Nesta manhã de dezembro, quase beirando outra virada de ano, percebo-me ainda com muitos dos velhos sonhos, desejando realiza-los como uma adolescente, sequer dando espaço para a realidade que ostenta uma senhora e isto é simplesmente, maravilhoso.
E aí, como uma sempre cronista da vida, mas, principalmente das emoções humanas, cá estou mais uma vez, escutando a fantástica obra de Waldir Azevedo e dela, sendo inspirada ao reconhecimento da grandeza da obra de Deus em nós, seres humanos, independentemente dos horrores das guerras e das mazela humanas, insistentemente mostradas pelas muitas mídias e que, são criadas e promovidas por este mesmo ser.
Inevitavelmente, reconheço que somos induzidos maciçamente a crermos que ninguém presta e isto , é um desastroso engano que nos priva sistematicamente da apreciação do belo, do justo e do amoroso que se expressa apenas, com o brilho do genuíno, presente geralmente, bem ao nosso lado, ao alcance de nossos olhos, ouvidos e sensibilidade.
Penso que atualmente a exposição do mal, seja a maior e mais contagiante forma de distorção da mente humana, induzindo-nos a indiferença e consequente banalização do mais perfeito milagre que é o combo das emoções contido na junção dos sentidos, mente e alma.
Por ter esta consciência incrustrada em minha mente desde sempre, fui descartando os valores sociais impostos e aos poucos, fui assimilado e optando sem medos ou reservas pelo direcionamento da minha vocação para a exposição escrita ou falada, mas genuinamente sentida do amor, pai e mãe da gratidão pela vida recebida, sentimento único capaz de fazer brotar infinitos outros que agregam à vida, o bendito tudo de bom.
Bom dia se achando o mais bonito, saudável e agregador milagre de Deus.
Regina Carvalho- 10.12.2024 Itaparica
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