Nem mesmo o amor à primeira vista, já que acredito existir maturando na mente, um ideal a ser encontrado e que as circunstâncias de um específico momento, materializa o que era apenas, idealizado.
Portanto, somos o que somos através de um somatório de experiências adquiridas desde a gestação, onde além dos alimentos, também ingerimos as emoções oferecidas pela genitora e que se estabelecem em maior ou menor potência, através das experiências assimiladas após, o nascimento, não descartando as heranças genéticas que se apresentam expressivas, logo nos primeiros meses de convivência com o tudo mais que se apresente.
Portanto, nada é como um estalar de dedos eximindo um específico fator como determinante para esta ou aquela postura, assim, como atribuir culpas a um único fator como responsável pelo nosso sucesso, alegria, tristeza, felicidade, fracasso, como as religiões nos induzem, colocando o Diabo como responsável pelos descaminhos e Deus como o determinante do tudo de bom em nossas vidas, detonando os nossos empenhos pessoais em qualquer maior responsabilidade de nosso sucesso ou fracasso no aqui agora e principalmente do nosso futuro.
Todavia, estabelecer critérios avaliativos sobre o que é bom ou mal, sucesso ou fracasso em relação a cada indivíduo específico, sem que haja a inserção do já estabelecido nas convenções sociais, provavelmente, seja a ciência mais difícil e complicada, já que as mesmas são genéricas e o ser humano é individual.
Primeiro passo para se compreender o emaranhado de distorções que mapeiam as relações humanas.
Sou o que sou, você é o que é e para tanto, precisaremos de compreensão mútua para que possamos conviver, estabelecendo novos critérios, onde as partes envolvidas se sintam confortáveis e menos invadidas em suas originais formas, que afinal, sempre estarão presente em pensamentos e emoções.
Coisa de doido!!!
Regina Carvalho- 3.12.2024 Itaparica
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