A cada amanhecer uma sempre maravilha se descortina diante de mim, como se a vida estivesse sempre preparando prendas para me surpreender, no desejo incansável em me ver sorrir de felicidade.
E nesta, ao abrir o notebook, meus dedinhos esbarraram em alguma tecla e esta, deixou aparecer uma foto de uma linda mulher, cujo talento, beleza e simpatia, encantou inúmeras noites de boemia de minha juventude ao lado de meu Roberto, nas boates cariocas, em uma época em que viver a alegria, parecia ser o princípio básico de cada pessoa, mesmo em meio a problemas que, afinal, quem não os tinha...
Ainda me lembro da sua presença de palco, do veludo de sua voz e da leveza de seu sorriso. E que repertório!!!
Revê-la aos 90 anos cantando, levando seu público sempre fiel a lotar um teatro para aplaudi-la, leva-me a pensar em minha própria vida e é ter a certeza que não ter aberto mão da liberdade, fez toda a diferença e que tudo valeu a pena, sem tirar nem pôr, porque afinal, confesso que vivi o melhor que a vida podia oferecer, livre, leve e solta como meus pássaros e minhas borboletas, ganhando infinitamente, mais que perdendo.
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