sábado, 16 de maio de 2020

DESFILE MENTAL



O dia acaba de amanhecer e há muito já estou no computador na companhia de outras corujinhas madrugadoras, não é mesmo, Regina Lima, Izildinha Pitta e David Wesley?
Neste instante, também recebo a companhia dos pássaros que em bando e fazendo uma tremenda algazarra, disputam o pedaço de mamão que deixei para eles, já que com tanta chuva, o café da manhã deles anda fraquinho, sem as costumeiras frutas espalhadas pelo quintal.
Hoje é aniversário de minha filha e já deixei uma mensagem amorosa para ela e entre estas atividades, é claro que escrever minhas crônicas, eu não poderia esquecer e aí, penso que apesar de ter se passado décadas dos nascimentos de meus filhos, ainda os vejo como as minhas crianças que se muitos trabalhos me deram, também preencheram minha vida de satisfações.
Penso em seus nascimentos, nos primeiros banhos, nas intermináveis trocas de fraldas, nos primeiros passinhos, nas primeiras febres, nos primeiros tombos e nos infinitos momentos do cotidiano em que a dedicação e o imenso amor, comandaram a minha vida, aliás, as nossas vidas, pois, o meu Roberto sempre foi um grande parceiro, mesmo em uma época em que não era comum os maridos dividirem tarefas com suas mulheres.
Mais adiante, também fomos juntos aprendendo a conviver com o natural afastamento dos filhos nas suas adolescências, seus primeiros amores, suas primeiras decepções e por aí, o tempo foi passando e hoje, vendo-os com as idades que tínhamos, quando de  seus nascimentos, sorrio de satisfação, agradecendo a Deus e as energias benditas deste universo, por tê-los nos presenteado.
Neste instante, em que o amanhecer envia a sua esplêndida luz, ofereço a minha eterna gratidão pelo tudo de bom que tem sido a minha vida, tendo ao meu lado esta família linda que ao longo do tempo, cresceu com mais duas preciosidades, amores de meus amores, os baianinhos Marleide Reis e João Cardoso e juntos, seguimos nesta jornada de paz, lutas, sorrisos e muita união.
Nosso lema sempre foi o de “um por todos, todos por um”. Afinal, com a fraternidade sempre presente nas ações e intenções, não há como dar errado.




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