PALAVRÃO E SERENIDADE

Na noite de ontem, recebi do sempre querido amigo Jeferson Borges Zon, um pequeno vídeo, onde o tema era a capacidade do carioca em adaptar o palavrão a qualquer situação, seja boa, má, engraçada ou triste e aí, fiquei pesando que apesar da mensagem ser jocosa, na tentativa de diminuir a qualidade linguística dos cariocas, como se os mesmos, não dispusessem de recursos outros, mais adequados ao convívio com os demais, detinha em si, uma enorme verdade, herança recebida dos europeus, quando da colonização, afinal, foram eles  que trouxeram suas culturas e as inseriram entre nós, enquanto os padres a duras penas, representavam o pêndulo do equilíbrio entre uma diversificação absurdamente volumosa de culturas africanas, indígenas, nobres colonizadores e uma gama imensa da escória portuguesa que gentilmente, Portugal enviou pra cá.

CARINHO É SEMPRE BEM-VINDO

Ao contrário de outras mulheres de minha idade, gosto de ser tratada com esmero e carinho pelos meus amigos (as), não vendo em suas posturas delicadas, qualquer menção depreciativa e sim, uma manifestação respeitosa pela minha pessoa que, afinal, tem um rico e diversificado histórico de vida, além dos cabelos brancos.

Portanto, não se acanhem em abrirem a porta do carro e segurarem minha mão, afim de que, tal movimento me seja mais confortável ou amparar-me carinhosamente nas subidas e descidas das escadas e tantas outras delicadezas que me confortam e me fazem sentir querida e protegida.