela estiver às reações absolutamente naturais que surgem em seu corpo físico, mais e mais consciente ela se tornará em relação à sua mente, não restando espaço para equívocos desnecessários.
A filosofia do autoconhecimento é muito mais que um aprendizado, porque na medida em que a criatura vai desvendando o seu interior se descobrindo, também vai descartando por absoluta necessidade as inadequações com as quais habituou-se a conviver, passando a sentir um alívio consciente como se desamarrasse apertados nós que finalmente vão libertando-a, consequentemente deixando-a mais lúcida, menos preconceituosa e mais cuidadosa na avaliação dos conhecimentos e opções que surgirem.
Em um grau mais evoluído, a criatura torna-se capaz de se antecipar a certos acontecimentos, prevendo-os e até manipulando-os por antecedência, ficando assim em uma posição vantajosa.
Naturalmente, este é um estágio em que a mesma já se encontra em um patamar de controle pessoal em que nada será capaz de distraí-la, desviá-la ou enganá-la quanto a obtenção de seus propósitos.
Estes conhecimentos pessoais em nada se relacionam com determinações de carater bom ou mal, ficando restrito tão somente à capacidade individual de desenvolvimento e aplicação dos sentidos em comunhão com a mente racional e sua vontade volúntária em querer e permanecer integrados em uma permanente parceria que, para a criatura em questão, é sempre adequadamente oportuna.
O estudo da filosofia do autoconhecimento exige daquele que se propõe a conhecê-la uma maior dedicação, pois por todo o tempo estar-se-á tratando do reconhecimento das emoções pessoais, com o agravante da disposição em não camuflá-las sob nenhum pretexto, o que torna a criatura ao mesmo tempo susceptível ao enfrentamento que decorrerá da euforia ao desespero, já que a mesma acostumou-se ou a anular desconsiderando-as ou simplesmente vivenciando-as sem qualquer noção de limites ou entendimentos quanto a geração de sentimentos controversos que vem sentindo por algum ou todo o tempo.
A partir deste entendimento, crer-se então em sua aplicabilidade como orientador quanto a uma vivência interativa nos grupos sociais tornando-se imprescindível a partir da inserção do indivíduo na convivência escolar, desenvolvendo nele o reconhecimento de sua potencialidade sensitiva e direcionando-o à formação de emoções mais adequadamente harmoniosas consigo, com os demais e com o tudo do todo no qual está inserido, que afinal é, acima de tudo, o seu meio ambiente.
Este é um estudo que trata da valorização da vida, podendo ser inserido em qualquer método didático, pois trata-se de vida e liberdade, prerrogativas existenciais muitíssimo abaladas com a frequente violência que norteia a sociedade de um modo geral.
A aplicabilidade desta filosofia em qualquer estágio cronológico das criaturas deverá iniciar-se através de exercícios respiratórios, que deverão ser executados com a criatura de pé, tendo à sua frente um espelho que ela mesma pode segurar.
O objetivo diário deste exercício é não deixá-la esquecer que toda a permanência de sua estrutura física e mental advém do fato concreto e insubstituível do ato de respirar e que através deste mecânico movimento ela introduz a maior expressabilidade de vida em si, como forma de nutrição e também de limpeza, jogando fora em seguida para que outros absorvam.
Esta concientização, portanto, leva a outra, que é o reconhecimento da existência de vida também pulsante em outros elementos com os quais convive sem sequer notá-los sob este aspecto.
Poderá, então, compreender a primeira e a maior interação participativa com a qual conviverá por toda a sua existência e da importância da qualidade que advirá desta interação, passando assim a preocupar-se com um tratamento mais dedicado, pois perceberá que a destruição de qualquer elemento significará também uma redução dos nutrientes que o mantém com a devida qualidade de vida.
Portanto,induzir educando uma criança a conhecer-se antes mesmo dela se dispor a ter comportamentos explícitos de vontade própria em relação ao convívio com outros, é oferecer a ela o sagrado direito de poder sentir-se mais conscientemente e, por conseguinte, poder optar verdadeiramente, mais adiante, pelos amigos, pela carreira, pelo amor, enfim pelo estilo de vida que lhe for mais adequado, tranformando-a em um ser mais sensivelmente racional e amoroso consigo mesmo.
O que se estenderá naturalmente ao meio no qual está inserido.
Concomitantemente a este exercício, mais adiante deve-se levar a criatura a alisar-se em um reconhecimento fisionômico, assim como em forma de brincadeira de reconhecimento, fazê-la através do tato reconhecer o colega em questão, bem como objetos com tamanhos e formas diferentes.
Este exercício desperta na criatura a conscientização das diferenças com as quais deverá conviver por toda a sua vida, aprendendo a dosar o peso de dedos e mãos ao toque do reconhecimento, a fim de mais uma vez conscientiza-la de que estas diferenças possuem tolerâncias também diferentes e que ela deve respeitá-las com o objetivo de não ferí-las.
A introdução de literaturas, assim como de fotos, cartazes ilustrativos, será de grande valia, além da constante teatralização como forma de liberar possíveis posturas de timidez.
OBS:CONTINUAREI NA PRÓXIMA INSPIRAÇÃO
Por que não?
A desconsideração permanece sempre mais forte nos ambientes menos esclarecidos ou, digamos, mais tumultuados, encontrando,contudo, uma gama de criaturas que, mesmo não compreendendo o verne da questão, dedica uma atenção cautelosa que se estende até o limite no qual se sente à vontade para pesquisar sem se comprometer ou se expor.
Em nosso país, as pessoas, em sua maioria, tem reservas pessoais que em não admitirem estar compreendendo isto ou aquilo, disfarçando as suas dúvidas e, assim, assimilando de acordo com a sua visão absolutamente voltada ao seu universo vivencial, sem qualquer amplitude que certamente oferece alternativas interessantes, que aguçam a criatividade que normalmente direciona a criatura a experimentar novas opções, não sem antes avaliá-las.
Mas avaliá-las como, se não houve novos aprendizados e a criatura se engessou dentro de um espaço que lhe parece seguro?
Viver é seguir em frente, experimentando, optando, mas acima de tudo usando suas experiências como parâmetros delineadores que são os indicadores sensitivos, cujas sensações não permitem erros, oferecendo assim uma enorme segurança à criatura.
Quanto mais atenta ela estiver às reações absolutamente naturais que surgem em seu corpo físico, mais e mais consciente ela se tornará em relação à sua mente, não restando espaço para equívocos desnecessários.
A filosofia do autoconhecimento é muito mais que um aprendizado, porque na medida em que a criatura vai desvendando o seu interior se descobrindo, também vai descartando por absoluta necessidade as inadequações com as quais habituou-se a conviver, passando a sentir um alívio consciente como se desamarrasse apertados nós que finalmente vão libertando-a, consequentemente deixando-a mais lúcida, menos preconceituosa e mais cuidadosa na avaliação dos conhecimentos e opções que surgirem.
Em um grau mais evoluído, a criatura torna-se capaz de se antecipar a certos acontecimentos, prevendo-os e até manipulando-os por antecedência, ficando assim em uma posição vantajosa.
Naturalmente, este é um estágio em que a mesma já se encontra em um patamar de controle pessoal em que nada será capaz de distraí-la, desviá-la ou enganá-la quanto a obtenção de seus propósitos.
Estes conhecimentos pessoais em nada se relacionam com determinações de carater bom ou mal, ficando restrito tão somente à capacidade individual de desenvolvimento e aplicação dos sentidos em comunhão com a mente racional e sua vontade volúntária em querer e permanecer integrados em uma permanente parceria que, para a criatura em questão, é sempre adequadamente oportuna.
O estudo da filosofia do autoconhecimento exige daquele que se propõe a conhecê-la uma maior dedicação, pois por todo o tempo estar-se-á tratando do reconhecimento das emoções pessoais, com o agravante da disposição em não camuflá-las sob nenhum pretexto, o que torna a criatura ao mesmo tempo susceptível ao enfrentamento que decorrerá da euforia ao desespero, já que a mesma acostumou-se ou a anular desconsiderando-as ou simplesmente vivenciando-as sem qualquer noção de limites ou entendimentos quanto a geração de sentimentos controversos que vem sentindo por algum ou todo o tempo.
A partir deste entendimento, crer-se então em sua aplicabilidade como orientador quanto a uma vivência interativa nos grupos sociais tornando-se imprescindível a partir da inserção do indivíduo na convivência escolar, desenvolvendo nele o reconhecimento de sua potencialidade sensitiva e direcionando-o à formação de emoções mais adequadamente harmoniosas consigo, com os demais e com o tudo do todo no qual está inserido, que afinal é, acima de tudo, o seu meio ambiente.
Este é um estudo que trata da valorização da vida, podendo ser inserido em qualquer método didático, pois trata-se de vida e liberdade, prerrogativas existenciais muitíssimo abaladas com a frequente violência que norteia a sociedade de um modo geral.
A aplicabilidade desta filosofia em qualquer estágio cronológico das criaturas deverá iniciar-se através de exercícios respiratórios, que deverão ser executados com a criatura de pé, tendo à sua frente um espelho que ela mesma pode segurar.
O objetivo diário deste exercício é não deixá-la esquecer que toda a permanência de sua estrutura física e mental advém do fato concreto e insubstituível do ato de respirar e que através deste mecânico movimento ela introduz a maior expressabilidade de vida em si, como forma de nutrição e também de limpeza, jogando fora em seguida para que outros absorvam.
Esta concientização, portanto, leva a outra, que é o reconhecimento da existência de vida também pulsante em outros elementos com os quais convive sem sequer notá-los sob este aspecto.
Poderá, então, compreender a primeira e a maior interação participativa com a qual conviverá por toda a sua existência e da importância da qualidade que advirá desta interação, passando assim a preocupar-se com um tratamento mais dedicado, pois perceberá que a destruição de qualquer elemento significará também uma redução dos nutrientes que o mantém com a devida qualidade de vida.
Portanto,induzir educando uma criança a conhecer-se antes mesmo dela se dispor a ter comportamentos explícitos de vontade própria em relação ao convívio com outros, é oferecer a ela o sagrado direito de poder sentir-se mais conscientemente e, por conseguinte, poder optar verdadeiramente, mais adiante, pelos amigos, pela carreira, pelo amor, enfim pelo estilo de vida que lhe for mais adequado, tranformando-a em um ser mais sensivelmente racional e amoroso consigo mesmo.
O que se estenderá naturalmente ao meio no qual está inserido.
Concomitantemente a este exercício, mais adiante deve-se levar a criatura a alisar-se em um reconhecimento fisionômico, assim como em forma de brincadeira de reconhecimento, fazê-la através do tato reconhecer o colega em questão, bem como objetos com tamanhos e formas diferentes.
Este exercício desperta na criatura a conscientização das diferenças com as quais deverá conviver por toda a sua vida, aprendendo a dosar o peso de dedos e mãos ao toque do reconhecimento, a fim de mais uma vez conscientiza-la de que estas diferenças possuem tolerâncias também diferentes e que ela deve respeitá-las com o objetivo de não ferí-las.
A introdução de literaturas, assim como de fotos, cartazes ilustrativos, será de grande valia, além da constante teatralização como forma de liberar possíveis posturas de timidez.
OBS:CONTINUAREI NA PRÓXIMA INSPIRAÇÃO
domingo, 25 de julho de 2010
COERÊNCIA EXISTENCIAL
Não há na história da humanidade um volume tão expressivo de criaturas geniais e criativas como vem acontecendo neste período.
Fomos proliferando na genialidade criativa e nos alienando quanto ao entendimento da razão de nossas existências.
Daí a crescente violência interpessoal,onde não há a consciência da necessária parceria que verdadeiramente nos mantém com vida.
Portanto,coerência existencial é o entendimento harmonioso entre o ser matéria e o ser mente, é o equilíbrio das emoções determinando posturas,saúde e qualidade de vida.
É a busca do entendimento de sí próprio em relação à sua vida no exercício cotidiano da vivência.
Consciência existencial é passar a crer que somos infinitos em nossas grandezas individuais,com capacidade também infinita de interagirmos com o ciclo da vida, podendo a cada milionésimo de segundo proporcionar a tudo que representa a vida,vibrações preciosas de participação de luz, mantendo assim enriquecida a memória emocional do universo, em uma doação permanente ao próximo.
É despertar a mente para compreender melhor suas posturas pessoais, buscando o reconhecimento das afinidades e procedendo a uma faxina pessoal onde o não necessário seja descartado.
A partir dessa iniciativa, passa-se então a uma troca permanente de vibrações harmoniosas entre a criatura e o universo, onde o tudo do todo está inserido.
BOM DIA !!
Fomos proliferando na genialidade criativa e nos alienando quanto ao entendimento da razão de nossas existências.
Daí a crescente violência interpessoal,onde não há a consciência da necessária parceria que verdadeiramente nos mantém com vida.
Portanto,coerência existencial é o entendimento harmonioso entre o ser matéria e o ser mente, é o equilíbrio das emoções determinando posturas,saúde e qualidade de vida.
É a busca do entendimento de sí próprio em relação à sua vida no exercício cotidiano da vivência.
Consciência existencial é passar a crer que somos infinitos em nossas grandezas individuais,com capacidade também infinita de interagirmos com o ciclo da vida, podendo a cada milionésimo de segundo proporcionar a tudo que representa a vida,vibrações preciosas de participação de luz, mantendo assim enriquecida a memória emocional do universo, em uma doação permanente ao próximo.
É despertar a mente para compreender melhor suas posturas pessoais, buscando o reconhecimento das afinidades e procedendo a uma faxina pessoal onde o não necessário seja descartado.
A partir dessa iniciativa, passa-se então a uma troca permanente de vibrações harmoniosas entre a criatura e o universo, onde o tudo do todo está inserido.
BOM DIA !!
sábado, 24 de julho de 2010
PÃO COM MORTADELA
Ainda no embalo das recordações, vém em minha mente e, consequentemente, em minhas papilas gustativas o sabor da infância e da juventude que, de quebra, ofereceu-me por toda uma vida o sentido amoroso de respeito à qualquer alimento, desde que fosse cuidadosamente preparado, nem sempre, necessariamente, precisava ser doméstico.
O carinho e o cuidado com que minha mãe preparava as merendas dos filhos diariamente foi uma tarefa rotineira que ela conseguiu transformar em inesquecível, justo pela criatividade das junções dos sabores com a atenção afetiva.
Lembro-me, por exemplo, do pão de leite com sardinha, que ela amassava no garfo e misturava com um pouco de maionese caseira, que eu comia e me regalava entre uma dentada e outra, daquele manjar dos Deuses e uns goles apressados de guaraná da antártica, bem geladinho.
Nesse instante, me vejo uma garota de pouco mais de l3 anos, sentada em um dos degraus da arquibancada do Clube de Regatas Flamengo, na Gávea, lá no Rio de Janeiro.
Meu rostinho bronzeado do sol, abrigava um suor sadio e meu peito de atleta juvenil arfava de um suposto cansaço, depois dos muitos exercícios que junto a outros acabara de fazer.
E aí, lá estava o lanchinho preparado pela DONA HILDA, matando a natural fome e mantendo os benditos elos de amor e liberdade.
Penso, então, que o modernismo é sempre bem-vindo, mas os elos fraternos não podem e não devem ser colocados em planos desconsiderativos em favor de nenhum deles.
Falem o que quizerem a repeito de minhas conceituações vivenciais, pois jamais deixarei de admitir que o afastamento dos laços fraternos de pele e atenções genuinamente amorosas, onde etiquetas de supermercado, boutiques ou qualquer outra loja, seja sustituto adequado à qualquer formação emocional harmoniosamente integrada à vida.
Nada, absolutamente nada, seria capaz de me alimentar de forma mais completa que aquela merendinha simplesmente maravilhosa, que completava a cada dia o meu crescer e certamente o de todos quanto tiveram o privilègio do pão com goiabada, presunto ou mortadela, do misto-frio e de tantas outras criatividades afetivas proporcionadas por aquelas mães, que não se importavam em simplesmente serem mães.
Os conceitos, de lá para cá, foram mudando até se tornarem um tremendo MICO levar merenda de casa, assim como se tornou um tremendo Mico uma mulher ser a provedora emocional e, portanto, estrutural da família.
E alguém ainda duvida que toda esta mazela na qual todos nós somos testemunhas oculares diariamente, onde a família vém se destroçando, não está relacionada ao abandono de atenções que as crianças vém sendo expostas nos últimos 40 anos, quando, então, as mulheres decidiram que deveriam ter os mesmos direitos dos homens, esquecendo-se de que ela, por gerar e parir e, portanto, reservar em sí todo o potencial sensitivo, seria insubstituível na estruturação de seus rebentos?
Atiraram-se como aventureiras em loucas jornadas de árduos trabalhos,
e aí, como enxergar a presença da droga nos olhos ofuscados dos filhos?
Como evitar o inevitável, se não houve tempo sequer para compartilhar os instantes cruciais onde o não pode, o não vai, ou o sorriso do tudo bem,,não existiu.
Não me sinto solitária nesta avaliação, afinal, na edição da Veja, de número 2174, é possível constatar-se que hoje 26% das mulheres bem sucedidas, com formação acadêmica privilegiada e salários invejados, estão trocando suas escaladas profissionais pelos seus benditos lares, frente à conscientização que somente elas serão capazes de reverter esta absurda escalada de desamparo existencial que assola toda e qualquer sociedade onde o fraterno foi esquecido ou substituído por atividades ou qualquer tipo de compensação, onde o olhar protetor e orientador não esteja presente na quantidade e qualidade necessária, que também difere à cada indivíduo.
Na vida, não somos capazes, sejamos homens ou mulheres, de termos ou sermos tudo ao mesmo tempo.
A opção em ser mãe é um ministério, que mais do que nunca nos tempos atuais não pode ser comprometido, dividido e tão pouco transferido.
É uma questão de opção, bem mais séria, porque envolve outra vida, bem mais complexo que se optar em ser engenheira ou dentista, balconista ou garçonete.
Portanto, nada contra a mulher profissional, apenas e, tão somente, que ela chupe cana ou assovie, pois ambos são incompatíveis.
Que a realidade que nos afronta mostre vantagens, que a vivência e a experiência ainda não me mostraram.
A praga da solidão existencial se espalha, contaminando sem piedade a todos sem distinção de qualquer natureza, em uma devastação assustadora, soterrando valores estruturais e colocando em seus lugares pseudas verdades, atrativas e convincentes, que, afinal, se fossem assim tão boas, não teriam permitido tamanho descontrole social, revestido em contemporismo ou evolutismo, que de verdade só tem a indução em deixar-se de ser, para tão somente buscar o ter, atropelando ou desconsiderando o outro, porque não reconhecem sequer a sí mesmos, reservando em seus individualismos o entendimento de se sentirem em profunda solidão.
Bendito lar estruturado com figuras determinadas e presentes, cada qual com sua responsabilidade como margens delimitadoras, que ampliavam direitos e orientavam quanto aos deveres.
Bendito pão com mortadela, bendita mãe que eu pude ter.
O carinho e o cuidado com que minha mãe preparava as merendas dos filhos diariamente foi uma tarefa rotineira que ela conseguiu transformar em inesquecível, justo pela criatividade das junções dos sabores com a atenção afetiva.
Lembro-me, por exemplo, do pão de leite com sardinha, que ela amassava no garfo e misturava com um pouco de maionese caseira, que eu comia e me regalava entre uma dentada e outra, daquele manjar dos Deuses e uns goles apressados de guaraná da antártica, bem geladinho.
Nesse instante, me vejo uma garota de pouco mais de l3 anos, sentada em um dos degraus da arquibancada do Clube de Regatas Flamengo, na Gávea, lá no Rio de Janeiro.
Meu rostinho bronzeado do sol, abrigava um suor sadio e meu peito de atleta juvenil arfava de um suposto cansaço, depois dos muitos exercícios que junto a outros acabara de fazer.
E aí, lá estava o lanchinho preparado pela DONA HILDA, matando a natural fome e mantendo os benditos elos de amor e liberdade.
Penso, então, que o modernismo é sempre bem-vindo, mas os elos fraternos não podem e não devem ser colocados em planos desconsiderativos em favor de nenhum deles.
Falem o que quizerem a repeito de minhas conceituações vivenciais, pois jamais deixarei de admitir que o afastamento dos laços fraternos de pele e atenções genuinamente amorosas, onde etiquetas de supermercado, boutiques ou qualquer outra loja, seja sustituto adequado à qualquer formação emocional harmoniosamente integrada à vida.
Nada, absolutamente nada, seria capaz de me alimentar de forma mais completa que aquela merendinha simplesmente maravilhosa, que completava a cada dia o meu crescer e certamente o de todos quanto tiveram o privilègio do pão com goiabada, presunto ou mortadela, do misto-frio e de tantas outras criatividades afetivas proporcionadas por aquelas mães, que não se importavam em simplesmente serem mães.
Os conceitos, de lá para cá, foram mudando até se tornarem um tremendo MICO levar merenda de casa, assim como se tornou um tremendo Mico uma mulher ser a provedora emocional e, portanto, estrutural da família.
E alguém ainda duvida que toda esta mazela na qual todos nós somos testemunhas oculares diariamente, onde a família vém se destroçando, não está relacionada ao abandono de atenções que as crianças vém sendo expostas nos últimos 40 anos, quando, então, as mulheres decidiram que deveriam ter os mesmos direitos dos homens, esquecendo-se de que ela, por gerar e parir e, portanto, reservar em sí todo o potencial sensitivo, seria insubstituível na estruturação de seus rebentos?
Atiraram-se como aventureiras em loucas jornadas de árduos trabalhos,
e aí, como enxergar a presença da droga nos olhos ofuscados dos filhos?
Como evitar o inevitável, se não houve tempo sequer para compartilhar os instantes cruciais onde o não pode, o não vai, ou o sorriso do tudo bem,,não existiu.
Não me sinto solitária nesta avaliação, afinal, na edição da Veja, de número 2174, é possível constatar-se que hoje 26% das mulheres bem sucedidas, com formação acadêmica privilegiada e salários invejados, estão trocando suas escaladas profissionais pelos seus benditos lares, frente à conscientização que somente elas serão capazes de reverter esta absurda escalada de desamparo existencial que assola toda e qualquer sociedade onde o fraterno foi esquecido ou substituído por atividades ou qualquer tipo de compensação, onde o olhar protetor e orientador não esteja presente na quantidade e qualidade necessária, que também difere à cada indivíduo.
Na vida, não somos capazes, sejamos homens ou mulheres, de termos ou sermos tudo ao mesmo tempo.
A opção em ser mãe é um ministério, que mais do que nunca nos tempos atuais não pode ser comprometido, dividido e tão pouco transferido.
É uma questão de opção, bem mais séria, porque envolve outra vida, bem mais complexo que se optar em ser engenheira ou dentista, balconista ou garçonete.
Portanto, nada contra a mulher profissional, apenas e, tão somente, que ela chupe cana ou assovie, pois ambos são incompatíveis.
Que a realidade que nos afronta mostre vantagens, que a vivência e a experiência ainda não me mostraram.
A praga da solidão existencial se espalha, contaminando sem piedade a todos sem distinção de qualquer natureza, em uma devastação assustadora, soterrando valores estruturais e colocando em seus lugares pseudas verdades, atrativas e convincentes, que, afinal, se fossem assim tão boas, não teriam permitido tamanho descontrole social, revestido em contemporismo ou evolutismo, que de verdade só tem a indução em deixar-se de ser, para tão somente buscar o ter, atropelando ou desconsiderando o outro, porque não reconhecem sequer a sí mesmos, reservando em seus individualismos o entendimento de se sentirem em profunda solidão.
Bendito lar estruturado com figuras determinadas e presentes, cada qual com sua responsabilidade como margens delimitadoras, que ampliavam direitos e orientavam quanto aos deveres.
Bendito pão com mortadela, bendita mãe que eu pude ter.
quinta-feira, 22 de julho de 2010
OBSERVAÇÂO DE UM AMIGO
Ontem, em uma reunião política que aconteceu na cidade de Nazaré das Farinhas, uma observação feita por um querido amigo, reportou-me, imediatamente, ao passado, exatamente à l968, quando, então, em lua de mel, fui conhecer as Minas Gerais, mais precisamente uma cidade chamada São Gotardo, que sequer constava no Mapa do Brasil da época e que estava a cerca de 330 quilômetros da capital, Belo Horizonte.
Naquela época, não havia asfalto na estrada principal de acesso e ainda me lembro que foi a minha primeira experiência em estrada de terra e, consequentemente, pensei que iria sucumbir com todo aquele poeirão vermelho, que exigiu antecipada vedação de três das quatro portas de nosso veículo.
Um verdadeiro horror, pensei na época, calada, para não magoar meu marido que, meu Deus, ninguém merecia nascer em um local tão atrasado.
Qual foi minha surpresa, ao constatar quando adentramos na cidadezinha que as ruas eram calçadas, as casas pintadinhas e, em sua maioria, com jardins bem cuidados.
Nos dias que se seguiram, pude conhecer a praça ornada com árvores e belos canteiros, onde inúmeras vezes sentei-me tomando sorvete e observando aquele povo simples, acolhedor, mas que me pareceu fora do mundo, afinal, eu havia saido do Rio de Janeiro com uma diferença cultural absurda.
Prestei muita atenção nas calçadas sempre limpas e, incrível, não se via lixo em nenhum local, aliás, bem diferente do Rio, que naquela época já se encontrava em uma maratona de combate ao SUJISMUNDO, campanha que ficou famosa com repercussão por todo o país.
Meu marido, levou-me para conhecer a escola em que havia estudado até completar o antigo ginásio. Era uma construção bem antiga de estilo colonial - paredes imaculadamente brancas com janelas pintadas de azul escuro - se destacava e era orgulho de todos na cidade, pelo ensino que era de primeira, pela merenda que era sempre especial, pelas professoras que se tornavam eternas nas lembranças de seus alunos, na dignidade que incentivava a todos.
Pois é... tantos e tantos anos depois, constato com tristeza que a minha querida Itaparica, linda por natureza, tão próxima de uma capital, abastecida de todos os meios existentes de informações tecnológicas, se encontra mil vezes mais atrasada, desinformada, abandonada e sem viço que aquela cidadezinha que me pareceu tão arcáica há quarenta e dois anos atrás.
Então, meu doce e querido amigo, você teve razão ao me confidenciar que em Nazaré das Farinhas existia uma maior conscientização de cidadania.
Aproveito, neste instante, para lhe dizer que percebi o seu olhar distante e seu tom lamentoso, ao constatar o quanto nossa cidade parou como reflexo da inércia de seu povo, que infelizmente acostumou-se a viver sem perspectivas, banalizando com esta postura males sociais, carências existenciais.
Não há cidadania, porque não há cultura educacional, mesmo quando existe a formação acadêmica.
Por esta razão, paga-se IPTU, taxa de iluminação pública, taxa de recolhimento de lixo, quando não se tem:
* calçamento de rua;
* iluminação pública;
* transporte público;
* recolhimento de lixo;
* limpeza e manutenção das vias públicas;
* escolas de qualidade, com ensino também de qualidade;
* efetiva ação policial preventiva;
* Delegacia de Polícia operante;
* ações efetivas sociais;
* Postos de saúde dignos, funcionais e profissionalmente qualificados;
* fiscalizações de todos os níveis,
e etc. etc. etc...
Este é um crime hediondo, sem perdão, pois mata sonhos, direitos e deveres, matando em cada pessoa a sua ação paticipativa, nem que seja usufruindo com dignidade o seu também direito em se sentir respeitado.
Naquela época, não havia asfalto na estrada principal de acesso e ainda me lembro que foi a minha primeira experiência em estrada de terra e, consequentemente, pensei que iria sucumbir com todo aquele poeirão vermelho, que exigiu antecipada vedação de três das quatro portas de nosso veículo.
Um verdadeiro horror, pensei na época, calada, para não magoar meu marido que, meu Deus, ninguém merecia nascer em um local tão atrasado.
Qual foi minha surpresa, ao constatar quando adentramos na cidadezinha que as ruas eram calçadas, as casas pintadinhas e, em sua maioria, com jardins bem cuidados.
Nos dias que se seguiram, pude conhecer a praça ornada com árvores e belos canteiros, onde inúmeras vezes sentei-me tomando sorvete e observando aquele povo simples, acolhedor, mas que me pareceu fora do mundo, afinal, eu havia saido do Rio de Janeiro com uma diferença cultural absurda.
Prestei muita atenção nas calçadas sempre limpas e, incrível, não se via lixo em nenhum local, aliás, bem diferente do Rio, que naquela época já se encontrava em uma maratona de combate ao SUJISMUNDO, campanha que ficou famosa com repercussão por todo o país.
Meu marido, levou-me para conhecer a escola em que havia estudado até completar o antigo ginásio. Era uma construção bem antiga de estilo colonial - paredes imaculadamente brancas com janelas pintadas de azul escuro - se destacava e era orgulho de todos na cidade, pelo ensino que era de primeira, pela merenda que era sempre especial, pelas professoras que se tornavam eternas nas lembranças de seus alunos, na dignidade que incentivava a todos.
Pois é... tantos e tantos anos depois, constato com tristeza que a minha querida Itaparica, linda por natureza, tão próxima de uma capital, abastecida de todos os meios existentes de informações tecnológicas, se encontra mil vezes mais atrasada, desinformada, abandonada e sem viço que aquela cidadezinha que me pareceu tão arcáica há quarenta e dois anos atrás.
Então, meu doce e querido amigo, você teve razão ao me confidenciar que em Nazaré das Farinhas existia uma maior conscientização de cidadania.
Aproveito, neste instante, para lhe dizer que percebi o seu olhar distante e seu tom lamentoso, ao constatar o quanto nossa cidade parou como reflexo da inércia de seu povo, que infelizmente acostumou-se a viver sem perspectivas, banalizando com esta postura males sociais, carências existenciais.
Não há cidadania, porque não há cultura educacional, mesmo quando existe a formação acadêmica.
Por esta razão, paga-se IPTU, taxa de iluminação pública, taxa de recolhimento de lixo, quando não se tem:
* calçamento de rua;
* iluminação pública;
* transporte público;
* recolhimento de lixo;
* limpeza e manutenção das vias públicas;
* escolas de qualidade, com ensino também de qualidade;
* efetiva ação policial preventiva;
* Delegacia de Polícia operante;
* ações efetivas sociais;
* Postos de saúde dignos, funcionais e profissionalmente qualificados;
* fiscalizações de todos os níveis,
e etc. etc. etc...
Este é um crime hediondo, sem perdão, pois mata sonhos, direitos e deveres, matando em cada pessoa a sua ação paticipativa, nem que seja usufruindo com dignidade o seu também direito em se sentir respeitado.
terça-feira, 20 de julho de 2010
NARCISOS PERFUMADOS
Que coisa mais linda!
Imaginem vocês que em meio à toda essa chuva que tem castigado pelo excesso a tantas pessoas por esse Brasil a fora, inclusive por estas nossas bandas, aonde ela cai prá valer, sem dó e sem piedade, qual foi minha surpresa, hoje, logo cedinho, ao abrir a janela, lá estava ela, linda!
Flor de narciso.
Branquinha, se destacando entre as folhagens e exalando o perfume que mais gosto e que certamente me faz pensar que sou a mais feliz das criaturas, sentindo a vida em toda a sua grandeza.
Enquanto, absorta, admirava meu presente matinal, meus cachorrinhos, inquietos, pulavam e latiam, ansiosos para que eu abrisse logo a porta para que finalmente entrassem para mais um dia de soninho aquecido no tapete da sala.
Safados...
Enquanto isso, Raul, o peixinho do aquário, já aguardava também ansioso a ração matinal.
Lá fora, já que estiara, os passáros abusados apareceram fazendo arruaça, afinal, poderia voltar a chover a qualquer instante e eles precisavam aproveitar a breve estiagem.
Dividindo atenções, chamo meu velho e minha filha para tomarem o café desta manhã repleta de vida e de amor.
Que posso eu mais querer?
Hum..., talvez tomar um chocolate bem quentinho, só para variar, enquanto relembro esta manhã de encantamento e tentando reproduzí-la em palavras, não conseguindo, no entanto, ser fiel às emoções que naqueles instantes pude sentir, que de tão fortes as guardo até neste momento.
E aí, eu penso em todas as minhas já vividas manhãs, onde me senti em plenitude e onde pude receber de formas diversificadas um brinde atrás do outro, como se narcisos perfumados fossem, abafando cheiros nem sempre tão agradáveis de escolhas equivocadas, opções enganadoras.
BOA NOITE A TODOS.
Imaginem vocês que em meio à toda essa chuva que tem castigado pelo excesso a tantas pessoas por esse Brasil a fora, inclusive por estas nossas bandas, aonde ela cai prá valer, sem dó e sem piedade, qual foi minha surpresa, hoje, logo cedinho, ao abrir a janela, lá estava ela, linda!
Flor de narciso.
Branquinha, se destacando entre as folhagens e exalando o perfume que mais gosto e que certamente me faz pensar que sou a mais feliz das criaturas, sentindo a vida em toda a sua grandeza.
Enquanto, absorta, admirava meu presente matinal, meus cachorrinhos, inquietos, pulavam e latiam, ansiosos para que eu abrisse logo a porta para que finalmente entrassem para mais um dia de soninho aquecido no tapete da sala.
Safados...
Enquanto isso, Raul, o peixinho do aquário, já aguardava também ansioso a ração matinal.
Lá fora, já que estiara, os passáros abusados apareceram fazendo arruaça, afinal, poderia voltar a chover a qualquer instante e eles precisavam aproveitar a breve estiagem.
Dividindo atenções, chamo meu velho e minha filha para tomarem o café desta manhã repleta de vida e de amor.
Que posso eu mais querer?
Hum..., talvez tomar um chocolate bem quentinho, só para variar, enquanto relembro esta manhã de encantamento e tentando reproduzí-la em palavras, não conseguindo, no entanto, ser fiel às emoções que naqueles instantes pude sentir, que de tão fortes as guardo até neste momento.
E aí, eu penso em todas as minhas já vividas manhãs, onde me senti em plenitude e onde pude receber de formas diversificadas um brinde atrás do outro, como se narcisos perfumados fossem, abafando cheiros nem sempre tão agradáveis de escolhas equivocadas, opções enganadoras.
BOA NOITE A TODOS.
domingo, 18 de julho de 2010
RECICLA ITAPARICA, O ABANDONO...
Quase todos os dias passo pela entrada da construção onde deveria estar funcionando a central do projeto Recicla Itaparica, inaugurada pelo então gestor Sr.Cláudio da Silva Neves.
Compareci na qualidade de jornalista e registrei as instalações e as intenções daqueles que se empenharam na implantação do projeto e nos catadores que, esperançosos, acreditaram que a partir dalí poderiam crer em uma maior dignidade para suas vidas, carentes de quase tudo.
Três anos depois, o que resta é um esqueleto de tijolos que certamente aos poucos também serão roubados, fazendo lembrar por todo tempo a todos nós cidadãos que amamos e prezamos de verdade esta cidade e seu povo, todo o desrespeito que a gestão atual de Itaparica imprime, não só ao dinheiro público, mas principalmente ao povo sofrido e carente.
Não houve em nenhum momento empenho em prol da preservação, mantendo-se alguns guardas municipais e uma pequena comissão fiscalizadora, a fim de se preservar todo aquele inestimável patrimônio de relevante importância como um primeiro passo de erradicação da miséria, assim como da conscientização da população em relação ao lixo que produz.
O que se observou desde o início, e por todo o tempo, foi um abandono doloroso de ser visto por quem possui um mínimo de consciência cidadã.
Hoje, o prédio do Recicla Itaparica é a expressabilidade do que se tornou Itaparica e a Ilha de um modo geral, ou seja, uma vergonha que certamente será erradicada através do voto mais responsável de todos nós.
Minhas críticas lamentosas, em absoluto possuem qualquer ranço partidário, pois o que mais interessa é o bem estar de nossa cidade, independente de quem a administra.
Compareci na qualidade de jornalista e registrei as instalações e as intenções daqueles que se empenharam na implantação do projeto e nos catadores que, esperançosos, acreditaram que a partir dalí poderiam crer em uma maior dignidade para suas vidas, carentes de quase tudo.
Três anos depois, o que resta é um esqueleto de tijolos que certamente aos poucos também serão roubados, fazendo lembrar por todo tempo a todos nós cidadãos que amamos e prezamos de verdade esta cidade e seu povo, todo o desrespeito que a gestão atual de Itaparica imprime, não só ao dinheiro público, mas principalmente ao povo sofrido e carente.
Não houve em nenhum momento empenho em prol da preservação, mantendo-se alguns guardas municipais e uma pequena comissão fiscalizadora, a fim de se preservar todo aquele inestimável patrimônio de relevante importância como um primeiro passo de erradicação da miséria, assim como da conscientização da população em relação ao lixo que produz.
O que se observou desde o início, e por todo o tempo, foi um abandono doloroso de ser visto por quem possui um mínimo de consciência cidadã.
Hoje, o prédio do Recicla Itaparica é a expressabilidade do que se tornou Itaparica e a Ilha de um modo geral, ou seja, uma vergonha que certamente será erradicada através do voto mais responsável de todos nós.
Minhas críticas lamentosas, em absoluto possuem qualquer ranço partidário, pois o que mais interessa é o bem estar de nossa cidade, independente de quem a administra.
sábado, 17 de julho de 2010
PENSANDO NOS JOVENS
Falar ou escrever sobre os jovens, pode até ser um pouco fácil, porque afinal além de já termos sido, ainda convivemos por todo tempo interagindo com eles de uma forma ou de outra.
No entanto, falar ou escrever para eles é complicado, porque precisamos encontrar o tom necessário à cada palavra, para que, no mínimo, sejamos tolerados e, com muita sorte, nossas ideias e avaliações sejam assimiladas, principalmente nos tempos atuais, onde a instantaneidade da comunicação nos empurra a todos a uma forma menos prolixa, mais objetiva, o que não é ruim, mas que abrevia em muitos momentos palavras e expressões chaves que em tempos passados despertavam emoções que aos poucos somos obrigados a admitir estarem desaparecendo do convívio diário de todos nós.
Com a ausência dessas emoções, também foi desaparecendo a afetividade interativa, tão necessária à convivência em qualquer instância da vivência humana em sociedade.
O reflexo desta carência pode ser constatada a qualquer instante, acentuadamente nas escolas e nos lares, independentemente do grau socioeconômico a ser observado.
Sem afetividade, não há limites em relação aos demais, pois cre-se tão somente nas próprias necessidades, desconsiderando-se tudo o mais.
Assim como, só eu quero e posso, ou só eu tenho ou posso ter.
Esta é uma postura comum nos relacionamentos, na medida em que exclusivistamente desconsidera-se os direitos alheios, sem qualquer conotação de se estar sendo arbitrariamente egoista, pois não reside a consciência de se estar agindo de forma afrontosa e, portanto, inadequada.
É preciso, desse modo, antes de qualquer análise condenatória, constatar-se que os jovens vém sendo induzidos desde a mais tenra idade a não sentir as emoções que nós adultos mais adiante cobramos deles a cada instante, em qualquer lugar, onde com eles tenhamos de conviver, esquecendo-nos que eles crescem e se tornam adultos e que repassam os mesmos valores recebidos, criando assim um ciclo ininterrupto e sempre mais aperfeiçoado de posturas e emoções totalmente desvinculadas da afetividade que aproxima as pessoas e as fazem mais conscientes de sua responsabilidade como um ser participativo.
Palestrar para jovens, nos momentos atuais, é antes de tudo não acusá-los disto ou daquilo, mas procurar despertar neles o melhor que podem extrair de si mesmos, inclusive, e principalmente, levando-os a perceber que estão deixando de egoisticamente usufruir inúmeras vantagens ao deixar que a arrogância ou a banalidade de suas posturas diárias roubem deles o direito à espontaneidade autenticamente sadia, que, certamente, poderá ser uma aliada à sua própria criatividade em extrair dos meios que a tecnologia e a ciência em geral tem oferecido.
Tratar nos dias de hoje com os jovens é, antes de tudo, faze-los compreender que seus desejos são legítimos, assim como suas necessidades, que atualmente se encontram sufocadas pelo poder de um querer desmedido e inconsequente.
Portanto, tudo ou quase tudo pode ser vivenciado, se houver o discernimento entre o querer e o dever, pois nem tudo que se deseja ter se coaduna com o direito, primeiro em constatar-se que será ou não uma aquisição ideal.
Essa avaliação só poderá ser feita por um jovem se a ele for oferecido os meios racionais e amorosos em perceber que o seu direito maior é justo amar-se incondicionalmente e, para tanto, cuidar-se, proteger-se, é fundamental.
Esse é o egoismo saudável que se deve oferecer a uma criança, exatamente porque irá crescer buscando sempre uma auto-preservação extremamente amorosa aos demais, no que se inclui a natureza, pois compreenderá por todo o tempo que quanto melhor estiver ao seu redor, mais protegido se encontrará.
E aí, ser franco e verdadeiro, sem máscaras camuflativas, mostrando a ele as duas faces de todos os atrativos sistêmicos, deixando-o com o direito de optar pelo que melhor lhe convier, será sempre o caminho mais seguro para extrair deste jovem o melhor que certamente ele representa.
Não adianta condenar o uso de drogas como se fosse ruim. É preciso, sim, alertá-los para o depois, que ele mesmo pode constatar, pois certamente pode observar através de amigos ou até mesmo de um vizinho, ou um ídolo, nas lástimas sociais que se transformaram.
Quanto aos estudos e a escola, hipocrisia é afirmar-se ser maravilhoso acordar às seis horas da manhã ou deixar um prazer para frequentá-la. Ideal é mostrar a escola como meio de escalada e conquista de realização pessoal, inclusive para mais adiante, ela enquanto adulta poder optar em ser o que bem entender, sem a dependência dos demais.
Além disto, ir à escola deve se tornar um meio de sociabilidade e segurança pessoal, onde é possível ser autenticamente jovem, tendo como proteção educadores compromissados a antes de tudo desenvolver mentes saudáveis.
E este possível desenvolvimento, não ocorrerá jamais se não houver um espírito de troca de experiências, onde o educador se compromete a buscar o melhor que seus alunos possam lhe oferecer. Isto não significa que se desvincule a hierarquia necessá ria,muito pelo contrário, acredito que através da confiança que se estabelece entre ambos é que se chega ao denominador comum de uma interação participativa, onde ambos se sentem compensados por todo o tempo.
Resgatada a afetividade e, consequentemente, o respeito por si mesmo, o jovem saberá melhor lidar com assuntos que hoje representam a sua falência emocional, como o uso abusivo de drogas, distonia nos relacionamentos com os pais e profesoores, inconsequência nos relacionamentos amorosos e em tudo o mais que faz parte do cotidiano dele.
Enfim, falar ou escrever aos jovens antes de tudo é um ato amoroso, só possível a aqueles que verdadeiramente se despirem de todo e qualquer conceito pré-concebido, acreditando por todo o tempo que um jovem por si só é vida plena, precisando tão somente de margens confiáveis para ampará-lo em seu início de caminhada.
No entanto, falar ou escrever para eles é complicado, porque precisamos encontrar o tom necessário à cada palavra, para que, no mínimo, sejamos tolerados e, com muita sorte, nossas ideias e avaliações sejam assimiladas, principalmente nos tempos atuais, onde a instantaneidade da comunicação nos empurra a todos a uma forma menos prolixa, mais objetiva, o que não é ruim, mas que abrevia em muitos momentos palavras e expressões chaves que em tempos passados despertavam emoções que aos poucos somos obrigados a admitir estarem desaparecendo do convívio diário de todos nós.
Com a ausência dessas emoções, também foi desaparecendo a afetividade interativa, tão necessária à convivência em qualquer instância da vivência humana em sociedade.
O reflexo desta carência pode ser constatada a qualquer instante, acentuadamente nas escolas e nos lares, independentemente do grau socioeconômico a ser observado.
Sem afetividade, não há limites em relação aos demais, pois cre-se tão somente nas próprias necessidades, desconsiderando-se tudo o mais.
Assim como, só eu quero e posso, ou só eu tenho ou posso ter.
Esta é uma postura comum nos relacionamentos, na medida em que exclusivistamente desconsidera-se os direitos alheios, sem qualquer conotação de se estar sendo arbitrariamente egoista, pois não reside a consciência de se estar agindo de forma afrontosa e, portanto, inadequada.
É preciso, desse modo, antes de qualquer análise condenatória, constatar-se que os jovens vém sendo induzidos desde a mais tenra idade a não sentir as emoções que nós adultos mais adiante cobramos deles a cada instante, em qualquer lugar, onde com eles tenhamos de conviver, esquecendo-nos que eles crescem e se tornam adultos e que repassam os mesmos valores recebidos, criando assim um ciclo ininterrupto e sempre mais aperfeiçoado de posturas e emoções totalmente desvinculadas da afetividade que aproxima as pessoas e as fazem mais conscientes de sua responsabilidade como um ser participativo.
Palestrar para jovens, nos momentos atuais, é antes de tudo não acusá-los disto ou daquilo, mas procurar despertar neles o melhor que podem extrair de si mesmos, inclusive, e principalmente, levando-os a perceber que estão deixando de egoisticamente usufruir inúmeras vantagens ao deixar que a arrogância ou a banalidade de suas posturas diárias roubem deles o direito à espontaneidade autenticamente sadia, que, certamente, poderá ser uma aliada à sua própria criatividade em extrair dos meios que a tecnologia e a ciência em geral tem oferecido.
Tratar nos dias de hoje com os jovens é, antes de tudo, faze-los compreender que seus desejos são legítimos, assim como suas necessidades, que atualmente se encontram sufocadas pelo poder de um querer desmedido e inconsequente.
Portanto, tudo ou quase tudo pode ser vivenciado, se houver o discernimento entre o querer e o dever, pois nem tudo que se deseja ter se coaduna com o direito, primeiro em constatar-se que será ou não uma aquisição ideal.
Essa avaliação só poderá ser feita por um jovem se a ele for oferecido os meios racionais e amorosos em perceber que o seu direito maior é justo amar-se incondicionalmente e, para tanto, cuidar-se, proteger-se, é fundamental.
Esse é o egoismo saudável que se deve oferecer a uma criança, exatamente porque irá crescer buscando sempre uma auto-preservação extremamente amorosa aos demais, no que se inclui a natureza, pois compreenderá por todo o tempo que quanto melhor estiver ao seu redor, mais protegido se encontrará.
E aí, ser franco e verdadeiro, sem máscaras camuflativas, mostrando a ele as duas faces de todos os atrativos sistêmicos, deixando-o com o direito de optar pelo que melhor lhe convier, será sempre o caminho mais seguro para extrair deste jovem o melhor que certamente ele representa.
Não adianta condenar o uso de drogas como se fosse ruim. É preciso, sim, alertá-los para o depois, que ele mesmo pode constatar, pois certamente pode observar através de amigos ou até mesmo de um vizinho, ou um ídolo, nas lástimas sociais que se transformaram.
Quanto aos estudos e a escola, hipocrisia é afirmar-se ser maravilhoso acordar às seis horas da manhã ou deixar um prazer para frequentá-la. Ideal é mostrar a escola como meio de escalada e conquista de realização pessoal, inclusive para mais adiante, ela enquanto adulta poder optar em ser o que bem entender, sem a dependência dos demais.
Além disto, ir à escola deve se tornar um meio de sociabilidade e segurança pessoal, onde é possível ser autenticamente jovem, tendo como proteção educadores compromissados a antes de tudo desenvolver mentes saudáveis.
E este possível desenvolvimento, não ocorrerá jamais se não houver um espírito de troca de experiências, onde o educador se compromete a buscar o melhor que seus alunos possam lhe oferecer. Isto não significa que se desvincule a hierarquia necessá ria,muito pelo contrário, acredito que através da confiança que se estabelece entre ambos é que se chega ao denominador comum de uma interação participativa, onde ambos se sentem compensados por todo o tempo.
Resgatada a afetividade e, consequentemente, o respeito por si mesmo, o jovem saberá melhor lidar com assuntos que hoje representam a sua falência emocional, como o uso abusivo de drogas, distonia nos relacionamentos com os pais e profesoores, inconsequência nos relacionamentos amorosos e em tudo o mais que faz parte do cotidiano dele.
Enfim, falar ou escrever aos jovens antes de tudo é um ato amoroso, só possível a aqueles que verdadeiramente se despirem de todo e qualquer conceito pré-concebido, acreditando por todo o tempo que um jovem por si só é vida plena, precisando tão somente de margens confiáveis para ampará-lo em seu início de caminhada.
segunda-feira, 12 de julho de 2010
QUEM BUSCA, ACHA
Pedi, e dar-se-vos-à, buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-à. Porque, aquele que pede,recebe; e, o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-à.
Pois é, pensando neste capítulo do Novo Testamento, escrito por Mateus, discípulo de Jesus, ministrei uma palestra, dias atrás, para um grupo de jovens.
Em meus entendimentos filosóficos, procuro sempre inspirar-me na caminhada terrena do mestre Jesus, procurando por todo o tempo fugir de qualquer conotação religiosa, permanecendo atenta à tão somente ao homem em sua vivência terrena, abstendo-me do cristo salvador.
Procurei correlacionar esta sábia mensagem à violência da qual somos telespectadores nestes últimos dias, que envolve a jovem supostamente assassinada a mando do goleiro Bruno do Clube de Regatas Flamengo.
Preocupo-me por demais com a leviandade constatável nos atuais relacionamentos amorosos, que nada mais representa que a expressabilidade da falta de estrutura familiar em associação à debilidade educacional que vem se desenvolvendo progressivamente através dos últimos cinquenta anos, assim como o excesso de visibilidade promovida pela mídia em uma exploração altamente lucrativa da miséria emocional humana.
Batei e abrir-se-vos-á, está longe de ser uma justificativa para todo este horror, entretanto, no cotidiano de qualquer época histórica da humanidade, esta foi uma realidade presente, e irrefutável.
Afinal, encontra-se na maioria das vezes exatamente o que se procura, principalmente porque busca-se cegamente, sem que sejam observados e avaliados os sinais que são oferecidos pelas circunstâncias que envolvem o objetivo a ser atingido.
Será que ao invés de buscar o brilho falso de desrregradas
festas e de companhias famosas na perspectiva de vir a pertencer ao mesmo mundo de aparentes facilidades, esta e tantas outras jovens buscassem estudar e trabalhar, se exporiam a tão triste fim?
Provavelmente, os riscos seriam bem menores.
Assim como uma namorada, noiva ou esposa, se ao primeiro sinal de qualquer tipo de violência, desse um fim ao relacionamento, certamente estariam imunes à tantas agressões supostamente amorosas.
A desconsideração oferecida aos evidentes sinais de alerta, resulta em investidas cegas que conduzem a uma gama imensa de sofrimentos, isto guando não leva a um fim desastroso, como o da jovem em questão e de tantas outras anônimas, que engrossam as estatísticas mundiais e que coloca o Brasil entre os primeiros, neste tipo de crime contra a mulher.
Os tempos mudaram, e os valores também, sem que houvesse uma dinâmica adaptativa educacional para que os novos valores fossem assimilados mais coerentemente, sem que
as crianças e os jovens ficassem perdidos entre versões éticas determinadas por um sistema confuso, também em busca de referências mais sustentáveis.
O que se observa é um samba de crioulo doido no seio das famílias e nas salas de aula, prevalecendo à força de alguns poderes pessoais ou de grupo, como atos determinantes que se transformam em parâmetros cruéis que induzem à cópia ou a indiferença, que por sua vez se expressa como banal no íntimo de cada um.
Daí, acha-se normal todo tipo de agressão, seja visual, auditiva, inclusive eleger como ídolos criaturas que até tiveram seus méritos artísticos ou intelectuais, mas que por todo o tempo foram ou são o estereótipo do desequilíbrio pessoal, não servindo de espelho para quem quer que seja.
Não havendo, portanto, nenhum outro parâmetro que induza a, no mínimo, um pensamento avaliativo em relação a um bom senso, tão somente residindo a repressão de quem com valores ditos antigos, simplesmente rejeita e tenta desastrosamente proibir, batendo, assim, de frente com uma realidade sistêmica consistente e inconscientemente banalizada.
Torna-se urgente uma adaptação nos códigos de ética de qualquer natureza, a começar pela família, base emocional, postural e amorosamente sustentável e determinante das condutas humanas.
Pois é, pensando neste capítulo do Novo Testamento, escrito por Mateus, discípulo de Jesus, ministrei uma palestra, dias atrás, para um grupo de jovens.
Em meus entendimentos filosóficos, procuro sempre inspirar-me na caminhada terrena do mestre Jesus, procurando por todo o tempo fugir de qualquer conotação religiosa, permanecendo atenta à tão somente ao homem em sua vivência terrena, abstendo-me do cristo salvador.
Procurei correlacionar esta sábia mensagem à violência da qual somos telespectadores nestes últimos dias, que envolve a jovem supostamente assassinada a mando do goleiro Bruno do Clube de Regatas Flamengo.
Preocupo-me por demais com a leviandade constatável nos atuais relacionamentos amorosos, que nada mais representa que a expressabilidade da falta de estrutura familiar em associação à debilidade educacional que vem se desenvolvendo progressivamente através dos últimos cinquenta anos, assim como o excesso de visibilidade promovida pela mídia em uma exploração altamente lucrativa da miséria emocional humana.
Batei e abrir-se-vos-á, está longe de ser uma justificativa para todo este horror, entretanto, no cotidiano de qualquer época histórica da humanidade, esta foi uma realidade presente, e irrefutável.
Afinal, encontra-se na maioria das vezes exatamente o que se procura, principalmente porque busca-se cegamente, sem que sejam observados e avaliados os sinais que são oferecidos pelas circunstâncias que envolvem o objetivo a ser atingido.
Será que ao invés de buscar o brilho falso de desrregradas
festas e de companhias famosas na perspectiva de vir a pertencer ao mesmo mundo de aparentes facilidades, esta e tantas outras jovens buscassem estudar e trabalhar, se exporiam a tão triste fim?
Provavelmente, os riscos seriam bem menores.
Assim como uma namorada, noiva ou esposa, se ao primeiro sinal de qualquer tipo de violência, desse um fim ao relacionamento, certamente estariam imunes à tantas agressões supostamente amorosas.
A desconsideração oferecida aos evidentes sinais de alerta, resulta em investidas cegas que conduzem a uma gama imensa de sofrimentos, isto guando não leva a um fim desastroso, como o da jovem em questão e de tantas outras anônimas, que engrossam as estatísticas mundiais e que coloca o Brasil entre os primeiros, neste tipo de crime contra a mulher.
Os tempos mudaram, e os valores também, sem que houvesse uma dinâmica adaptativa educacional para que os novos valores fossem assimilados mais coerentemente, sem que
as crianças e os jovens ficassem perdidos entre versões éticas determinadas por um sistema confuso, também em busca de referências mais sustentáveis.
O que se observa é um samba de crioulo doido no seio das famílias e nas salas de aula, prevalecendo à força de alguns poderes pessoais ou de grupo, como atos determinantes que se transformam em parâmetros cruéis que induzem à cópia ou a indiferença, que por sua vez se expressa como banal no íntimo de cada um.
Daí, acha-se normal todo tipo de agressão, seja visual, auditiva, inclusive eleger como ídolos criaturas que até tiveram seus méritos artísticos ou intelectuais, mas que por todo o tempo foram ou são o estereótipo do desequilíbrio pessoal, não servindo de espelho para quem quer que seja.
Não havendo, portanto, nenhum outro parâmetro que induza a, no mínimo, um pensamento avaliativo em relação a um bom senso, tão somente residindo a repressão de quem com valores ditos antigos, simplesmente rejeita e tenta desastrosamente proibir, batendo, assim, de frente com uma realidade sistêmica consistente e inconscientemente banalizada.
Torna-se urgente uma adaptação nos códigos de ética de qualquer natureza, a começar pela família, base emocional, postural e amorosamente sustentável e determinante das condutas humanas.
domingo, 11 de julho de 2010
VOTO CONSCIENTE
A noite de sexta-feira foi animada em Itaparica.
Jadilson, proprietário da Panificadora Gameleira e presidente da Associação Comercial, inaugurou seu espaço gourmet, tendo à frente o não menos querido Messias, conhecido e respeitado profissional da área. Registro, portanto, uma bela iniciativa que certamente oferecerá a todos nós uma opção de qualidade.
Mais tarde,Tereza e Elon promoveram em seu Bar Sabores do Mundo a primeira rodada de um Quiz que, afinal, para quem não tem obrigação de saber do que se trata, nada mais é que uma sabatina que pode ser em grupo, dupla ou individual.
Fizemos em grupo e foi bastante animado e por sorte Roberto, eu, Davis, Mary e Fred, ganhamos e como prêmio recebemos uma garrafa de um delicioso vinho argentino, que em seguida degustamos.
Os próximos acontecerão na primeira sexta-feira de cada mes, sempre com prêmios.
Vale a pena participar desta deliciosa interação.
Em uma contra partida desagradável, recebemos uma denúncia em relação
a um FIAT UNO NA COR AZUL ESCURO, que vem assaltando sistematicamte e, portanto, aterrorizando os moradores de Itaparica, de uma jovem moradora do centro que, por medo, prefere ficar no anonimato, mas que mandou também para Raimundo Varella um fax de pedido de socorro.
Segundo a jovem, as pessoas do bairro sabem quem são os meliantes, mas tem medo de irem a polícia se expor para que nada efetivo aconteça e elas fiquem sujeitas à represálias, que certamente virão, pois se trata de criminosos violentos que inclusive já estiveram presos.
Provavelmente, foi este mesmo assaltante, pois também estava em um Fiat escuro com os faróis desligados no final do mês de junho, que bateu na trazeira do automóvel de minha filha logo depois do entroncamento, empreitando uma perseguição para obrigá-la a parar até as imediações do Hospital, quando então ela conseguiu dar maior velocidade e livrar-se do pretenso agressor.
Dias mais tarde, o mesmo ia acontecendo comigo por volta das 8:30 da noite, logo após eu ter passado pelo Supermercado Atlântico, perseguindo-me e tentando bater em meu carro quase até o posto de gasolina, quando então desistiu.
A pergunta que faço é, até quando os comerciantes, políticos e cidadãos ficarão de braços cruzados?
Creio que é preciso uma união mobilizadora que, com a força da solidariedade, busque uma no mínimo atenuante para o dia-a-dia de todos nós, exigindo de forma definitiva que os responsáveis pela segurança da população parem com as desculpas já conhecidas e assumam suas obrigações.
A única verdade é que Itaparica está sem polícias integradas no desempenho de suas obrigações, trabalhando de forma individual e, portanto, ineficiente no resultado final, propiciando, assim, a proliferação da bandidagem, o aumento da corrupção e o descrédito junto à população sofrida.
Lembramos aos amigos que nos prestigiam, acessando ou recebendo nossas crônicas diárias, que se tornem conscientes divulgadores de suas aflições e temores cotidianos aos amigos e clientes, alertando-os que no calado das urnas, quando então ninguém tem acesso se não nós mesmos e, portanto, não podem nos atingir com represálias covardes, nos lembremos do abandono do qual somos vítimas diáriamente, não reelegendo candidatos notoriamente descompromissados com a nossa cidade, pois é somente através do voto consciente que se é possivel mudar uma realidade destrutiva.
Estamos sempre conclamando os candidatos as proximas eleições,assim como as lideranças políticas e comunitárias, a se unirem para buscar uma solução e até o momento apenas é possivel perceber um enorme silêncio, que só será quebrado nos parece, por longa experiência, através de discursos inflamados de promessas vazias com o único objetivo concreto de permanecerem ou conquistarem o poder.
Que fiquemos atentos à toda e qualquer conversa fiada. Pois candidato sério mostra também serviço além de fazer conchavos, afinal é preciso mostrar as suas carinhas até mesmo para levarem tapas, ao invés de promoverem reuniões com suas lideranças distribuindo o eterno pó de ouro, alimento certo aos gananciosos ou ingênuos.
Se de verdade cremos que devemos restaurar a ação democrática do voto consciente, que então,votemos em um candidato que acreditemos merecer, para que não mais estimulemos o nosso desamparo social.
Que neste domingo de sol, reservemos alguns instantes tão somente para refletir sobre o bem comum que no final é sempre diretamente o nosso.
Bom dia.
Jadilson, proprietário da Panificadora Gameleira e presidente da Associação Comercial, inaugurou seu espaço gourmet, tendo à frente o não menos querido Messias, conhecido e respeitado profissional da área. Registro, portanto, uma bela iniciativa que certamente oferecerá a todos nós uma opção de qualidade.
Mais tarde,Tereza e Elon promoveram em seu Bar Sabores do Mundo a primeira rodada de um Quiz que, afinal, para quem não tem obrigação de saber do que se trata, nada mais é que uma sabatina que pode ser em grupo, dupla ou individual.
Fizemos em grupo e foi bastante animado e por sorte Roberto, eu, Davis, Mary e Fred, ganhamos e como prêmio recebemos uma garrafa de um delicioso vinho argentino, que em seguida degustamos.
Os próximos acontecerão na primeira sexta-feira de cada mes, sempre com prêmios.
Vale a pena participar desta deliciosa interação.
Em uma contra partida desagradável, recebemos uma denúncia em relação
a um FIAT UNO NA COR AZUL ESCURO, que vem assaltando sistematicamte e, portanto, aterrorizando os moradores de Itaparica, de uma jovem moradora do centro que, por medo, prefere ficar no anonimato, mas que mandou também para Raimundo Varella um fax de pedido de socorro.
Segundo a jovem, as pessoas do bairro sabem quem são os meliantes, mas tem medo de irem a polícia se expor para que nada efetivo aconteça e elas fiquem sujeitas à represálias, que certamente virão, pois se trata de criminosos violentos que inclusive já estiveram presos.
Provavelmente, foi este mesmo assaltante, pois também estava em um Fiat escuro com os faróis desligados no final do mês de junho, que bateu na trazeira do automóvel de minha filha logo depois do entroncamento, empreitando uma perseguição para obrigá-la a parar até as imediações do Hospital, quando então ela conseguiu dar maior velocidade e livrar-se do pretenso agressor.
Dias mais tarde, o mesmo ia acontecendo comigo por volta das 8:30 da noite, logo após eu ter passado pelo Supermercado Atlântico, perseguindo-me e tentando bater em meu carro quase até o posto de gasolina, quando então desistiu.
A pergunta que faço é, até quando os comerciantes, políticos e cidadãos ficarão de braços cruzados?
Creio que é preciso uma união mobilizadora que, com a força da solidariedade, busque uma no mínimo atenuante para o dia-a-dia de todos nós, exigindo de forma definitiva que os responsáveis pela segurança da população parem com as desculpas já conhecidas e assumam suas obrigações.
A única verdade é que Itaparica está sem polícias integradas no desempenho de suas obrigações, trabalhando de forma individual e, portanto, ineficiente no resultado final, propiciando, assim, a proliferação da bandidagem, o aumento da corrupção e o descrédito junto à população sofrida.
Lembramos aos amigos que nos prestigiam, acessando ou recebendo nossas crônicas diárias, que se tornem conscientes divulgadores de suas aflições e temores cotidianos aos amigos e clientes, alertando-os que no calado das urnas, quando então ninguém tem acesso se não nós mesmos e, portanto, não podem nos atingir com represálias covardes, nos lembremos do abandono do qual somos vítimas diáriamente, não reelegendo candidatos notoriamente descompromissados com a nossa cidade, pois é somente através do voto consciente que se é possivel mudar uma realidade destrutiva.
Estamos sempre conclamando os candidatos as proximas eleições,assim como as lideranças políticas e comunitárias, a se unirem para buscar uma solução e até o momento apenas é possivel perceber um enorme silêncio, que só será quebrado nos parece, por longa experiência, através de discursos inflamados de promessas vazias com o único objetivo concreto de permanecerem ou conquistarem o poder.
Que fiquemos atentos à toda e qualquer conversa fiada. Pois candidato sério mostra também serviço além de fazer conchavos, afinal é preciso mostrar as suas carinhas até mesmo para levarem tapas, ao invés de promoverem reuniões com suas lideranças distribuindo o eterno pó de ouro, alimento certo aos gananciosos ou ingênuos.
Se de verdade cremos que devemos restaurar a ação democrática do voto consciente, que então,votemos em um candidato que acreditemos merecer, para que não mais estimulemos o nosso desamparo social.
Que neste domingo de sol, reservemos alguns instantes tão somente para refletir sobre o bem comum que no final é sempre diretamente o nosso.
Bom dia.
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Valha-me Deus...
No meu caso em particular, não existiu um momento, mas muitos, em que se eu tivesse tido tempo disponível gostaria de ter estudado Direito, até porque acredito que teria me auxiliado muitíssimo não só no andamento de um maior conhecimento aplicativo em minha vida cotidiana, como teria me auxiliado oferecendo subsídios a um maior entendimento na área emocional, que, afinal, sempre foi a minha grande paixão e, de quebra, certamente me teria sido muito útil no exercício do jornalismo.
Pois é, eu não fiz e, portanto, fico quebrando a cabeça sem entender o porquê de determinadas posturas que acompanho de delegados, promotores e Juízes em crimes que, para mim, leiga, são iguais ou pelo menos que infringiram as mesmas leis.
Posso entender que um acusado possa estar mais bem assessorado que outro, mas a lei deveria ser ter um entendimento, respeitando-se, é claro, as atenuantes. Contudo, o que é possível de se ver são ações totalmente contrárias ao racional de leigos como nós, que não conseguem compreender por que o Bruno (goleiro do Flamengo) tem dado as cartas, fugiu, se apresentou, se manteve em silêncio e vai de jatinho para Belo Horizonte.
Gente chique é outra coisa.
Vai que fosse comigo, com você ou com qualquer outro que não estivesse amparado pelas câmeras de TV e que, portanto, representasse Ibope e concomitantemente sendo tratado como manda o figurino jurídico, ou seja, sem qualquer risco de arbitrariedades, ato comum em qualquer delegacia.
O que é possível observar-se é que em se tratando de delitos de gente importante, tudo passa a ser indícios, não é mesmo?
E dá-lhe investigações, exames de tudo que é espécie, tiram do fundo dos armários mofados litros de Luminol e mais isto ou aquilo, copiando rotinas da polícia americana, o que normalmente não ocorre, nem mesmo para prenderem ladrões de galinha, pois falta carro, gasolina, hora extra e o escambal, mas sabe como é, com a imprensa filmando é preciso não perder esta oportunidade de promoção, visualização.
Quem não quer ficar famoso?
Agora, os pobres mortais, tornam-se imediatamente criminosos antes mesmo de serem julgados. Nessa hora, qualquer delegado de plantão se torna promotor e juiz e manda logo pro xilindró, que é lugar de meliante sem dinheiro e sem TV.
Um bom exemplo deste tal entendimento jurídico que começa sendo extremamente diferenciado desde a delegacia até aos Ministros do Supremo é justo esse artigo do Código Penal que trata da Formação de Quadrilha.
Se seu sobrinho, sua mulher, seu amigo, seu caseiro e esposa, todos estivessem envolvidos em um único crime em que por incrível coincidência a vítima fosse sua amante, não for uma formação de quadrilha e se você não estiver envolvido, só posso admitir que você é como o LULA, que nada vê, sabe ou participa e ainda tem uma imunidade celestial, pois faz milhões de pessoas lhe defenderem, jurando em côro que você é inocente, tudo com o amparo jurídico que com certeza receberá tão somente o entendimento de Juízes que baseados e engessados nas leis, cedem às indicações irrefutáveis de saídas jurídicas de espertos e não menos famosos advogados.
Valha-me Deus, ainda bem que eu não fiz Direito...
Pois é, eu não fiz e, portanto, fico quebrando a cabeça sem entender o porquê de determinadas posturas que acompanho de delegados, promotores e Juízes em crimes que, para mim, leiga, são iguais ou pelo menos que infringiram as mesmas leis.
Posso entender que um acusado possa estar mais bem assessorado que outro, mas a lei deveria ser ter um entendimento, respeitando-se, é claro, as atenuantes. Contudo, o que é possível de se ver são ações totalmente contrárias ao racional de leigos como nós, que não conseguem compreender por que o Bruno (goleiro do Flamengo) tem dado as cartas, fugiu, se apresentou, se manteve em silêncio e vai de jatinho para Belo Horizonte.
Gente chique é outra coisa.
Vai que fosse comigo, com você ou com qualquer outro que não estivesse amparado pelas câmeras de TV e que, portanto, representasse Ibope e concomitantemente sendo tratado como manda o figurino jurídico, ou seja, sem qualquer risco de arbitrariedades, ato comum em qualquer delegacia.
O que é possível observar-se é que em se tratando de delitos de gente importante, tudo passa a ser indícios, não é mesmo?
E dá-lhe investigações, exames de tudo que é espécie, tiram do fundo dos armários mofados litros de Luminol e mais isto ou aquilo, copiando rotinas da polícia americana, o que normalmente não ocorre, nem mesmo para prenderem ladrões de galinha, pois falta carro, gasolina, hora extra e o escambal, mas sabe como é, com a imprensa filmando é preciso não perder esta oportunidade de promoção, visualização.
Quem não quer ficar famoso?
Agora, os pobres mortais, tornam-se imediatamente criminosos antes mesmo de serem julgados. Nessa hora, qualquer delegado de plantão se torna promotor e juiz e manda logo pro xilindró, que é lugar de meliante sem dinheiro e sem TV.
Um bom exemplo deste tal entendimento jurídico que começa sendo extremamente diferenciado desde a delegacia até aos Ministros do Supremo é justo esse artigo do Código Penal que trata da Formação de Quadrilha.
Se seu sobrinho, sua mulher, seu amigo, seu caseiro e esposa, todos estivessem envolvidos em um único crime em que por incrível coincidência a vítima fosse sua amante, não for uma formação de quadrilha e se você não estiver envolvido, só posso admitir que você é como o LULA, que nada vê, sabe ou participa e ainda tem uma imunidade celestial, pois faz milhões de pessoas lhe defenderem, jurando em côro que você é inocente, tudo com o amparo jurídico que com certeza receberá tão somente o entendimento de Juízes que baseados e engessados nas leis, cedem às indicações irrefutáveis de saídas jurídicas de espertos e não menos famosos advogados.
Valha-me Deus, ainda bem que eu não fiz Direito...
terça-feira, 6 de julho de 2010
PARTICULARMENTE FELIZ
Impossível não ficar radiante frente à 2.703 acessos.
Dona Regininha, aqui escondidinha na querida Itaparica, longe de qualquer marketing, desprentenciosa, ser agraciada todos os dias por tantas pessoas, é uma alegria!
Meu blog não tem fotos, publicidade, não sou celebridade que faz sucesso em outras instâncias.
Apenas escrevo, e isto não é maravilhoso?
Quando eu poderia prever no decorrer de minha vida que eu seria assim tão prestigiada.
Portanto, só posso agradecer a essas lindas criaturas que ao acessar-me, transformam-me em uma criatura mais feliz.
Isto é ação do universo, conspirando a meu favor (diria Paulo Coelho), com a inspiração carinhosa de Deus,(completo,eu).
Um beijo a todos com todo o meu respeito
REGINA CARVALHO.
Dona Regininha, aqui escondidinha na querida Itaparica, longe de qualquer marketing, desprentenciosa, ser agraciada todos os dias por tantas pessoas, é uma alegria!
Meu blog não tem fotos, publicidade, não sou celebridade que faz sucesso em outras instâncias.
Apenas escrevo, e isto não é maravilhoso?
Quando eu poderia prever no decorrer de minha vida que eu seria assim tão prestigiada.
Portanto, só posso agradecer a essas lindas criaturas que ao acessar-me, transformam-me em uma criatura mais feliz.
Isto é ação do universo, conspirando a meu favor (diria Paulo Coelho), com a inspiração carinhosa de Deus,(completo,eu).
Um beijo a todos com todo o meu respeito
REGINA CARVALHO.
UM SÓ MOTIVO...
Acabo de ler a crônica de Aninha Franco, que escreve na revista Muito, no A TARDE de domingo.
Ótima, como sempre, sou sua fã incondicional, não só pelo seu estilo sucinto, objetivo, mas principalmente porque aborda sempre assuntos atuais com um toque de originalidade e fino humor, sem dispensar toda a seriedade necessária.
Neste domingo, ela aborda ”Entre a Copa e o copo”, onde com autoridade de quem sabe o que escreve nos coloca em sintonia com a nossa realidade política que, afinal, não desperta qualquer esperança de melhoras significativas, colocando na berlinda a deficiência da educação de nosso país, que década após década só tem despencado na qualidade, independente do partido e dos candidatos que estivessem governando o nosso país.
Aproveita para nos lembrar que, a partir de hoje, todos sem exceção dirão que fizeram isto e aquilo e que o sistema educacional muito cresceu em qualidade em suas gestões.
E aí, percebe-se nas ruas uma realidade bem diferente, onde o fracasso é visível.
Penso, então, em nossa Itaparica, apinhada de crianças e adolescentes totalmente desprovidos de educação escolar em plena freqüência da mesma.
E me pergunto:
- Que diabo é este?
- Onde se está errando?
- De quem é a falha?
- Por que fechamos nossos olhos à tão triste realidade?
A cada ano o contingente de garotos e garotas de programa só aumenta em função de uma carência educacional que induz à venda do corpo, justo por não terem competência intelectual.
Assim como a ilustre cronista, creio que se resolvendo o sistema educacional, resolve-se a saúde, segurança, planejamento e cultura.
Como ela mesma afirma, e eu endosso, educação é autolimpante.
Portanto, fica difícil pensar em quem votar, já que no frigir dos ovos todos dizem já terem feito muito, mas a miséria de nossa juventude carente é um entulho que só cresce, já agora difícil de ser jogado para debaixo de qualquer tapete, como sempre foi feito por quase toda a história brasileira, onde muito pouca ou quase nenhuma importância prioritária foi dispensada a grandes educadores e divinos projetos que servem de estudos acadêmicos, mas que na prática, quando aplicados, sofrem a falta de continuidade e da omissão generalizada.
Dêem-nos, então, um só motivo para votarmos em A ou B para presidente, assim como motivos ainda maiores para votarmos em deputados e senadores.
Ótima, como sempre, sou sua fã incondicional, não só pelo seu estilo sucinto, objetivo, mas principalmente porque aborda sempre assuntos atuais com um toque de originalidade e fino humor, sem dispensar toda a seriedade necessária.
Neste domingo, ela aborda ”Entre a Copa e o copo”, onde com autoridade de quem sabe o que escreve nos coloca em sintonia com a nossa realidade política que, afinal, não desperta qualquer esperança de melhoras significativas, colocando na berlinda a deficiência da educação de nosso país, que década após década só tem despencado na qualidade, independente do partido e dos candidatos que estivessem governando o nosso país.
Aproveita para nos lembrar que, a partir de hoje, todos sem exceção dirão que fizeram isto e aquilo e que o sistema educacional muito cresceu em qualidade em suas gestões.
E aí, percebe-se nas ruas uma realidade bem diferente, onde o fracasso é visível.
Penso, então, em nossa Itaparica, apinhada de crianças e adolescentes totalmente desprovidos de educação escolar em plena freqüência da mesma.
E me pergunto:
- Que diabo é este?
- Onde se está errando?
- De quem é a falha?
- Por que fechamos nossos olhos à tão triste realidade?
A cada ano o contingente de garotos e garotas de programa só aumenta em função de uma carência educacional que induz à venda do corpo, justo por não terem competência intelectual.
Assim como a ilustre cronista, creio que se resolvendo o sistema educacional, resolve-se a saúde, segurança, planejamento e cultura.
Como ela mesma afirma, e eu endosso, educação é autolimpante.
Portanto, fica difícil pensar em quem votar, já que no frigir dos ovos todos dizem já terem feito muito, mas a miséria de nossa juventude carente é um entulho que só cresce, já agora difícil de ser jogado para debaixo de qualquer tapete, como sempre foi feito por quase toda a história brasileira, onde muito pouca ou quase nenhuma importância prioritária foi dispensada a grandes educadores e divinos projetos que servem de estudos acadêmicos, mas que na prática, quando aplicados, sofrem a falta de continuidade e da omissão generalizada.
Dêem-nos, então, um só motivo para votarmos em A ou B para presidente, assim como motivos ainda maiores para votarmos em deputados e senadores.
TEXTO PERDIDO...
Texto perdido
Ontem, enquanto curtia o meu jejum, escrevi um texto que publiquei apenas em parte, pois em uma manobra virtual errada quase perdi tudo. Coisas cibernéticas que jamais entenderei como deveria.
Neste texto perdido, lamentava-me mais uma vez pelo abandono que se pode constatar em Ponta de Areia, e para ser justa, abandono que se estende até Bom Despacho.
No entanto, vou cuidar do meu quinhão, cada um que cuide do seu, afinal, quem não sabe ou não gosta de escrever, ainda assim tem boca para reclamar, não é mesmo?
Todavia, o que se observa é um silêncio histórico, até mesmo os kombistas e motoqueiros estão caladinhos, segundo um disse me disse, é por medo de represálias do setor de transporte da secretaria de Infraestrutura.
Será mesmo?
Se for, ou os nossos secretários são muito poderosos ou nosso transporte está bastante fora das normas. Afinal, fora isto, medo do quê?
Tempos atrás, uma passeata do transporte foi abortada, dizem por causa de sérias ameaças, agora estão planejando outra para hoje.
Será que vai desta vez acontecer ou o esquadrão da manutenção do silêncio submisso entrará em ação?
Jamais vi em toda a minha vida tanto poder afora na ditadura militar. Será que ela não acabou e que apenas estava quietinha esperando para voltar?
Será?
Neste caso, é melhor eu me calar, pois este estado de não direitos eu conheço muito bem, e cá prá nos, é pimenta ardida para qualquer um que caia em desgraças, até porque dominam tudo, não adiantando pedir socorro pra lado nenhum.
Bem, acho que de algum modo consegui escrever mais ou menos o que ontem perdi em minhas navegações online. Claro que decidi poupar os antecessores, afinal, amigo não tem defeito e quando tem, a gente finge não perceber.
Será que é por isso que a turma do silêncio permanece quietinha?
E a outra banda que se dizia oposição, por que permanece em silêncio?
Será que em política é sempre assim?
O que de verdade eu sei é que texto perdido, jamais se recupera na íntegra, muito porque hoje já não me atrai falar do passado, que, afinal, não foi assim tão diferente em se tratando de minha rua, pois nos oito anos que moro por aqui, nem um tratorzinho amigo eu consegui com os AMIGOS.
Vai ser desprestigiada assim lá no inferno!
Ontem, enquanto curtia o meu jejum, escrevi um texto que publiquei apenas em parte, pois em uma manobra virtual errada quase perdi tudo. Coisas cibernéticas que jamais entenderei como deveria.
Neste texto perdido, lamentava-me mais uma vez pelo abandono que se pode constatar em Ponta de Areia, e para ser justa, abandono que se estende até Bom Despacho.
No entanto, vou cuidar do meu quinhão, cada um que cuide do seu, afinal, quem não sabe ou não gosta de escrever, ainda assim tem boca para reclamar, não é mesmo?
Todavia, o que se observa é um silêncio histórico, até mesmo os kombistas e motoqueiros estão caladinhos, segundo um disse me disse, é por medo de represálias do setor de transporte da secretaria de Infraestrutura.
Será mesmo?
Se for, ou os nossos secretários são muito poderosos ou nosso transporte está bastante fora das normas. Afinal, fora isto, medo do quê?
Tempos atrás, uma passeata do transporte foi abortada, dizem por causa de sérias ameaças, agora estão planejando outra para hoje.
Será que vai desta vez acontecer ou o esquadrão da manutenção do silêncio submisso entrará em ação?
Jamais vi em toda a minha vida tanto poder afora na ditadura militar. Será que ela não acabou e que apenas estava quietinha esperando para voltar?
Será?
Neste caso, é melhor eu me calar, pois este estado de não direitos eu conheço muito bem, e cá prá nos, é pimenta ardida para qualquer um que caia em desgraças, até porque dominam tudo, não adiantando pedir socorro pra lado nenhum.
Bem, acho que de algum modo consegui escrever mais ou menos o que ontem perdi em minhas navegações online. Claro que decidi poupar os antecessores, afinal, amigo não tem defeito e quando tem, a gente finge não perceber.
Será que é por isso que a turma do silêncio permanece quietinha?
E a outra banda que se dizia oposição, por que permanece em silêncio?
Será que em política é sempre assim?
O que de verdade eu sei é que texto perdido, jamais se recupera na íntegra, muito porque hoje já não me atrai falar do passado, que, afinal, não foi assim tão diferente em se tratando de minha rua, pois nos oito anos que moro por aqui, nem um tratorzinho amigo eu consegui com os AMIGOS.
Vai ser desprestigiada assim lá no inferno!
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Pelo amor de Deus...
Que maravilha!
O dia amanheceu ensolarado, a princípio meio tímido, mas aos poucos foi ganhando forças até ficar pleno e então voltei a me sentir na Bahia e, é claro, absolutamente em casa, tanto que não quiz sair, preferi curtir o meu jardim, os meus cachorrinhos e o prazer de não fazer nada porque não queria e não porque chovia.
Sou complicada, reconheço, pois implico até com a metereologia.
Por outro lado, fiz deste hábito de não fazer nada, quando assim desejo, uma oportunidade de ficar totalmente quieta, como um jejum, só que de gente, de trabalho, do social.
Sei que amanhã estarei ótima, a todo vapor, prontinha para enfrentar mais uma estirada de meu cotidiano, mas enquanto o amanhã não chega, fico por aqui, silenciosa, observando o passar das horas, o cair da tarde, a chegada da noite, sem, no entanto, prescindir de meus escritos, combustível poderoso de minha vida, sem o qualnão sei o que seria de mim.
Gosto de minha companhia, dou-me muito bem comigo mesma, formamos uma agradável parceria e, por enquanto, não nos enjoamos de nós mesmas e isso, convenhamos, é raro, principalmente nos tempos atuais, onde estar consigo mesmo só é suportável com amparo psicológico.
O dia amanheceu ensolarado, a princípio meio tímido, mas aos poucos foi ganhando forças até ficar pleno e então voltei a me sentir na Bahia e, é claro, absolutamente em casa, tanto que não quiz sair, preferi curtir o meu jardim, os meus cachorrinhos e o prazer de não fazer nada porque não queria e não porque chovia.
Sou complicada, reconheço, pois implico até com a metereologia.
Por outro lado, fiz deste hábito de não fazer nada, quando assim desejo, uma oportunidade de ficar totalmente quieta, como um jejum, só que de gente, de trabalho, do social.
Sei que amanhã estarei ótima, a todo vapor, prontinha para enfrentar mais uma estirada de meu cotidiano, mas enquanto o amanhã não chega, fico por aqui, silenciosa, observando o passar das horas, o cair da tarde, a chegada da noite, sem, no entanto, prescindir de meus escritos, combustível poderoso de minha vida, sem o qualnão sei o que seria de mim.
Gosto de minha companhia, dou-me muito bem comigo mesma, formamos uma agradável parceria e, por enquanto, não nos enjoamos de nós mesmas e isso, convenhamos, é raro, principalmente nos tempos atuais, onde estar consigo mesmo só é suportável com amparo psicológico.
domingo, 4 de julho de 2010
A QUASE TODOS NÓS
Confesso que esta chuvinha intermitente, que cria lama nas ruas, goteira nas casas, que nos impede de fazer caminhadas diárias, que prejudica o comércio, porque, afinal, quem quer sair de casa com este tempo horroroso?
Nesta semana, pelo menos aqui em Ponta de Areia, fez frio, a princípio gostoso por ser um clima diferente do habitual, mas que agora já começa a aborrecer, levando-me a desejar de todo o coração que aquele bendito sol que nos aquece por todo o tempo volte e rapidinho, pois já estou de saco cheio.
Nossa, ultimamente ando muito desbocada, por que será?
Volto ao passado e me lembro de meu pai que dizia ter adquirido direitos extras depois de certa idade.
Será que o mesmo está acontecendo comigo, pois reconheço que me sinto mais livre até para reconhecer que posso ousar mais em minhas opiniões a respeito de qualquer coisa, que antes eu ou me calava ou simplesmente colocava limites, pois em todas as ocasiões em que me dei ao direito de ser mais ousada, novamente confesso que dancei, neste ou naquele aspecto.
Afinal de contas o que a chuva, o frio e a lama tem a haver com o reconhecimento de minhas observações pessoais mais ousadas?
Bem... acho que tudo, porque se me dou ao direito de questionar a presença de um tempo alagadiço, no mínimo devo reconhecer que também posso desabafar em relação ao descaso público com o qual sou obrigada a conviver sem qualquer esperança de possíveis mudanças, admitindo, mesmo a contragosto, que este será o meu destino e, é claro, de todos os meus vizinhos, enquanto juízes, desembargadores e ministros do supremo continuarem por razões desconhecidas a favorecer este mandato cruel que nos assola desde janeiro de 2009.
Mandato este que nem deveria ter acontecido.
Vez por outra, como ontem, assisto pelos jornais televisivos decisões judiciais de cassação deste ou daquele político e me coloco em alerta para ver se milagrosamente ouço o nome do daqui, e logo esmoreço minhas expectativas, substituindo-as por um profundo desalento, em um misto de tristeza e revolta por ver que Itaparica e seu povo nada representam além mar.
Que somos tão insignificantes que os poderes máximos nos esqueceram, deixando-nos à mercê do desvario de poucos e tão somente lembrados pela violência urbana, que reconhecidamente só cresce a cada dia.
E pensar que estamos tão próximos do poder estadual!
Que em discursos, nossa terra é cantada em versos e prosa.
Que a bravura de nossos antepassados jamais é esquecida na eloquência política.
Que nas possíveis negociatas de bastidores, sempre tem aqueles que se lembram de Itaparica.
Que em nossos cofres públicos, mesmo sendo parcos os recursos, não faltam sócios e interessados.
Que coisa, heim!
Enquanto isso, a lama fica mais espessa, as invasões de propriedade pública e privada é a cada dia mais visada e apropriada, os buracos se tornam crateras, montanhas de terra são dizimadas pelas ações de tratores desgovernados e o silêncio daqueles que deveriam ser amigos e parceiros desta linda cidade permanece, como se cegos e surdos todos tivessem se tornado em uma cumplicidade prá lá de dolorosa, que faz gente como eu curvar-se diante da inpotência de se ver sozinha frente ao que enxerga e ouve de absurdos absolutamente invisíveis à consciência dos demais.
Fazer então o quê, além de deixar escoar a dor do silêncio a cada dia mais submisso, mais comprometedor, mais conivente.
Onde estão os políticos eleitos para nos defender?
Onde estão os já conhecidos futuros candidatos a mobilizar o povo em uma marcha da busca de respeito ao cidadão?
Onde estão os sindicatos e associações, líderes comunitários, vereadores e importantes usuários dos Ibopes de nossas mazelas nas redes das rádios e das televisões?
O silêncio é total, fazendo-me lembrar dos tempos cruciais da ditadura militar, onde ainda era possível ter-se conhecimento de uma resistência ideológica, que nos tempos atuais, pelo menos pelas bandas de cá, sequer é cogitada.
Que poder é este?
Que democracia é esta?
Que respeito, poder-se-á ter?
Em qual esperança haveremos de nos agarrar, se desolados, comprados ou associados nos sentimos estar?
A chuva não para, e a minha desesperança também.
E não me venham dizer que falo filosoficamente, por que, afinal, o caos é visível e a omissão sufocante à quase todos nós.
Nesta semana, pelo menos aqui em Ponta de Areia, fez frio, a princípio gostoso por ser um clima diferente do habitual, mas que agora já começa a aborrecer, levando-me a desejar de todo o coração que aquele bendito sol que nos aquece por todo o tempo volte e rapidinho, pois já estou de saco cheio.
Nossa, ultimamente ando muito desbocada, por que será?
Volto ao passado e me lembro de meu pai que dizia ter adquirido direitos extras depois de certa idade.
Será que o mesmo está acontecendo comigo, pois reconheço que me sinto mais livre até para reconhecer que posso ousar mais em minhas opiniões a respeito de qualquer coisa, que antes eu ou me calava ou simplesmente colocava limites, pois em todas as ocasiões em que me dei ao direito de ser mais ousada, novamente confesso que dancei, neste ou naquele aspecto.
Afinal de contas o que a chuva, o frio e a lama tem a haver com o reconhecimento de minhas observações pessoais mais ousadas?
Bem... acho que tudo, porque se me dou ao direito de questionar a presença de um tempo alagadiço, no mínimo devo reconhecer que também posso desabafar em relação ao descaso público com o qual sou obrigada a conviver sem qualquer esperança de possíveis mudanças, admitindo, mesmo a contragosto, que este será o meu destino e, é claro, de todos os meus vizinhos, enquanto juízes, desembargadores e ministros do supremo continuarem por razões desconhecidas a favorecer este mandato cruel que nos assola desde janeiro de 2009.
Mandato este que nem deveria ter acontecido.
Vez por outra, como ontem, assisto pelos jornais televisivos decisões judiciais de cassação deste ou daquele político e me coloco em alerta para ver se milagrosamente ouço o nome do daqui, e logo esmoreço minhas expectativas, substituindo-as por um profundo desalento, em um misto de tristeza e revolta por ver que Itaparica e seu povo nada representam além mar.
Que somos tão insignificantes que os poderes máximos nos esqueceram, deixando-nos à mercê do desvario de poucos e tão somente lembrados pela violência urbana, que reconhecidamente só cresce a cada dia.
E pensar que estamos tão próximos do poder estadual!
Que em discursos, nossa terra é cantada em versos e prosa.
Que a bravura de nossos antepassados jamais é esquecida na eloquência política.
Que nas possíveis negociatas de bastidores, sempre tem aqueles que se lembram de Itaparica.
Que em nossos cofres públicos, mesmo sendo parcos os recursos, não faltam sócios e interessados.
Que coisa, heim!
Enquanto isso, a lama fica mais espessa, as invasões de propriedade pública e privada é a cada dia mais visada e apropriada, os buracos se tornam crateras, montanhas de terra são dizimadas pelas ações de tratores desgovernados e o silêncio daqueles que deveriam ser amigos e parceiros desta linda cidade permanece, como se cegos e surdos todos tivessem se tornado em uma cumplicidade prá lá de dolorosa, que faz gente como eu curvar-se diante da inpotência de se ver sozinha frente ao que enxerga e ouve de absurdos absolutamente invisíveis à consciência dos demais.
Fazer então o quê, além de deixar escoar a dor do silêncio a cada dia mais submisso, mais comprometedor, mais conivente.
Onde estão os políticos eleitos para nos defender?
Onde estão os já conhecidos futuros candidatos a mobilizar o povo em uma marcha da busca de respeito ao cidadão?
Onde estão os sindicatos e associações, líderes comunitários, vereadores e importantes usuários dos Ibopes de nossas mazelas nas redes das rádios e das televisões?
O silêncio é total, fazendo-me lembrar dos tempos cruciais da ditadura militar, onde ainda era possível ter-se conhecimento de uma resistência ideológica, que nos tempos atuais, pelo menos pelas bandas de cá, sequer é cogitada.
Que poder é este?
Que democracia é esta?
Que respeito, poder-se-á ter?
Em qual esperança haveremos de nos agarrar, se desolados, comprados ou associados nos sentimos estar?
A chuva não para, e a minha desesperança também.
E não me venham dizer que falo filosoficamente, por que, afinal, o caos é visível e a omissão sufocante à quase todos nós.
sábado, 3 de julho de 2010
EDUCAÇÃO - As reflexões continuam...
É de se esperar que em um país onde o nível educacional é baixo, e que em um número específico de regiões é ainda pior, que as autoridades competentes cuidem para que não permaneça intacta a inconsciência eleitoral do voto.
Voto este, que permanecerá inconsistente a um real desenvolvimento humano social se não houver uma séria observância ao impedimento pelo menos de candidaturas de pessoas já condenadas pela justiça, assim como deveria agilizar os cumprimentos de ações já julgadas, impedindo que criminosos públicos permaneçam em seus cargos, prejudicando mais e mais com suas ações devastadoras.
A cada mes ou ano de não cumprimento destas condenações, os prejudicados diretos, que são o povo e suas comunidades, mais se flagelam e mais tempo precisarão para que consigam um restauro razoável.
Entretanto, o pior mal que se instala é justo a desolação, a desesperança, ficando cada cidadão insistantemente contaminado pela sensação de abandono e solidão sistêmica, que se expressa através de um silêncio submisso que o transforma em uma tão somente criatura sem pátria e sem, portanto, raízes identificadoras, que afinal o estimula a se sentir um alguém menos completo, criando, assim, uma síndrome coletiva de desinteresse pelas suas próprias qualidades de vida, mudando valores, adaptando crenças, esfolando os seus egos individuais de forma tão sutíl que sequer é notado, criando camufladamente falsos medos e falsas verdades sobre suas realidades cotidianas.
Esse é um estudo complexo, que deveria ser observado em toda e qualquer alteração do sistema educacional de nosso país, antes mesmo de se proceder a promessas, a meu ver precipitadas, em se colocar dois professores em sala de aula, como vem em discurso sendo prometido pelo Sr. Serra, candidato à presidência, onde acredito criar-se-á mais um foco de tumulto ao aprendizado já tão deficiente.
Melhor seria se houvesse um balanço geral em cada escola, observando-se as culturas locais, assim como toda uma situação sócioeconômica, além de analizar-se o histórico político de cada cidade envolvida no processo.
Que se criasse um método de recapacitação, primeiro mental de restauro de objetivos de cada professor, para identificar-se as finalidades profissionais e, em seguida, um método mais contemporâneo, mas também realista de aplicabilidade no tocante às disciplinas.
Basear-se nos sucessos já alcançados em outros países é saudável, se estes métodos forem devidamente adaptados com rigor às nossas necessidades generalizadas, respeitando-se sempre a realidade maior em sermos um pais territorialmente enorme e com realidades, também, muito diferenciadas.
Portanto, a linguagem aplicativa também tem que ser diferenciada, sem que se perca o foco geral de inserção intelectual.
Quando escrevo sobre educação, penso na fome, na desnutrição e, portanto, imensas
diferenças indutivas a um não aprendizado coerente às necessidades de cada criança e adolescente, crendo que um cérebro não devidamente desenvolvido, assim como um corpo desnutrido e uma mente sofridamente carente, não se dispõe a qualquer aprendizado, sendo necessárias ações paralelas de restauração de uma dignidade física e mental, antes de qualquer inserção intelectual.
Difícil, impossível? Qual nada!
Se o país for fracionado em cidades e estas em comunidades e se não houver desvios de verbas, sendo suas aplicabilidades efetuadas por profissionais sérios e competentes e não por contratações puramente políticas, é viável.
É preciso que se prepare profissionais conhecedores de suas realidades locais e recapacitados a gerir recursos e necessidades, certamente em espaços de cerca de quatro a cinco anos poder-se-á ver mudanças expressivamente positivas.
Voto este, que permanecerá inconsistente a um real desenvolvimento humano social se não houver uma séria observância ao impedimento pelo menos de candidaturas de pessoas já condenadas pela justiça, assim como deveria agilizar os cumprimentos de ações já julgadas, impedindo que criminosos públicos permaneçam em seus cargos, prejudicando mais e mais com suas ações devastadoras.
A cada mes ou ano de não cumprimento destas condenações, os prejudicados diretos, que são o povo e suas comunidades, mais se flagelam e mais tempo precisarão para que consigam um restauro razoável.
Entretanto, o pior mal que se instala é justo a desolação, a desesperança, ficando cada cidadão insistantemente contaminado pela sensação de abandono e solidão sistêmica, que se expressa através de um silêncio submisso que o transforma em uma tão somente criatura sem pátria e sem, portanto, raízes identificadoras, que afinal o estimula a se sentir um alguém menos completo, criando, assim, uma síndrome coletiva de desinteresse pelas suas próprias qualidades de vida, mudando valores, adaptando crenças, esfolando os seus egos individuais de forma tão sutíl que sequer é notado, criando camufladamente falsos medos e falsas verdades sobre suas realidades cotidianas.
Esse é um estudo complexo, que deveria ser observado em toda e qualquer alteração do sistema educacional de nosso país, antes mesmo de se proceder a promessas, a meu ver precipitadas, em se colocar dois professores em sala de aula, como vem em discurso sendo prometido pelo Sr. Serra, candidato à presidência, onde acredito criar-se-á mais um foco de tumulto ao aprendizado já tão deficiente.
Melhor seria se houvesse um balanço geral em cada escola, observando-se as culturas locais, assim como toda uma situação sócioeconômica, além de analizar-se o histórico político de cada cidade envolvida no processo.
Que se criasse um método de recapacitação, primeiro mental de restauro de objetivos de cada professor, para identificar-se as finalidades profissionais e, em seguida, um método mais contemporâneo, mas também realista de aplicabilidade no tocante às disciplinas.
Basear-se nos sucessos já alcançados em outros países é saudável, se estes métodos forem devidamente adaptados com rigor às nossas necessidades generalizadas, respeitando-se sempre a realidade maior em sermos um pais territorialmente enorme e com realidades, também, muito diferenciadas.
Portanto, a linguagem aplicativa também tem que ser diferenciada, sem que se perca o foco geral de inserção intelectual.
Quando escrevo sobre educação, penso na fome, na desnutrição e, portanto, imensas
diferenças indutivas a um não aprendizado coerente às necessidades de cada criança e adolescente, crendo que um cérebro não devidamente desenvolvido, assim como um corpo desnutrido e uma mente sofridamente carente, não se dispõe a qualquer aprendizado, sendo necessárias ações paralelas de restauração de uma dignidade física e mental, antes de qualquer inserção intelectual.
Difícil, impossível? Qual nada!
Se o país for fracionado em cidades e estas em comunidades e se não houver desvios de verbas, sendo suas aplicabilidades efetuadas por profissionais sérios e competentes e não por contratações puramente políticas, é viável.
É preciso que se prepare profissionais conhecedores de suas realidades locais e recapacitados a gerir recursos e necessidades, certamente em espaços de cerca de quatro a cinco anos poder-se-á ver mudanças expressivamente positivas.
Contemporâneo e coisa e tal...
Este friozinho gostoso, que me faz suspender os ombros encolhendo-me quase por todo o tempo, criando em mim uma preguiçinha pra lá de amigável, pois não me torna de tudo irresponsável , mas que com certeza me induz a não ter pressa de deixar as cobertas quentinhas, seja para fazer o que for.
Enquanto estico minha permanência na cama acolhedora, tomo uma xícara de café e leio a revista Veja, indignada com o espaço que foi oferecido à José Saramago ,escritor, prêmio Nobel de Literatura , primeiro e único da Língua Portuguesa.
Enquanto isto, na mesma revista, Monique Evans, de 53 anos, com igual espaço fala de sua depressão e dos gatinhos e gatões com os quais namorou e casou ao longo de sua tumultuada vida de artista indefinida.
Que coisa, heim!
Este conflito de valores indutivos, razão de minhas constantes observações, é que determinam posturas que, afinal, aos olhos e entendimentos daqueles que recebem tornam-se valores verdadeiros a serem copiados.
Nada contra as mulheres e homens que optam em somente se relacionar com pessoas mais jovens, mas pelo amor de Deus, torna-se necessário maior avaliação de valores quando se é editor de uma revista dirigida à supostos formadores de opinião.
Isto ainda existe ou estou na idade da pedra?
Meu sangue até já esquentou só em pensar que sou uma idiota e que quase tudo que defendo de alguma maneira está fora de moda e que são justamente estas criaturinhas maravilhosamente estudadas, descoladas e bem posicionadas nesta vida que aplaudem e seguem transmitindo, justo o sufocamento de conceitos básicos à formação de caráter de nossos jovens.
Dá-se destaques a vagabundos contumazes de nossa política, a assassinos frios, molestadores de menores, agressores de inúmeras naturezas, porque, infelizmente, somos humanos acostumados a apreciar o pior que podemos representar.
A qualidade, o generoso, o educativo, jamais fez sucesso e muito menos chamou-nos a atenção e, portanto, não representa ganhos expressivos.
E aí, lamentamos também por pura indução sistêmica os abusos dos quais somos vitimas, mas logo nos adaptando ao segmento indutivo de enjaulamento, seja emocional, intelectual ou ambos, porque afinal é atual, contemporaneamente legal.
Ainda se usa esta gíria ou me perdi novamente?
Que coisa, heim?!
Enquanto estico minha permanência na cama acolhedora, tomo uma xícara de café e leio a revista Veja, indignada com o espaço que foi oferecido à José Saramago ,escritor, prêmio Nobel de Literatura , primeiro e único da Língua Portuguesa.
Enquanto isto, na mesma revista, Monique Evans, de 53 anos, com igual espaço fala de sua depressão e dos gatinhos e gatões com os quais namorou e casou ao longo de sua tumultuada vida de artista indefinida.
Que coisa, heim!
Este conflito de valores indutivos, razão de minhas constantes observações, é que determinam posturas que, afinal, aos olhos e entendimentos daqueles que recebem tornam-se valores verdadeiros a serem copiados.
Nada contra as mulheres e homens que optam em somente se relacionar com pessoas mais jovens, mas pelo amor de Deus, torna-se necessário maior avaliação de valores quando se é editor de uma revista dirigida à supostos formadores de opinião.
Isto ainda existe ou estou na idade da pedra?
Meu sangue até já esquentou só em pensar que sou uma idiota e que quase tudo que defendo de alguma maneira está fora de moda e que são justamente estas criaturinhas maravilhosamente estudadas, descoladas e bem posicionadas nesta vida que aplaudem e seguem transmitindo, justo o sufocamento de conceitos básicos à formação de caráter de nossos jovens.
Dá-se destaques a vagabundos contumazes de nossa política, a assassinos frios, molestadores de menores, agressores de inúmeras naturezas, porque, infelizmente, somos humanos acostumados a apreciar o pior que podemos representar.
A qualidade, o generoso, o educativo, jamais fez sucesso e muito menos chamou-nos a atenção e, portanto, não representa ganhos expressivos.
E aí, lamentamos também por pura indução sistêmica os abusos dos quais somos vitimas, mas logo nos adaptando ao segmento indutivo de enjaulamento, seja emocional, intelectual ou ambos, porque afinal é atual, contemporaneamente legal.
Ainda se usa esta gíria ou me perdi novamente?
Que coisa, heim?!
DEUS É BRASILEIRO
Meu Pai, que decepção!
Falar mais o que?
Só me resta colocar a viola no saco e esperar por 2014, que talvez, até lá, o universo nos brinde com algumas expressões reencarnadas ou vibrações dos ainda vivos, como Tostão, Nilton Santos, Gerson, Pelé, Carlos Alberto Torres e, talvez, quem sabe de um Garrincha, Leônidas, Ademir da Guia, Telê Santana e tantos outros que, afinal, em seus tempos de glórias, não ganhavam fortunas e tão pouco eram celebridades, mas com certeza eram astros maiores que nos encantavam, pois em campo mostravam os seus talentos e suas artes.
Nesta copa, mesmo pessoas como eu que nada entendem de futebol, puderam constatar uma equipe sem graça, sem garra, sem criatividade e sem qualquer brilho, fosse em grupo ou individual, com raras exceções, que pelo menos nos levaram sofridamente às quartas de final.
Por outro lado, em estágio de consolo, deixo escapar um sorrizinho maroto, por que pelo menos esta também o LULA e a DILMA e sua turma do PT não levam. Pela segunda vez o sacana não vai ter este gancho a mais para enganar mais ainda o Zé povinho com seu falso apoio e seus discursos populistas e enganadores.
Já é uma compensação, afinal DEUS não é brasileiro?
Falar mais o que?
Só me resta colocar a viola no saco e esperar por 2014, que talvez, até lá, o universo nos brinde com algumas expressões reencarnadas ou vibrações dos ainda vivos, como Tostão, Nilton Santos, Gerson, Pelé, Carlos Alberto Torres e, talvez, quem sabe de um Garrincha, Leônidas, Ademir da Guia, Telê Santana e tantos outros que, afinal, em seus tempos de glórias, não ganhavam fortunas e tão pouco eram celebridades, mas com certeza eram astros maiores que nos encantavam, pois em campo mostravam os seus talentos e suas artes.
Nesta copa, mesmo pessoas como eu que nada entendem de futebol, puderam constatar uma equipe sem graça, sem garra, sem criatividade e sem qualquer brilho, fosse em grupo ou individual, com raras exceções, que pelo menos nos levaram sofridamente às quartas de final.
Por outro lado, em estágio de consolo, deixo escapar um sorrizinho maroto, por que pelo menos esta também o LULA e a DILMA e sua turma do PT não levam. Pela segunda vez o sacana não vai ter este gancho a mais para enganar mais ainda o Zé povinho com seu falso apoio e seus discursos populistas e enganadores.
Já é uma compensação, afinal DEUS não é brasileiro?
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