Neste feriado dedicado ao nascimento do filho de Deus, onde grande parte do mundo descansa das comemorações do dia 24/12, quando então, a farta ceia e os vinhos, confraternizaram-se em momentos de esquecimento das misérias existentes em nós e no restante, induzindo-nos a um apagão programado em relação as dores do mundo, numa anual breve pausa, creio que bom seria, se reservássemos alguns instantes para refletir sobre quem somos.
Que de forma inédita, sejamos capazes de não pesarmos em quem fomos, afinal, nada podemos alterar ou apagar do passado e ao invés de esquece-lo, o que sempre será inútil, que apenas, sejamos capazes de abrir uma fresta nos hábitos enraizados, que repetimos como se fôssemos, um disco arranhado, afim de que sejamos por instantes, espelhos de nós mesmos, onde o reflexo do perdão, seja a única imagem possível de ser enxergada.
Afinal, o que fomos, por que fomos, já não importa e sim, o que somos, deixando um sorriso brotar com a constatação de que teremos pelo tempo que nos resta, supostamente, muito ou pouco, a chance de nos apresentar de forma mais autêntica, deixando aflorar de nossos íntimos, as benditas essências amorosas, afim de verdadeiramente, nos sentirmos filhos de Deus, não para ostentar aos demais santidade, perfeição, superioridade, mas para que a paz que tanto rogamos e louvamos possa, finalmente, adentrar em nossas vidas, a despeito de qualquer outra inserção que tolamente, acreditemos possa favorece-la.
Quando por breves instante, somos capazes de nos permitir observar um simples e precioso respirar, sentindo o ar penetrar em nós, sentimos a vida que nada mais é que o contínuo nascer de Jesus que por sua vez é a bendita sensação de não estamos sozinhos, garantindo-nos a certeza absoluta de que somos uma ciência exata, uma máquina perfeita e tudo nos é possível, inclusive, ser pleno e feliz.
BOM DIA!
Regina Carvalho- 25.12.2024 Itaparica
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