...hoje, mais do que nunca de um colo, um cafuné, um beijinho doce acompanhado de um abraço acolhedor e para tanto, não me faço de rogada e como diz o meu amigo virtual, Chiquinho Metidieri, “Largo o Doce”, tudo fundamentado como sempre, na clareza e coerência dos fatos que apresento, através de minhas atitudes, facilmente comprováveis, desde que se queira verificar.
O fato de estar cercada de pássaros, companheiros cantadores e de um verde que me cobre de aromas e cores, não me exime de sentir as dores do mundo em mim, afinal, minha alma e minha mente, apesar de estarem ligadas ao universo do belo, ainda assim, precisa conviver com o feio do cotidiano e com as carências absolutamente naturais que a solidão ou a solitude, traz atrelada em si.
Ainda bem, caso contrário além de esquisita eu me sentiria de outro mundo, perdida por aqui, em meio a um turbilhão de ações e emoções que, confesso, não mais fazerem sentido em minha vida.
Então, do que sinto falta, se tudo ou quase tudo, posso alcançar com um simples esticar de braços ou disposição metal?
Como esperar abraços e cafunés, se me isolo como uma ostra?
Confuso, não é mesmo?
De repente, descobri que não estou mais disposta a pagar por eles, não com as moedas, correntes no mercado...
Rapaz, do jeito que estou, fundiria até as mentes pensantes de Sócrates e Wilhelm Maximilian Wundt (considerado o pai da psicologia) e ainda de quebra, frustro os meus leitores que esperam de mim, no mínimo um texto motivacional...
Pois é...
Fazer o quê, se hoje, empaquei na saída do casulo?
Regina Carvalho- 14.8.2024 Itaparica
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