Estou aqui pensando que ou sou louca ou esta humanidade da qual, faço parte, criou tantas convenções e separatismos enquanto, sonhava e discursava sobre humanização, que foi matando sistematicamente o melhor das convivências, como se pensar diferente, ter gostos contrários, fossem pecados e transformassem o outro, sempre em um inimigo.
Vou contar um segredo para vocês; se não fosse o medo de ser apedrejada, iria em todas as convenções políticas, afinal, numa cidade pequena como Itaparica, iria rever pessoas que de alguma forma em outras épocas, foram de fundamentais importâncias na minha trajetória, iria escutar projetos e planos que certamente, enriqueceriam o meu intelecto, ouviria bobagens dos sonhadores que como eu, morrerão acreditando na importância de não deixar morrer a figura simbólica do Papai Noel, sem esquecer dos abraços fraternos e dos beijinhos que daria e receberia sem constrangimentos e sem esquecer que degustaria delícias das quituteiras de minha Itaparica.
Como não sou uma pessoa “normal” é claro que já testei esta delícia de interatividade indo faceiramente a convenção do sempre querido ex prefeito Raimundo da Hora, que me recebeu com sua elegância de sempre, mesmo estando fervorosa na bancada de Zezinho Oliveira, que aliás, venceu nas urnas naquele ano de 2020.
Cidadania é pra ser exercida e não apenas, declamada.
Não levei e tão pouco trouxe qualquer informação, apenas degustei mais uma fatia deste processo delicioso, que me integrou ainda mais a este paraíso que amo e que deveria ser pautado tão somente, com projetos, bom humor e paixão pela nossa Itaparica.
Política não deveria ser uma fábrica de modelagem de inimigos, afinal, a disputa deveria ser medida pela melhor proposta, mais envolvente narrativa, postura e carisma.
Que pena, afinal, hoje, eu seria linchada como se fosse a vovó espiã.
Que coisa, viu!!
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