As pessoas em sua maioria falam em democracia e cidadania, mas geralmente, não sabem exatamente os seus conceitos e aí, por todo o tempo, praticam exatamente uma forma de negação a isso, numa incoerência absolutamente sem sentido.
Nos períodos eleitorais as distorções se acentuam, deixando à mostra todo o desconhecimento sobre o único real meio de se escapulir
da continuação doentia desta simbiose social, em que o povo se curva ao comando
de uma elite política escravizadora, que mantém no ostracismo os direitos, numa
cobrança massacrante dos apenas deveres.
A mistura do atavismo
cultural e a constante pressão em relação a sobrevivência, força e dobra
joelhos e sufoca a mínima noção de soberania pessoal, transformando cada
criatura, numa apenas servidora das bandejas de um banquete, onde jamais terá o
direito sequer de provar que não sejam os farelos das sobras, como favores de
uma corte nababescas dos Paços Municipais.
E quanto mais afastados de uma formação educacional formal,
mais desaparecem as possibilidades de acesso aos esclarecimentos em relação ao
entendimento que as chaves que poderiam abrir as correntes do obscurantismo, se
encontram em suas próprias mãos que é o bendito voto, do qual, dependem os
carrasco do poder.
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