O domingo
amanheceu ensolarado e isso é uma maravilha, todavia, não significa que
possamos relaxar no nosso “lockdown”, afinal, sem uma task force, acabaremos
mergulhados no desespero em que se encontram a Itália, a Espanha e tantos
outros locais deste mundo, onde o Codiv 19 marca presença.
Perceberam o
chique das novas palavras que no momento circulam livremente nos diálogos
nossos de cada dia em detrimento de um português cada vez mais esculhambado, já
que somos totalmente analfabetos quanto a nossa própria língua, trocando alhos
por bugalhos expressivamente, ofendendo sem dó ou qualquer piedade o mais curto
e singelo texto ou discurso?
Mas
aprendemos rapidinho a nos expressar em inglês, porque, afinal, é chique e nos
faz parecer o que jamais fomos, ou seja, um povo medianamente letrado.
Passamos um
aperto miserável, precisando recorrer ao google ou a um dicionário qualquer,
quando precisamos adentrar nos meandros de nossos computadores, porque tudo
está redigido em inglês, mostrando que o separatismo começa e se alastra por
todo o tempo, num desprezo pelo o nosso bendito português, que de tão complexo,
se torna menosprezado.
Somos
verdadeiramente um povinho esquisito, repleto de modismos e cópias dos alheios
e muito pouco respeitoso com o que lhe pertence, e isso, pode ser observado nos
menores detalhes que na realidade são os fundamentais, esquecendo-nos da prioridade
máxima que é a vida, mas que se torna irrelevante, frente a qualquer outro
interesse que nos pareça mais apelativo, como por exemplo, não respeitar um difícil, mas absolutamente
necessário, confinamento, apesar de achar fantástico o lockdown, falado no
jornal Nacional.
Na
realidade, somos um povo abestalhado que não sabe diferenciar, mé do pé, mas
que com uns trocados no banco nos sentimos Rei e sem ele, nos alucinamos atrás
de qualquer trio elétrico, numa espiral de loucuras, fazendo a felicidade dos
espertos, sempre prontos a se darem bem, com a nossa estrondosa stupidity.
Mas falamos
inglês, ok, my brother?
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