Ao abrires os teus braços no desejo sincero de abraçares a vida, encontrarás a sagrada certeza de estares sentindo toda a grandeza dela em ti, e aí, poderás compreender que somente neste aspecto, os seres humanos se igualam, afinal, a plenitude harmoniosamente distribuída pelo todo universal, produz sensações que se transformam aos poucos em preciosas realidades das quais, os elementos não mais conseguem desprender de si, pois, uma vez conscientes do sabor adocicado da paz existencial, não mais o ser consegue conviver com o transtornado.
E o que seria o transtornado, senão apenas, o que não se coaduna com o que precisas e buscas?
E nesta afirmativa, não reside julgamentos e muito menos separatismos, como se este fosse melhor que aquele, e sim, de forma suave e natural, este não se insere ou se deixa inserir num universo descompassado do seu.
O respeito a si e aos demais em suas características e necessidades individuais é consequência de posturas e consciência pessoal.
E aí, vou a Jesus, relembrando: “Ames o teu próximo, como a ti mesmo” o que significa; não o invadir com o teu próprio ser, pois, assim, não permitirás que ele te invada, afinal, habitará em ti a consciência plena de tuas reais necessidades que reconhecerão e respeitarão as necessidades de teu próximo.
Assim, tu serás a cada instante um guardião amoroso de tua plenitude, oferecendo a dimensão exata a tudo que necessitas ou dispensas.
E aí, os porquês deixam de existir para dar lugar a um real e palpável “tudo bem.”
Compreende?
Carolices é um substantivo feminino que pode significar: Ação de ser carola, Crendice ou beatice.
Trecho do livro Consciência Existencial- 2006- Regina Carvalho
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