E aí, pensando neles que não foram poucos, creio que na realidade, um seguidor dos princípios de Jesus, jamais sucumbiria a favor de tudo quanto, contrariasse os comportamentos, onde a expressão do bem comum, não fosse prioridade.
Jesus na sua potência de propósitos humanísticos, “comeu o pão que o Diabo amassou”, mas não abriu mão da simplicidade em pregar um convívio mais harmonioso entre as criaturas, fossem humanas ou não, já que dentro de sua visão filosófica, mas absolutamente pratica, como deve ser qualquer teoria, quando, levada aos demais, para que faça sentido e tenha a devida, utilização.
Quando penso em Jesus, antes de enxerga-lo como um divino filho do criador do Universo, vejo-o, como um cientista como qualquer outro, que já tenha existido e criado experimentos que contribuíram direta ou indiretamente para a evolução da humanidade.
Afinal, se houveram os que pensaram e desenvolveram magistralmente esta ou aquela teoria, nos seus campos específicos de interesses visionários e que abriram visões dantes nunca pensadas, assim fez Jesus, em relação a mente humana que percebera ser uma esponja, capaz de absorver tudo quanto, seus sentidos fossem capazes de perceberem, tão somente, influenciados por suas afinidades.
Portanto, se a mente era capaz de absorver e processar isto ou aquilo, geralmente, destrutivamente incoerente com a beleza e perfeição de um tudo mais existente, também haveria de ser capaz de absorver a grandeza que a cercava e que lhe serviria de condutor, assim, como margens de contenção.
Ele saiu pregando vida e tudo quanto, fosse capaz de fazer despertar em cada criatura, o sentido maior de sua existência, buscando aflorar em todos que encontrava, a bendita empatia, daí, repetir incansavelmente, seu mantra que chamam de mandamento: “Amai ao teu próximo, como a ti mesmo”.
E para tanto, ele ou qualquer pessoa, deveria fazer de seu corpo e mente, o sagrado templo, onde certamente, o Deus supremo habitaria.
E assim, como os demais mártires que o sucedeu, também ele, foi massacrado até o final de sua vida, defendendo o Deus que sentia existir em si, sendo-lhe fiel.
Regina Carvalho- 27.8.2024 Itaparica
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