segunda-feira, 4 de maio de 2020

POVINHO NONSENSE.



O domingo amanheceu ensolarado e isso é uma maravilha, todavia, não significa que possamos relaxar no nosso “lockdown”, afinal, sem uma task force, acabaremos mergulhados no desespero em que se encontram a Itália, a Espanha e tantos outros locais deste mundo, onde o Codiv 19 marca presença.
Perceberam o chique das novas palavras que no momento circulam livremente nos diálogos nossos de cada dia em detrimento de um português cada vez mais esculhambado, já que somos totalmente analfabetos quanto a nossa própria língua, trocando alhos por bugalhos expressivamente, ofendendo sem dó ou qualquer piedade o mais curto e singelo texto ou discurso?
Mas aprendemos rapidinho a nos expressar em inglês, porque, afinal, é chique e nos faz parecer o que jamais fomos, ou seja, um povo medianamente letrado.
Passamos um aperto miserável, precisando recorrer ao google ou a um dicionário qualquer, quando precisamos adentrar nos meandros de nossos computadores, porque tudo está redigido em inglês, mostrando que o separatismo começa e se alastra por todo o tempo, num desprezo pelo o nosso bendito português, que de tão complexo, se torna menosprezado.
Somos verdadeiramente um povinho esquisito, repleto de modismos e cópias dos alheios e muito pouco respeitoso com o que lhe pertence, e isso, pode ser observado nos menores detalhes que na realidade são os fundamentais, esquecendo-nos da prioridade máxima que é a vida, mas que se torna irrelevante, frente a qualquer outro interesse que nos pareça mais apelativo, como por exemplo, não  respeitar um difícil, mas absolutamente necessário, confinamento, apesar de achar fantástico o lockdown, falado no jornal Nacional.
Na realidade, somos um povo abestalhado que não sabe diferenciar, mé do pé, mas que com uns trocados no banco nos sentimos Rei e sem ele, nos alucinamos atrás de qualquer trio elétrico, numa espiral de loucuras, fazendo a felicidade dos espertos, sempre prontos a se darem bem, com a nossa estrondosa stupidity.
Mas falamos inglês, ok, my brother?


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