Não acredito
em mudanças radicais como se fosse possível a alguém, na prática, reformar o
quase destruído e estabelecer o nada realizado, tendo como recursos a limitação
do tempo de quatro anos, a burocracia pública, a incompetência que geralmente é
uma característica e a diversidade complexa das demandas de décadas.
Reservo ao
meu entendimento, tão somente, a capacidade de um alguém, muito bem
assessorado, imprimir um ritmo ininterrupto de reparos paralelos à novas
iniciativas.
Pensemos
nisto, antes de acreditarmos nos inesgotáveis pós de ouro, oferecidos pelos
candidatos em campanha ou de cobrarmos as promessas impossíveis de serem realizadas
pelos mesmos ao ser eleitos.
É preciso
que a gente aprenda a observar, analisar, para escolher com mais consciência
nossos gestores, para que não seja preciso, como quase sempre acontece, engolir
as frustrações dos engodos nos quais, nós mesmos, nos permitimos experimentar
com a nossa sempre insensatez cidadã.
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