Desliguei a música, agucei os ouvidos e então, pude escutar a sinfonia matinal que lá de fora, se esmerava na dianteira de mais um amanhecer, repleto de vida, descortinando imagens, cores e sabores.
Levanto, abro as janelas e por mais que eu ache que a cenografia que se descortina seja a mesma, sei que há sutis diferenças em relação ao ontem, assim, como as transformações já impressas em mim.
Hoje, já não sou a mesma...
O amanhã se vier a existir, acrescerá em mim, as vivências do hoje, num somatório acumulativo, onde minha interferência amorosa nas ações e reações, determinará a leveza do meu insistente caminhar...
Regina Carvalho- 9.8.2024 Itaparica
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