E aí, impossível para mim, desconsiderar, mesmo não estando atuando nesta campanha política, os movimentos da mesma, levando-me a crer que definitivamente, não há qualquer respeito para com os cidadãos itaparicanos, respeito este, que deveria estar presente nos discursos daqueles que se dizem preocupados com o destino da cidade e de seu povo, pelos próximos quatro anos.
Tudo que tenho observado é um cesto contendo tão somente, interesses pessoais, camuflados em posturas e discursos falaciosos, focando sempre na superfície de fatos que apenas, disfarçam as reais intenções.
Só mesmo um distraído ou incapaz por “N” motivos para não perceber que ao mostrar as deficiências de um certo grupo político, enfatiza-se sua fraqueza, culpando-se A ou B, sem qualquer real conhecimento dos fatos e circunstancias da formatação e responsabilidades dos personagens envolvidos.
Este mecanismo de desgaste pelas beiradas de um, ressalta o outro de forma vergonhosamente sublimada, onde pessoalmente, posso por conhecimento dos fatos, reconhecer velhos discursos, onde a inveja e o despeito se utilizam de quem estiver disposto a contracenar.
Afinal, se há um grupo absurdamente tão forte, para que ainda precisam pagar para que chutem cachorro morto?
Por que, as denúncias oferecidas diariamente nas redes sociais, acompanhadas de farta documentação comprobatória, não tem estado como pauta de lives e discursos, afim de mais veementemente, levar fatos concretos ao conhecimento do publico que, mesmo não tendo condição e até disposição de lê-las nas redes sociais, certamente as assimilariam, através de lives diretas e explicativas.
Na realidade, sinto-me enojada com a presença dos sempre “salvadores da cidade” que exploram a boa fé das pessoas, apresentando-se como sabichões da moral pública, quando na realidade são narcisistas perversos, manobrando e custeando os bobos da corte, afim de serem suas vozes, mas reservando o bom e o melhor para si mesmos.
Essas maléficas encenações, já estão presentes há algum tempo, trazendo em cada apresentação, roteiros inúteis ao interesse do cidadão, aqueles, que não tiveram tempo, estudos e vivência para detectarem as variadas performances envoltas em enganos maldosos, destes atores, roteiristas e produtores da contínua merda da miséria e do atraso de uma cidade.
Dizem não estarem interessados em nenhum ganho, cargo, ou seja, lá o que for, mas não largam o osso em hipótese alguma...
A característica mais gritante de um narcisista perverso é o carisma sem empatia, o egoísmo e a centralização em si de tudo quanto, permita sentir-se poderoso e indispensável, já que no íntimo, sente-se fracassado.
Regina Carvalho- 20.8.2024 Itaparica
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